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Blog da Gabi ;)

Divagações, citações, fotos, livros e viagens. Amigos, família, planos, projetos, música. Opinião, conversa pra jogar fora, vontade de escrever.


31.5.08

A Tenda Vermelha � ficção de outra época

O livro A Tenda Vermelha, de Anita Diamant, foi diferente do que eu esperava. Segundo as cr�ticas que li antes de l�-lo, a hist�ria seria da irm� de Josó, contando a hist�ria da B�blia, pela visão de uma mulher.

Dinah, filha de Jac�, a protagonista do livro, que come�a como observadora e termina como personagem principal, conta como eram os costumes em uma época em que as fam�lias eram praticamente n�mades no deserto. Quando viviam em tribos e os homens tinham v�rias esposas. Mas Josó, seu irmão, não � o mesmo Josó de Maria, mãe de Jesus (e � isso que você espera quase que o livro todo para descobrir, e foi assim que me decepcionei com ele).

Foi dessa forma que ela teve quatro mães, todas irm�s. E mais do que a trama em si, que acaba por mostrar o que acontece sempre � a gan�ncia que surge, quando h� maiores possibilidades de melhor de vida �, o que ficou do livro, foi a for�a e a dignidade que uma mãe, mesmo que seja de longe, pode dar a seus filhos.


Bom para conhecer costumes diferentes. Ela, nascida em Cana�, acaba vivendo no Egito e v� as diferen�as de considerações que existem entre os dois mundos: no Egito, as mulheres tinham tanto poder quanto os homens, sentando-se ao lado deles nas refeições, que demonstravam carinho por elas. Na cultura canan�ia, as mulheres eram inferiores (mesmo que na verdade sempre influenciassem seus maridos) e sempre tinham que estar atrês dos homens.

Bom livro. Com �cenasó fortes de sexo, de adoração a v�rios deuses e ainda de assassinatos frios e calculados. Realmente uma forma de mostrar a �vida pag� daquela época, anterior � hist�ria de Jesus, filho de Deus. Mas eu esperava mais.

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5 Comentários:

Blogger Geli said...

BOM,gabi...so posso crer que vc nao gostou do livro pq nao tem idade pra compreender as coisas simples da vida...ou melhor dizemdo,que a vida em si,eh uma coisa simples..e foi na simplicidade deesse livro,de dinah,e da sua historia,que eu me encontrei..que eu encontrei minha propia vida..meu propio eu,por assim dizer..estamos sempre correndo atras de algo grandioso,maior do que a propia vida,mas nao nos damos conta que a vida eh uma coisa simples..e que no final de tudo,oq realmente importa,eh o legado que deixamos a nossos filhos e tudo que fizemos por eles..beijoss

20/7/08 15:26  
Anonymous Anônimo said...

Oi Gabi
Tenho 40 anos e concordo plenamente com a sua opinião.
Esperava mais do livro, sou evang�lica e acreditava que ele descrevesse um pouco melhor os costumes cristãos e não o cotidiano pagão j� conhecido e amplamente divulgado em outros livros.
Abraços

7/3/09 00:52  
Anonymous Aparecida said...

Simplesmente achei o livro maravilhoso! Desculpem-me amigas Anonima e Gabi, mas acho que vcs não entenderam bem, talvez por falta de conhecimento anterior da biblia.
Senão vejamos:
Labão, Jac�, Esa� e a propria Dinah estão no ANTIGO TESTAMENTO e portanto antes do Advento do CRISTO; portanto sequer existia cristianismo quanto mais costumes cristãos.
Pelo mesmo motivo não poderia referir-se a Josó marido de Maria e pai adotivo de Jesus, mas sim �quele Josó que interpretou o sonho do farao aquele das setes vacas magras etc....
A proposito sou catélica

20/7/09 23:55  
Anonymous Maj� said...

Simplesmente maravilhoso...este livro � de uma profunda beleza e sensibilidade; relatos �ntimos de mulheres fortes, belas, sensóveis, inteligentes...enfim um livro atemporal...H�, como � bom ler um livro, que a cada p�gina um mundo de emoções afloram dentro de você.
A leitura � maravilhosa, justamente por n�s proporcionar a liberdade de voar junto com as palavras...Maj� Zarandieta.

21/12/09 10:06  
Blogger beatrix elias said...

Achei fantastico esta obra, sou evang�lica mas não posso negar que o paganismo era muito intenso nesta época , e o livro pede um conhecimento biblico mais aprofundado por parte do leitor.A autora foi muito feliz compartilhando o cotidiano destas mulheres misturando ficção e o realismo de suas culturas e de suas hist�rias. não � não só uma leitura maravilhosa mas tambem um pesquisa etno cultural.Brilhante o texto e o enredo.

31/1/10 19:53  

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