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Bem-vindos ao meu baú de memórias!

Aqui você encontrará um emaranhado de textos sobre carros, F1, bebidas, viagens e gastronomia, escritos em um tempo em que a internet ainda era jovem e inocente. Prepare-se para doses cavalares de nostalgia, pitadas de humor ácido e reflexões sobre a efemeridade da vida.

Lembra daquela época em que você passava horas navegando em blogs, devorando cada palavra e se imaginando ao volante de um carrão, desfrutando de uma BOA CERVEJA RARA ou explorando paisagens e lugares exóticos? Pois bem, este é o seu acumulador de conteúdo para uma volta a essa era dourada da blogosfera.

Tenha em mente que nem tudo aqui é factualmente preciso. Afinal, o tempo é implacável e algumas informações podem ter se tornado obsoletas. Mas não se preocupe, a intenção aqui não é doutrinar, mas sim divertir e provocar reflexões.

Então, prepare-se para uma viagem no tempo, recheada de blá blá blá, mas também de insights e boas risadas.
Lembre-se: no final das contas, tudo vai para o beleléu, então aproveite cada segundo!

Esse blogo é dedicado ao
Sr. Azdrubal Zualdo e Bartolomeu Baldolino Almandino Salestiano Vânio Joselito Esteniosvaldo Zelimar Valdério Narciso Ambrósio Cornelius Jovino Vantoir Lenaldo Serafim de Bragança e Bourbon Santos Delfino Navorski Celestino De Lima Costa Grande Sobrinho das Neves e Silva.


”As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminhos.”

Mario Quintana



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Este blog reflete uma visão de mundo entre 2004 e 2010, época em que o conteúdo foi escrito e publicado.

É possível que algumas informações estejam desatualizadas, ultrapasadas ou até mesmo contenham conteúdo considerado inadequado do ponto de vista político.

Recomendo que você atualize as informações e as avalie criticamente, verificando se ainda são relevantes para você.

4.4.08 - A Canção do Expedicionário da FEB: Uma Melodia que Ecoa a Bravura Brasileira  

A Canção do Expedicionário: Uma Melodia que Ecoa a Bravura Brasileira

Mais do que uma simples canção, "A Canção do Expedicionário", também conhecida como Hino dos Pracinhas, é um marco na história da música brasileira. Seus acordes ecoam os bravos feitos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial, eternizando a bravura dos soldados que lutaram pela liberdade.

Uma Jornada Musical Através da História

Autores e Inspiração:

Letra: Olavo Bilac (1868-1927), um dos principais poetas do Parnasianismo brasileiro, eternizou a bravura dos expedicionários em versos marcantes.
Música: Jaime Tupiniassú (1884-1970), maestro e compositor pernambucano, compôs a melodia vibrante que embala a canção.

A letra, escrita em 1940, foi inspirada pela bravura dos soldados que se preparavam para partir para a Europa. Já a melodia, composta em 1943, foi escolhida em um concurso nacional para ser o hino oficial da FEB.

Estrutura e Significado: Uma Sinfonia de Patriotismo
Composta por três estrofes e um refrão, a canção é uma verdadeira sinfonia de patriotismo.

  • Estrofes: Cada estrofe retrata a bravura dos expedicionários, desde a partida do Brasil até o retorno vitorioso.
  • Refrão: Uma celebração da união e da esperança, ecoando o grito de guerra: "Senão, vergonha à nossa história!"
  • Linguagem: Palavras como "glória", "honra" e "sacrifício" transmitem a grandiosidade da missão.
  • Simbolismo: A cobra coral, presente na letra, simboliza a bravura e a astúcia do soldado brasileiro.
  • Impacto e Legado: Um Hino que Transcende o Tempo


"A Canção do Expedicionário" se tornou um símbolo da FEB e da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

Presença marcante:
É cantada com fervor em cerimônias militares e eventos patrióticos, emocionando gerações.
Inspiração atemporal: Sua mensagem de bravura, união e patriotismo continua inspirando novas gerações.

Curiosidades:
Uma Melodia que Encanta
A canção foi gravada por diversos artistas ao longo da história, como Carmen Miranda, Cauby Peixoto e Elis Regina, cada um imprimindo sua marca.
A melodia também conquistou o cinema e a televisão, sendo utilizada em trilhas sonoras de filmes e novelas.

Aqui está a letra da canção:

1ª estrofe

Você sabe de onde eu venho?
Você sabe de onde eu venho?
A glória do meu Brasil!
De terras longinquas, frias,
Venho coberto de cicatrizes,
Mas trago no peito a cruz
Brilhando como um farol.

2ª estrofe

Enfrentei o frio e a neve,
A metralhadora e a bomba,
Mas não perdi a fé, nem a garra,
Nem o amor pela minha terra.
Lutei com bravura e coragem,
Defendendo a nossa bandeira,
Ao lado dos nossos aliados,
Fizemos tremer a Alemanha.

3ª estrofe

Sou um expedicionário,
Um soldado brasileiro,
Voltei pra casa vitorioso,
Com a alma cheia de saudade
Daqueles que ficaram lá,
Lutando pela liberdade.

4ª estrofe

Que o povo brasileiro cante,
A glória da FEB,
Lute sempre pela paz,
Jamais se esqueça de nós,
Soldados da expedição,
Que lutamos pela Pátria!

Significado:A Canção do Expedicionário expressa o sentimento de patriotismo, saudade, e bravura dos soldados brasileiros. Ela destaca a participação do Brasil na guerra, a superação das dificuldades enfrentadas, e a vitória alcançada junto aos aliados.


Marcadores: Brasil, Francisco, João, Narciso, Paula, Pedro, Rafael

6.2.08 - Gladiatus Hero of Rome  

Em 2003, a THQ Nordic presenteou o mundo com Gladiatus: Herói de Roma, um épico jogo de ação e RPG que te leva à Roma antiga. Assuma o papel de um gladiador, condenado à morte por um crime que não cometeu. Lute pela sua liberdade na arena, enfrentando outros gladiadores, animais selvagens e até mesmo condenados à morte.

O sistema de combate em tempo real coloca em suas mãos o poder de espadas, escudos e habilidades devastadoras. Aprimore suas técnicas, suba de nível e desbloqueie novos equipamentos para se tornar o campeão da arena.

Conquiste fama e fortuna em uma jornada emocionante. Explore a Roma antiga, participe de torneios épicos e desvende os segredos por trás da sua condenação.

Gladiatus: Herói de Roma cativou jogadores com seu sistema de combate envolvente, ambientação histórica rica e gráficos 3D detalhados. Apesar de algumas críticas à repetitividade, o jogo se consolidou como um clássico para os amantes de ação e RPG.

Mergulhe na história de Gladiatus: Herói de Roma!

Marcadores: google, grega, Narciso, rei, roda, silver

6.3.07 - Cachaça Gabriela na cidade maravilhosa - Rio de Janeiro  

Gabriela: A cachaça artesanal que conquista o Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro, cidade que já ostenta beleza estonteante, agora ganha um toque ainda mais inspirador: a chegada da cachaça Gabriela. Nascida e criada no interior de São Paulo, em Ribeirão Preto, essa bebida artesanal orgânica promete conquistar o paladar carioca, mesmo após o Carnaval.

Do campo para a praia: um sabor autêntico
A Gabriela se destaca por seu frescor e leveza, características perfeitas para o clima praiano do Rio. Produzida com todo o cuidado, desde a plantação da cana-de-açúcar até o engarrafamento na fazenda do interior paulista, essa cachaça artesanal garante um sabor autêntico e inigualável.

Mais que uma simples cachaça: uma experiência sensorial
Para quem busca uma bebida sofisticada e saborosa, a Gabriela se apresenta como uma ótima opção. Pura e com um perfil sensorial único, ela não deixa nada a desejar em comparação a vodkas ou uísques de alta qualidade.

Duas nuances para diferentes paladares:
Armazenada em tonéis de madeira por pelo menos um ano, a Gabriela oferece duas opções para agradar diferentes paladares: a Gabriela Prata, armazenada em jequitibá-rosa, e a Gabriela Ouro, armazenada em amburana. Ambas as madeiras, assim como a cachaça e o próprio Rio de Janeiro, ostentam a genuinidade brasileira.

Onde encontrar a Gabriela no Rio:
Para os cariocas que desejam experimentar essa cachaça especial, a Gabriela já está disponível no Universo Orgânico, loja localizada no Leblon (Rua Conde de Bernadote, 26 - lojas 105 e 106, no andar térreo da galeria ao lado do Teatro do Leblon). Frequentada por artistas como Letícia Sabatella e Fábio Assunção, a loja se destaca por oferecer produtos naturais e orgânicos, tornando-se o local ideal para encontrar a Gabriela.

Conheça a Gabriela e celebre a brasilidade:
Para mais informações sobre essa cachaça artesanal premiada, acesse o site oficial: www.cachacagabriela.com.br. Descubra a Gabriela e celebre a riqueza da cultura brasileira em cada gole.

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29.1.07 - Narciso de Caravaggio: Uma Jornada Através do Reflexo

Narcissus by Caravaggio, Palazzo Barberini (Rome)

A lenda de Narciso, originada da superstição grega que associava a contemplação da própria imagem à má sorte, ostenta um simbolismo que a tornou uma das mais duradouras da mitologia grega.


A obra "Narciso", pintada pelo mestre barroco italiano Caravaggio entre 1597 e 1599, reside hoje na Galeria Nacional de Arte Antiga em Roma, encantando e intrigando os visitantes com sua profunda carga simbólica.

Atribuída a Caravaggio por Roberto Longhi em 1916, a pintura se destaca como uma das únicas obras do artista a abordar um tema da mitologia clássica, mergulhando na história de Narciso, um jovem belo que se apaixona por seu próprio reflexo, segundo o relato do poeta Ovídio em suas Metamorfoses.

A história de Narciso permeava a literatura da época, sendo recontada por autores como Dante e Petrarca, e era familiar aos círculos de colecionadores frequentados por Caravaggio, incluindo o cardeal Francesco Maria del Monte e o banqueiro Vincenzo Giustiniani. O amigo de Caravaggio, o poeta Giambattista Marino, inclusive, dedicou uma descrição à figura de Narciso.

Para o teórico renascentista Leon Battista Alberti, a história de Narciso era particularmente atraente aos artistas, pois "o inventor da pintura... foi Narciso... O que é a pintura senão o ato de abraçar, por meio da arte, a superfície da água?".

Na pintura, Caravaggio nos apresenta um pajem adolescente adornado por um elegante gibão de brocado, curvado sobre a água enquanto contempla seu reflexo distorcido. A melancolia e a solidão emanam da figura, aprisionada em um círculo com sua própria imagem, cercada pela escuridão, como se a única realidade existisse dentro desse loop de autocontemplação.

O crítico literário do século 16, Tommaso Stigliani, sintetiza o significado da obra ao afirmar que o mito de Narciso "demonstra claramente o fim infeliz daqueles que amam demais suas posses".

"Narciso" de Caravaggio transcende sua época, convidando-nos a uma profunda reflexão sobre o amor próprio, a vaidade e a natureza humana, temas tão relevantes hoje quanto em séculos passados. A obra nos confronta com a ilusão da perfeição e com o perigo de nos perdermos em nossa própria imagem, aprisionados em uma autocontemplação vazia.

Caravaggio nos convida a mergulhar no simbolismo rico e na técnica magistral da pintura, explorando a luz e a sombra, a distorção do reflexo e a melancolia da figura, para que possamos, como Narciso, contemplar nosso próprio reflexo e, quem sabe, encontrar a verdadeira beleza que reside em nosso interior.

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