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A lenda de Narciso, originada da superstição grega que associava a contemplação da própria imagem à má sorte, ostenta um simbolismo que a tornou uma das mais duradouras da mitologia grega.
A obra "Narciso", pintada pelo mestre barroco italiano Caravaggio entre 1597 e 1599, reside hoje na Galeria Nacional de Arte Antiga em Roma, encantando e intrigando os visitantes com sua profunda carga simbólica.
Atribuída a Caravaggio por Roberto Longhi em 1916, a pintura se destaca como uma das únicas obras do artista a abordar um tema da mitologia clássica, mergulhando na história de Narciso, um jovem belo que se apaixona por seu próprio reflexo, segundo o relato do poeta Ovídio em suas Metamorfoses.
A história de Narciso permeava a literatura da época, sendo recontada por autores como Dante e Petrarca, e era familiar aos círculos de colecionadores frequentados por Caravaggio, incluindo o cardeal Francesco Maria del Monte e o banqueiro Vincenzo Giustiniani. O amigo de Caravaggio, o poeta Giambattista Marino, inclusive, dedicou uma descrição à figura de Narciso.
Para o teórico renascentista Leon Battista Alberti, a história de Narciso era particularmente atraente aos artistas, pois "o inventor da pintura... foi Narciso... O que é a pintura senão o ato de abraçar, por meio da arte, a superfície da água?".
Na pintura, Caravaggio nos apresenta um pajem adolescente adornado por um elegante gibão de brocado, curvado sobre a água enquanto contempla seu reflexo distorcido. A melancolia e a solidão emanam da figura, aprisionada em um círculo com sua própria imagem, cercada pela escuridão, como se a única realidade existisse dentro desse loop de autocontemplação.
O crítico literário do século 16, Tommaso Stigliani, sintetiza o significado da obra ao afirmar que o mito de Narciso "demonstra claramente o fim infeliz daqueles que amam demais suas posses".
"Narciso" de Caravaggio transcende sua época, convidando-nos a uma profunda reflexão sobre o amor próprio, a vaidade e a natureza humana, temas tão relevantes hoje quanto em séculos passados. A obra nos confronta com a ilusão da perfeição e com o perigo de nos perdermos em nossa própria imagem, aprisionados em uma autocontemplação vazia.
Caravaggio nos convida a mergulhar no simbolismo rico e na técnica magistral da pintura, explorando a luz e a sombra, a distorção do reflexo e a melancolia da figura, para que possamos, como Narciso, contemplar nosso próprio reflexo e, quem sabe, encontrar a verdadeira beleza que reside em nosso interior.
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