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Laphroaig: A essência turfada de Islay em cada gole

Aninhada na costa acidentada de Islay, a destilaria Laphroaig é um farol para os amantes de whisky com um toque defumado inconfundível. Desde sua fundação em 1815 pelos irmãos fazendeiros Donald e Alexander Johnston, a Laphroaig trilhou um caminho único, marcado pela paixão, maestria e uma dose generosa de turfa.

Originalmente, a destilação surgiu como uma atividade mais lucrativa que a agricultura para os irmãos Johnston. Mal sabiam eles que estavam plantando as sementes de um legado que atravessaria séculos. A Laphroaig, cujo nome em gaélico significa “o belo buraco numa ampla baía”, sempre manteve uma forte ligação com sua terra natal, utilizando a rica turfa de Islay para dar vida a whiskies de caráter singular.

Ainda hoje, a Laphroaig preserva métodos tradicionais, como a utilização dos mesmos fornos onde trabalhadores secavam sua cevada já em 1840. Esse processo lento e cuidadoso de defumação a frio da cevada é o segredo por trás dos sabores alcatroados e defumados que tornaram a marca famosa mundialmente.

Antigo forno

Ao longo de sua história, a destilaria passou por diversas mãos, mas sempre manteve seu compromisso com a qualidade. Em 1994, um momento significativo: o Príncipe Charles concedeu o Royal Warrant à Laphroaig, um selo de reconhecimento da excelência de seus whiskies.

Com sete alambiques imponentes, a Laphroaig continua a produzir seus icônicos single malts, celebrando a herança e o caráter único que a tornaram uma lenda no mundo do whisky. Cada gole é uma viagem sensorial à costa selvagem de Islay, uma experiência inesquecível para quem aprecia um whisky com alma e história.

Os rótulos da Laphroaig: Uma jornada pelos sabores de Islay

A Laphroaig oferece uma gama de expressões que capturam a essência turfa da ilha de Islay, cada uma com suas nuances e características distintas. Entre seus principais rótulos, destacam-se:

Laphroaig 10 Year Old: Este é o rótulo de entrada para muitos, a personificação da Laphroaig. Envelhecido por 10 anos em barris de ex Bourbon, oferece um impacto imediato de turfa defumada, notas medicinais de iodo e um toque salgado de algas marinhas, seguido por uma surpreendente doçura no final. É um whisky robusto e inconfundível, que divide opiniões, mas conquista admiradores fervorosos.

Dentro da rica história da destilaria, o 10 Year Old se destaca como o whisky icônico.
É a expressão que estabeleceu o perfil de sabor pelo qual a Laphroaig é mundialmente reconhecida: uma explosão de turfa medicinal, notas oceânicas e um final surpreendentemente doce.

Este rótulo é a base de toda a linha e serve como ponto de referência para os apreciadores de Scotch whiskies defumados. Sua maturação completa em barris de ex Bourbon realça o caráter individual da destilaria, conferindo-lhe uma profundidade e intensidade que o tornaram um dos single malts mais premiados e amados da Escócia. O Laphroaig 10 Year Old não é apenas um whisky, é uma experiência sensorial que encapsula a alma da ilha de Islay.

Laphroaig Quarter Cask: Inspirado nas práticas de destilação do século XIX, este whisky passa um período de maturação final em barris menores de carvalho americano (quarter casks). Essa interação intensificada com a madeira resulta em um whisky mais picante e adocicado, com notas de coco e baunilha, mantendo a assinatura defumada da destilaria.

Laphroaig Lore: Um whisky sem idade definida que busca representar a essência da tradição da destilaria. É uma combinação de diversos lotes da destilaria, alguns envelhecidos em barris de Xerez e outros em barris de Bourbon, resultando em um sabor profundo e rico, com notas de turfa intensa, especiarias, chocolate amargo e um toque marítimo.

Laphroaig Select: Uma expressão mais acessível que combina whiskies de diferentes barris, incluindo quarter casks, PX casks (vinho espanhol Pedro Ximénez), Triple Wood e o próprio Laphroaig 10 Year Old. É um whisky equilibrado, com notas de turfa, doçura e um toque frutado.

Veja mais em: www.laphroaig.com
Instagram oficial: @laphroaig
Laphroaig Distillery
Port Ellen, Isle of Islay, Argyll & Bute
Escócia- United Kingdom

Hot Dog americano no Irajá

Vale muito uma visita para comer hot dogs no estilo americano 🇺🇸, o tamanho é honesto! Não é um dogão x-tudo que parece uma sanfona! Pão bom, salsicha da Berna e uma maionese saborosa. Para acompanhar, uma Heineken na temperatura certa para matar o calor que estava! Sentamos na mesinha da foto na frente da loja.

Adoro cachorro-quente que não seja feito com aquela salsicha convencional! Tenho minhas restrições em comer celulose e outras coisinhas mais que estão ali! Mas tirando minha frescura, que pode ser a sua também. Um pão com uma salsicha tipo Frankfurt ou Viena preparadas na chapa, ou levemente assadas, com um molho ou vinagrete ácido e azedo, com picles de pepino e mostarda! Essa é a receita ideal!

Cada um pode gostar do seu jeito, basta ter um pão e uma salsicha e os acompanhamentos ficam por sua conta ou de quem está fazendo para você!

Agora um pouco de história!

Da Alemanha ao Brasil, um Ícone Mundial!

Você sabia que o cachorro-quente, um dos lanches mais amados do mundo, tem uma história que remonta à Alemanha do século XV? 🇩🇪 A salsicha, sua estrela principal, surgiu em Frankfurt por volta de 1484! E o nome “hot dog”? Uma das versões diz que um açougueiro alemão, em 1852, batizou suas salsichas com o nome de seu cachorro Dachshund.

🇺🇸 Mas foi nos Estados Unidos que o cachorro-quente ganhou fama! Charles Feltman, um imigrante alemão, abriu um restaurante especializado em cachorros-quentes em Coney Island, Nova York, em 1867. O sucesso foi tanto que inspirou outros empreendedores, como Nathan Handwerker, que popularizou o lanche com preços acessíveis.

O cachorro-quente se tornou um fenômeno nacional nos EUA em 1904, durante a World’s Fair de St. Louis, e se espalhou pelo mundo, chegando ao Brasil em 1926. 🇧🇷 No Brasil, o cachorro-quente ganhou um toque especial, com ingredientes como o purê de batata.

Hoje, o hot dog é um lanche universal, com diversas variações. Seja com mostarda e ketchup, maionese e queijo, ou ingredientes mais elaborados, ele continua sendo um ícone da culinária popular, com uma história rica e saborosa que atravessa fronteiras e gerações.

#cachorroquente #hotdog #historiadocomida #culinaria #food #instafood #curiosidades #brasil #alemanha #estadosunidos

Luzes do Nova Aliança

Vista do bairro Nova Aliança / Ribeirão Preto

Quando cheguei em 1999, essa parte da cidade depois do RibeirãoShopping era um canavial, e à noite era uma escuridão só. Quem seguia para o longínquo distrito de Bonfim Paulista, o último ponto de civilização era o prédio da Unip e as poucas construções ao seu redor.

Se antes eram poucas luzes e pouco movimento, hoje a região pulsa com a expansão urbana. Os condomínios de alto padrão se multiplicam as margens da rodovia, e o que antes era distante se torna cada vez mais próximo.

Em primeiro plano prédio em frente ao parque das artes.

Quando o Novo Mercadão foi inaugurado, poucas luzes eram visíveis pelo bairro Nova Aliança, e poucos ousavam atravessar da Avenida Independência para a Presidente Vargas pela Lygia Latuf Salomão.

De onde tirei a foto, a rua Hudson. Eram só casas que, pelo menos nos últimos 40 anos, concentraram mansões e que agora gradualmente estão sendo convertidas em comércio ou demolidas.

Quando pensamos em nossa cidade e vemos a expansão urbana, as melhorias e a degradação dos espaços.

Fica uma pequena reflexão ao caminhar pela cidade.

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Pão de fermentação natural

“Debulhar o trigo.
Recolher cada bago do trigo.
Forjar no trigo o milagre do pão.
E se fartar de pão.”

A canção O Cio da Terra, composta por Milton Nascimento e com letra de Chico Buarque, foi lançada em 1977. Segundo Chico, é “uma canção de trabalho agrário” que Milton compôs inspirado no canto das mulheres camponesas na colheita do algodão do Vale do Rio Doce e traz uma conexão a um universo bem distinto do que vivemos hoje em dia. Ela fala de coisas básicas, de subsistência, de um conhecimento da terra e de seus elementos de uma maneira que nem pensamos atualmente.

Talvez essa conexão com o básico e a subsistência possa ser feita com atos simples, como cozinhar ou fazer um pão.

Pão pronto após 24 horas de fermentação – Foto: Marcelo Vesoloski

E fazer pão está enraizado na minha vida, sempre vi minha mãe fazendo pão em casa. Minha avó tinha um forno a lenha no fundo do quintal e compartilhava o uso com os vizinhos. Ela colocava lenha no forno, ateava o fogo e deixava a madeira queimar. Quando as brasas estavam vivas e o forno quente, era hora de colocar as assadeiras com o pão para assar. E assim iam chegando mais vizinhas com suas assadeiras retangulares com o pão sovado transpassando as bordas da forma, cobertos em panos de pratos brancos imaculados e às vezes profanados por bordados. Quando o pão estava assado, era hora de desenformar e recomeçar um novo ciclo, com mais lenha no forno e outra fornada estava prestes a começar.

A receita! Vamos lá, depois dos devaneios e lembranças nostálgicas da infância.

A receita do pão de fermentação natural da Gabi.

  • Ingredientes
  • 500g farinha de trigo;
  • 300ml água;
  • 150g Levain;
  • 10g sal.

O jeito que fazemos aqui em casa e aí, você faz como quiser, essa é minha sugestão.

1° Fazer autólise da farinha com a água. Misture a farinha com água em um recipiente e reserve por 1h.

2° Acrescentar o Levain e fazer uma leve sova para incorporar o fermento à massa.

3° Espalhar o sal e sovar mais um pouco para incorporar bem.

4° Deixar descansar por uma hora e fazer dobras na massa e deixar descansar por mais 1h. 

5° e 6° Repetir o 4º passo.

7° Acondicionar sua massa em um recipiente fechado por tampa ou um saco plástico e levar à geladeira por no mínimo 24h.

8° Esse monte de passos está parecendo uma maratona!

Vamos lá: foco! Aqueça o forno a 200 a 250 graus.
Você tem panela de ferro? Forno holandês? Não? Putz! Não entre em pânico! Uma panela de inox pelo menos? Alguma coisa com tampa que possa ir ao forno? Tá, imaginaremos que sim, você tenha algo. Bota esse dito cujo para esquentar no forno e prepara aquele papel especial da Dover pra não grudar na hora de assar!

9° Com o trem quente, tira do forno, coloca a massa lá dentro, corta com algo bem afiado para formar aquela pestana de responsa! Fecha a tampa! 

10° Colocar no forno e cozinhar essa massa por uns 30 minutos. Retire a tampa e deixe assar por mais 30 minutos a 180 graus, e depois é só deixar mais um pouquinho até o ponto de ficar com a casca na tonalidade de dourado pra queimadinho que você quiser.

11° Ô, coisa interminável! Tire o pão do forno e deixe esfriar em uma grade. Pode ser uma do próprio forno. Assim, o fundo do pão não fica úmido e molenga.

Agora é fazer um café e se fartar de pão.

PS. Não dará certo na 1°, 2° e 3° vez! Persista! Ou vai ali e compra um de alguém que faz ou assiste uns vídeos do YouTube.

Hibisco: Beleza Vibrante que Transcende o Jardim!

Descubra a flor de hibisco:

Cores vibrantes: Do vermelho intenso ao amarelo radiante, o hibisco encanta com sua paleta de cores que alegra qualquer ambiente.

Sabor inigualável: Um toque ácido e refrescante que transforma drinks e chás em experiências sensoriais únicas. ☕

Propriedades revitalizantes: Fonte de vitamina C e antioxidantes, o hibisco é um aliado da saúde e do bem-estar.

Versatilidade surpreendente: Ideal para chás, geleias, saladas, e até mesmo como ingrediente especial em drinks criativos!

#hibisco #flordehibisco #coresvibrantes #saborúnico #propriedadesrevitalizantes #mixologia #drinkscriativos #belezanatural #jardim#natureza #bemestar

Inspire-se e experimente a magia do hibisco! ✨

Dica: Combine o hibisco com frutas frescas, especiarias e outros ingredientes para criar drinks refrescantes e saborosos.

BEERTOUR BR

O Beertour BR é o nosso projeto para compartilhar onde já bebemos.
Eu tenho uma companheira inseparável de copo – a Gabi gosta de fotografar e beber e eu gosto de beber e não sair nas fotos, e assim resolvemos criar uma forma de tirar todo esse conteúdo do fundo do baú, sem frescuras, sem ficar analisando, pontuando e sendo chatos. Como na cerveja, procuramos sempre o lado bom, com essas cervejarias, bares, lojas, praças e afins será a mesma coisa! Se a visita foi legal, o ambiente for bacana, o espaço for inusitado, o atendimento for satisfatório e, principalmente, a cerveja for boa, vamos fazer um “post”!

Veja nossa página no Facebook (facebook.com/beertourbr) ou no o nosso perfil no Instagram  (instagram.com/beertourbr)

Sloppy Joe’s em Key West, EUA – https://sloppyjoes.com/

FACEBOOK – DUAS KOMBIS

Acesse no Facebook: Diário de duas kombis

De um tempo para cá fiquei obcecado com a ideia de ter uma Kombi. O motivo não importa! Mas eu sabia que queria uma!
A primeira está um pouco caidinha e precisa de muito trabalho e tempo para restaurar e fazer ficar legal, já a segunda está perfeita – era o carro do dia a dia de um senhor de 80 anos que comprou na “agência” em 1.977.

Kombi Extrema, modelo T1 produzida em 1.975

Crédito da foto: Gabi Benedini

Kombi Kofler, modelo T2 produzida em 1.977

BIERGARTEN

Planejamos em um guardanapo.

“Um lugar para se fazer amigos

Utilizando o conceito dos “Biergartens” e cervejarias da Alemanha, o Empório Biergarten desde o início promoveu o encontro das pessoas. Quando inaugurou no final de 2008, era apenas uma loja de cervejas, pequena, com alguns rótulos diferenciados, uma grande mesa central com capacidade para oito pessoas, e um atendimento primoroso.

A ideia de degustar cervejas especiais e fazer novos amigos encantou os frequentadores que começaram a entrar em um novo mundo, até então pouco conhecido pelos ribeirão-pretanos, e a desenvolver um paladar cervejeiro. “No início, éramos questionados por servirmos “cervejas quentes”. Com o passar do tempo, essa situação foi mudando — agora, acontece de acharem que as cervejas estão geladas demais. Isso demonstra o amadurecimento dos nossos clientes”, comenta Marcelo Vesoloski.

A primeira expansão aconteceu em maio de 2010, o espaço aumentou e começaram a servir cerveja na pressão, era o início de um novo formato.

Após três anos de intensa atividade o Empório Biergarten passou pela sua segunda expansão e inaugurou o novo espaço, o Biergarten Empório & Bar. Com a experiência acumulada agora o local passa a operar como um bar, com 10 torneiras de cervejas na pressão, uma carta de cervejas com mais de 350 rótulos, e uma cozinha com a culinária voltada para este universo tão vasto que é a harmonização.

Sem perder o charme da loja e com uma clientela fiel e ávida por novidades a casa foi se especializando e inovando, aprimorando um estreito relacionamento com os clientes que permitiu desenvolver a principal característica do Biergarten, as mesas comunitárias. “No Biergarten você pode chegar sozinho, isso não garante que você irá permanecer assim por muito tempo, não dividir uma conversa, uma cerveja com os frequentadores é quase impossível” constata Gabriela Benedini.

Com todo esse crescimento o Biergarten Empório & Bar não esqueceu sua vocação e continua investindo na cultura cervejeira para oferecer produtos que nunca antes foram servidos na cidade, seu repertório de cervejas ultrapassou o número de 2.000 rótulos comercializados. Hoje o espaço reúne os sabores de vários países como: Alemanha, Espanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, Irlanda, Escócia e inclusive o Brasil, com a presença da produção de bebidas artesanais.”

Texto extraído do site: emporiobiergarten.com.br