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Bem-vindos ao meu baú de memórias!

Aqui você encontrará um emaranhado de textos sobre carros, F1, bebidas, viagens e gastronomia, escritos em um tempo em que a internet ainda era jovem e inocente. Prepare-se para doses cavalares de nostalgia, pitadas de humor ácido e reflexões sobre a efemeridade da vida.

Lembra daquela época em que você passava horas navegando em blogs, devorando cada palavra e se imaginando ao volante de um carrão, desfrutando de uma BOA CERVEJA RARA ou explorando paisagens e lugares exóticos? Pois bem, este é o seu acumulador de conteúdo para uma volta a essa era dourada da blogosfera.

Tenha em mente que nem tudo aqui é factualmente preciso. Afinal, o tempo é implacável e algumas informações podem ter se tornado obsoletas. Mas não se preocupe, a intenção aqui não é doutrinar, mas sim divertir e provocar reflexões.

Então, prepare-se para uma viagem no tempo, recheada de blá blá blá, mas também de insights e boas risadas.
Lembre-se: no final das contas, tudo vai para o beleléu, então aproveite cada segundo!

Esse blogo é dedicado ao
Sr. Azdrubal Zualdo e Bartolomeu Baldolino Almandino Salestiano Vânio Joselito Esteniosvaldo Zelimar Valdério Narciso Ambrósio Cornelius Jovino Vantoir Lenaldo Serafim de Bragança e Bourbon Santos Delfino Navorski Celestino De Lima Costa Grande Sobrinho das Neves e Silva.


”As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminhos.”

Mario Quintana



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Este blog reflete uma visão de mundo entre 2004 e 2010, época em que o conteúdo foi escrito e publicado.

É possível que algumas informações estejam desatualizadas, ultrapasadas ou até mesmo contenham conteúdo considerado inadequado do ponto de vista político.>

Recomendo que você atualize as informações e as avalie criticamente, verificando se ainda são relevantes para você.

11.3.05 - Boate Azul: Uma jornada entre censura e sucesso no sertanejo raiz  

A melodia contagiante e a letra marcante de "Boate Azul" ecoam pelo universo sertanejo há décadas, mas poucos conhecem a história fascinante por trás desse clássico. Uma jornada que se entrelaça com a censura da Ditadura Militar brasileira e a paixão pela música sertaneja.

Composição:
Em 1963, o talentoso Benedito Seviero, em parceria com Aparecido Tomás de Oliveira, deu vida à canção. A inspiração? A boate "Blue Night" em Apucarana, Paraná, frequentada por ambos. A letra retrata a cena dos frequentadores embriagados após a proibição de uma apresentação musical devido à morte do Papa João XXIII.

Censura e espera:
Mas nem tudo foram flores. Em 1964, o regime militar silenciou "Boate Azul". A letra, considerada "subversiva" por mencionar a boate como um local de vícios e desordem, foi proibida de ser comercializada. A canção ficou guardada por 18 anos, aguardando pacientemente o fim da censura para poder ser lançada ao público.

Lançamento e sucesso:
Em 1982, a justiça prevaleceu. "Boate Azul" foi finalmente gravada pelo trio "Os Amantes do Luar" no álbum "Boate Azul". A espera valeu a pena: a canção conquistou o público instantaneamente, se tornando um dos maiores clássicos do sertanejo raiz. Sua letra marcante, melodia envolvente e ritmo contagiante a catapultaram para o sucesso.

Regravações e legado:
Desde então, "Boate Azul" ecoa pelas vozes de diversos artistas renomados do sertanejo, como Zeca Pagodinho, Chitãozinho & Xororó, Bruno & Marrone e muitos outros. A canção se tornou um hino do sertanejo raiz, presente em inúmeras coletâneas e shows do gênero.

Curiosidades:
A boate "Blue Night" se tornou famosa por causa da música, atraindo visitantes de diversas regiões para conhecer o local que inspirou a canção.
Em 2014, a cidade de Apucarana inaugurou uma estátua em homenagem a Benedito Seviero, reconhecendo sua importância para a cultura local e a história da música sertaneja.

Letra da música:

(Refrão)
Boate Azul, farol da noite
Onde a tristeza se transforma em folia
Boate Azul, point de encontro
Dos corações que se entregam à alegria

(Verso 1)
No salão, luzes piscam sem parar
E a multidão se agita ao som do violão
O garçom serve a bebida a vapor
E o clima esquenta no ritmo da canção

(Refrão)
Boate Azul, farol da noite
Onde a tristeza se transforma em folia
Boate Azul, point de encontro
Dos corações que se entregam à alegria

(Verso 2)
Casal apaixonado dança coladinho
Enquanto outros se entregam ao batuquezinho
Risos e conversas se misturam no ar
E a noite se torna cada vez mais especial

(Refrão)
Boate Azul, farol da noite
Onde a tristeza se transforma em folia
Boate Azul, point de encontro
Dos corações que se entregam à alegria

(Ponte)
A madrugada chega devagar
Mas a festa não tem hora para acabar
A música ecoa pelo ar
E a alegria contagia quem está no lugar

(Refrão)
Boate Azul, farol da noite
Onde a tristeza se transforma em folia
Boate Azul, point de encontro
Dos corações que se entregam à alegria

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