Blog da Gabi ;)

Divagações, citações, fotos, livros e viagens. Amigos, família, planos, projetos, música. Opinião, conversa pra jogar fora, vontade de escrever.


30.4.08

Sabedoria popular � e certa

"Viver de acordo com as expectativas dos outros � suic�dio."
(Anônimo)

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23.4.08

Um cartão postal de Anne Frank

Novidades de uma hist�ria antiga.

O diretor de uma escola holandesa encontrou um cartão de Natal assinado por Anne Frank. O an�ncio da descoberta foi feito nesta quarta-feira, pela Fundação Anne Frank, em Amsterdam.

O cartão havia sido enviado de Aachen, no oeste da Alemanha, onde a jovem vivia em 1937. Ele era endera�ado a uma de suas amigas, Sanne Ledermann. O texto no cartão diz Viel Gl�ck im neuen Jahr � "muita sorte no Ano Novo".

Leia a �ntegra aqui.

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Mussarela ou mu�arela?

Eu falo: bar sempre � cultura.

Ontem, em mais uma dessas discussóes "acirradas" no balcão do Cervejarium, come�amos a nos questionar sobre as dificuldades de se falar e escrever corretamente a l�ngua portuguesa.

Tudo comeãou porque as figurinhas carimbadas que encontramos sempre no comeão da semana no bar � dois estudantes/ pesquisadores profissionais da USP
estavam ali, entre uma cerveja e outra, fazendo uma pequena arte na lousa para a divulgação das novidades do card�pio.

Ele escreveu pulenta. Eu tive que corrigir (esse meu mau h�bito j� me pregou algumas pe�as...): "� pOlenta. Com O". E então ele, depois de corrigir seu erro, me contou sobre o costume de ler muitos textos em ingl�s (por causa de suas pesquisas) e que, muitas vezes, enxerga erros em textos em ingl�s que não consegue detectar nos textos do nosso querido portugu�s.

E então veio a p�rola. Uma dica importantíssima e que eu A M E I : para escrever os seus textos cient�ficos e não correr riscos de escrever palavras erroneamente como, por exemplo, "ãons carregadamente de energia" (sei l�! Algo assim), ele tem uma "arma secreta".

Carregadamente não existe. Pensando com calma, d� realmente pra perceber que a palavra � estranha. Mas, e mussarela? Ou mu�arela? Ou muzarela? Como você acha que se escreve corretamente?

E agora, vou mostrar a p�rola VOLP - Vocabul�rio Ortogr�fico da L�ngua Portuguesa que ele me apresentou. Note bem: não � dicion�rio. � vocabul�rio. Feito e atualizado a cada dois anos pela Academia Brasileira de Letras. Um charme!

Vai me dizer que você conhecia?
Bem... Eu não. E AMEI a dica. E também foi l� que eu realmente descobri que mu�arela � com � ou com Z
muzarela. Porque vem do italiano mozarela.

Realmente, o portugu�s � complexo. Mas � LINDO! E quando acontecem descobertas como essa pra mim, sobre a l�ngua, eu fico mais apaixonada ainda por ela!

Ai, ai...

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Servião de utilidade p�blica

Pra quem não sabe, � bom saber:


Agora em São Paulo � assim: 30% do ICMS recolhido pelo estabelecimento comercial ser� devolvido ao consumidor. Isso vai reduzir a carga tribut�ria individual dos cidadãos. O Governo do Estado de São Paulo instituiu a lei que criou o Programa de Est�mulo � Cidadania Fiscal e implantou o projeto da Nota Fiscal Paulista desde 1� de outubro 2007.
O projeto da Nota Fiscal Paulista devolve dinheiro para os consumidores. Ele � um incentivo para que os cidadãos que adquirem mercadorias exijam do estabelecimento comercial o documento fiscal. Os consumidores identificados pelo CPF ou CNPJ no momento da compra vão receber cr�ditos e ainda vão se habilitar a concorrer a pr�mios. O objetivo � incentivar nos cidadãos o h�bito de exigir a nota ou o cupom fiscal.

1. Em cada compra, o consumidor informa seu CPF/CNPJ e solicita sua Nota Fiscal/Cupom Fiscal ou Nota Fiscal on-line.
2. O vendedor registra o CPF/CNPJ do comprador. Ele emite o Cupom Fiscal, a Nota Fiscal tradicional ou gera, no site, a Nota on-line.

3. Ap�s o recolhimento do ICMS pelo estabelecimento, a Secretaria da Fazenda creditar� ao consumidor a parcela do imposto a que ele tem direito, proporcional ao valor da compra.
4. O cr�dito poder�, dentro de cinco anos, ser utilizado para reduzir o valor do d�bito do IPVA, transferido para a conta corrente, poupan�a, creditado em cartão de cr�dito, transferido para outra pessoa ou devolvido em pr�mios.

A gente paga tanto imposto... Essa � uma maneira de recuperar um pouquinho, n�? E ainda fazer com que todos paguem seus impostos. (Quem sabe arrecadando mais, o governo não diminui um pouco a carga? E eu acredito em Papai Noel também.)

além desse presente que � a Nota Fiscal Paulista, também ganhei outro h� pouco tempo, bem no estilo "presente de grego": 128,3% de ICMS de substituição deve ser pago pelo nosso produto. E esse imposto � v�lido só para o Estado de São Paulo. T� vendo de onde vir� o desconto do cidadão? De mais impostos que as empresas estão pagando e que não são divulgados.

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21.4.08

Feriadão chuvoso

sóbado, domingo e segunda-feira com muita chuva.
O que me levou a passar praticamente o tempo todo esticada no sof�. Lendo, bordando, pensando, sentindo...

Ontem, depois da baladinha que fizemos, por volta da 1h da manh�, voltando pra casa, vimos na estrada toda a grama branquinha, as �rvores, as folhas. Tudo que era verde ficou branquinho com o orvalho e a n�voa que tivemos depois que a chuva deu uma pequena tr�gua.

Ser� que "La Ni�a" vai mudar tanto o tempo que chegaremos a ter neve? V� ilusão...
Mas hoje t� um friozinho delicioso para uma fondue e vinho...

(Por enquanto, vou voltar pro sof�!)

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Festa no parque


Na comemoração do aniversário da L�via � 9 anos j�! �, eu com meus dois sobrinhos: a aniversariante e o Hugo, que também j� tem 5 anos!

Fiquei pra titia mesmo. Com muito orgulho! ;)

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18.4.08

No Dia do Trabalho, muito samba pra todo mundo

No dia 1� de maio, todos os trabalhadores merecem um pouco de descanso e diversão. E seguindo este lema, a Comunidade Samba da Vela decidiu antecipar a festa de todos os trabalhadores para o dia 28 de abril. A partir das 20h30, a Casa de Cultura de Santo Amaro e seus fundadores irão receber os amantes do samba para uma noite de muita música e alegria.

Toda semana, mais de 300 pessoas acompanham as rodas de samba sob a chama de uma vela acesa � branca, rosa ou azul, que são as cores da Comunidade � e o samba só termina quando a vela se apaga, por volta das 23h. No in�cio, o samba não tinha hora para acabar, o que atrapalhava a rotina de trabalho do dia seguinte, assim, decidiu-se pelo uso da vela, que funciona como um despertador (apontando o in�cio e o fim do culto ao samba).

Tema comum nas músicas da Comunidade, as canções destacam a vida dura do trabalhador brasileiro. Para muitos, o samba atua como uma v�lvula de escape para os problemas do dia a dia. Dentre as canções que abordam o tema trabalho, estão �Novo Amanhecer� (Maur�lio de Oliveira/ Magnu de Sousa) e �Cesteiro Seresteiro� (Samuel Queiroz/Marquinho Diku�), ambas estão no caderno de músicas deste m�s (a cada dois meses � lan�ado um caderno com as melhores canções escolhidas pela comunidade), que traz em sua capa o grupo paulista, Quinteto em Branco e Preto.

Tudo acontece com muito respeito. Durante as rodas não se pode comer, nem beber, nem fumar. Crian�as de todas as idades freq�entam a Casa e, de acordo com os fundadores, quem vai ao Samba da Vela, vai por amor ao verdadeiro samba de raiz. No final, uma deliciosa sopa preparada pelo cozinheiro Oliveira � servida a todos. Do lado de fora, � claro!

Desde 2000, a Comunidade realiza toda segunda-feira, a partir das 20h30, uma roda de samba na Casa de Cultura de Santo Amaro. Fundada por Maur�lio de Oliveira, Magnu Sousó, Chapinha e Paq�era, a id�ia � dar oportunidade a novos compositores, para que eles possam ter um lugar onde mostrar suas músicas ao p�blico.

Servião
DIA DO TRABALHO NO SAMBA DA VELA
Casa de Cultura de Santo Amaro
LOCAL| Pra�a Francisco Ferreira Lopes, 434 - São Paulo - SP
HOR�RIO| A partir das 20h30.
DATA| 28/04

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Sua vida, sua escolha

Nascestes no lar que precisavas. Vestistes o corpo f�sico que merecias. Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas. Teu ambiente de trabalho � o que elegestes espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são as almas que atra�stes, com tua pr�pria afinidade. Portanto, teu destino est� constantemente sob teu controle. Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a exist�ncia. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes... São as fontes de atração e repulsão na tua jornada de viv�ncia. não reclames nem te fa�as de v�tima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudan�a est� em tuas mãos. Reprograme tua meta, busque o bem e viver�s melhor. Embora ningu�m possa voltar atrês e fazer um novo comeão, qualquer um pode come�ar agora a fazer um novo fim. CHICO XAVIER

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Semaninha em ponto cruz - �ltima parte

Da sórie, "Minha semaninha em ponto-cruz", os �ltimos três dias de bordados (que claro, levaram meses para serem feitos).

Meus peixes, coelhos e tartarugas não t�m nomes � não sou muito boa com animais de estimação... Mesmo que sejam bordados.

Para ver as imagens ampliadas, clique sobre elas. Para ver os panos de prato anteriores, clique aqui (domingo e segunda) e aqui (ter�a e quarta).










Pra finalizar, clique sobre o �ltimo quadrinho e veja como fazer o ponto ajur (para fazer a bainha como a dos meus panos-de-prato).

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17.4.08

Seja l� o que for, arrisque

Dante não gostava dos que não se arriscam na vida. Chamava-os de Neutros. Eles ficam na porta do Inferno, sem entrar. "Quem são esses que berram assim?", pergunta Dante a Virg�lio, n'A Divina Com�dia.

"A este m�sero estado
Estão condenadas as almas desalentadas de todos os
que viveram sem inf�mia e sem louvor

[...]

Deles no mundo não fica mem�ria:
são desdenhados pela miseric�rdia divina e pela
justi�a, não nos ocupemos deles, olha-os e passa".

Os Neutros sequer t�m direito ao Inferno, muito menos ao Para�so. Estão em lugar nenhum. De tão deslembrados, chegam a invejar os que ganharão a atenção dos supl�cios infernais.

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Nova onda



Nouvelle Vague em franc�s quer dizer "nova onda". E a "banda" Nouvelle Vague � um coletivo musical franc�s arranjado por Marc Collin e por Olivier Libaux. O nome deles � um jogo de palavras, referindo-se simultaneamente � "francesidade" deles, ao movimento art�stico do cinema franc�s Nouvelle Vague, dos anos 60, � fonte de suas canções (todas são covers de músicas punk e new wave dos anos 80) e ao uso do estilo Bossa nova, também dos anos 60.

Normalmente são mulheres que cantam, sempre músicas que não tenham a ver com o que normalmente cantam. São regravações de outros estilos, com releituras do material.

Dica MARAVILHOSA de uma amiga que foi ao show do coletivo na semana passada.
Eu estava precisando de uma "nova onda" na minha vida...
Valeu, Carol! ;)

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Crúnica de Amor

Ningu�m ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem. Caso contr�rio, os honestos, os simp�ticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo � porta. O amor não � chegado a fazer contas, não obedece a razão.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ningu�m ama outra pessoa porque ela � educada, veste-se bem e � f� do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mist�rio, pela paz que o outro lhe d�, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

você ama aquela petulante. você escreveu d�zias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no �dio vocês combinam. Então?

Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela � mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no arm�rio. Ele não emplaca uma semana nos empregos, est� sempre duro, e � meio galinha. Ele não tem a menor vocação para pr�ncipe encantado, e ainda assim você não consegue despach�-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

não me pergunte. você � inteligente. L� livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes os irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa com�dia rom�ntica também tem o seu valor.

� bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto � imbatével. você tem bom humor, não pega no p� de ningu�m e adora sexo. Com um curr�culo desse, criatura, por que diabo est� sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matem�tica: Eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

não funciona assim.

Amar não requer conhecimento pr�vio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefin�vel. Honestos existem aos milhares, generosos tem �s pencas, bons motoristas e bons pais de fam�lia, t� assim, �!

Mas ningu�m consegue ser do jeito que o amor da sua vida �!

Roberto Freire

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16.4.08

Semaninha em ponto cruz - Mais dois dias

Continuando a semaninha de ponto cruz. Mais dois dias bordados, com porquinhos e minhas preferidas: as vaquinhas com nomes escolhidos a dedo.

Os porquinhos são sem-nome, coitados. Nunca pensei em que nome combinaria com eles. São meus porquinhos rosas.

Agora, as vaquinhas... Seus nomes são Elisete e Elivanete � pessoas muito presentes na minha vida na época que as bordei.

Carinhosamente, elas foram homenageadas com meus bordados! ;)


Como eu j� disse, para ver as imagens maiores e para imprimir os gr�ficos, � só clicar em cima da imagem.

Veja os bordados de segunda e ter�a, aqui. As cores de linhas do gr�fico deste primeiro post são as mesmas para todos os bordados.

No pr�ximo, publico quinta e sexta-feira!

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14.4.08

Dica et�lica

V� com calma!

Essa � a frase que �s vezes tenho que dizer pra mim mesma: adoro cerveja e quando vou a um lugar como o
Vila Dion�sio, tenho que ir com calma pra não ir com muita sede ao pote.

Nesse caso, não são nem potes. São baldes mesmo: os copos em que são servidos os chopps são
de 570 ml! Uma maravilha pra quem não gosta de ridiqueza.

Pois bem, a inauguração desse pub em Ribeirão Preto aconteceu na primeira semana de abril e, logo na sexta-feira, eu e Marcelo estivemos l� pra conferir se eles fariam concorr�ncia ao nosso bar preferido � o Cervejarium. A proposta � outra, mesmo sendo um lugar também com um card�pio repleto de cervejas importadas e mais NOVE chopeiras, que servem, além do chopp Colorado, o chopp das marcas Guiness, Stella Artois, New Castle, Old Speckled Hen, Erdinger, Hofbr�u e chopp da Antarctica.

(Algumas das chopeiras � iluminadas, lindas!)

� claro que o chopp Colorado a gente deixou pra fechar a noite, l� no Cervejarium e que deixamos o chopp Antarctica de lado, j� que t�nhamos tantos importados para experimentar. De todos esses, o que mais gostei foi o New Castle, que � ingl�s. Enquanto sabore�vamos a cerveja dos deuses, também degustamos o bar: ele � lindo, cheio de detalhes, bem intimista e nos faz lembrar bastante um pub irland�s de verdade.

A grande diferen�a, além de mais de 50 cervejas diferentes no card�pio, � que o bar também tem um espaão bem legal para as bandas de pop-rock. Tanto que seu slogan � "Cerveja e rock n' roll". Por isso, o p�blico, ainda descobrindo como exatamente � o bar, parece que vai ser de gente mais jovem, mais interessada em Antarctica mesmo.

Sem problema: eu posso acabar com o estoque de cervejas e chopps importados num piscar de olhos (e infelizmente, o esvaziamento da minha carteira). De qualquer forma, como não poderia deixar de ser, j� fizemos amizade com os barmen que vieram de São Josó do Rio Preto pra treinar o pessoal de Ribeirão � estes sim, preparados e aptos a lhe dar dicas valiosas sobre qual cerveja vai melhor com o qu�.

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Semaninha em ponto cruz

H� um bom tempo atrês, entrei na mania de bordar "semaninhas": um pano de prato para cada dia da semana. Dei de presente dois tipos e depois, fiz essa coleção pra mim � ou seja, numa levada só, fiz 21 bordados. Minha mãe fez os panos de prato pra mim, com etamine, o tecido pr�prio para bordar, fazendo a bainha na mão (que ficou linda).

Fotografei os "trabalhos" prontos e escaneei os gr�ficos da revista (não ficaram perfeitos porque �s vezes eram duas p�ginas e pra juntar ficou um pouco dif�cil...). Vou coloc�-los aqui para quem quiser também fazer uma semaninha � as cores podem ser seguidas pelo
gr�fico de domingo: são as mesmas para todos. � só clicar na imagem que ela abre bem maior.

Pra come�ar, hoje publico DOMINGO e SEGUNDA-FEIRA. Se não quiser fazer a semaninha, pode também fazer só os bichinhos, que, pelas cores, parecem até de patchwork. Meus galinhos foram batizados de Zeca e Sebastião. Os cachorrinhos bordados são Banz� e Fred.

E como não poderia deixar de ser, coloco também uma foto do meu avesso perfeito. � muito f�cil de fazer mas, dif�cil de explicar. Vou come�ar um novo bordado essa semana e vou fotografar o passo-a-passo, pra ficar mais f�cil de mostrar como � que se faz!

ATUALIZAção POSTERIOR (18.04):

Para ver ter�a e quarta-feira, clique aqui.
Para ver quinta, sexta-feira e sóbado, clique aqui.

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10.4.08

Cultura não tão �til mas, interessante

Sabe aquelas coisas que você l� e que quer guardar em algum lugar? Tipo, recortar ou copiar pra não esquecer. só pra ter o que conversar numa mesa de bar ou pra manter assuntos aleatérios atraentes?

Então! Eu ADORO copiar essas informações legais. E estou lendo um livro cheio de coisinhas legais. Em somente 60 p�ginas de "Comer, rezar, amar", veja o que j� escolhi para guardar entre os meus recortes:


- Na �ndia, quando você vai especialmente a lugares sagrados e comunidades que promovem a evolução espiritual, v� v�rias pessoas usando contas em volta do pescoão. Iogues também usam as mesmas contas. Esses cord�es se chamam japa malas. São usados h� sóculos, para ajudar os devotos hindus e budistas a se concentrarem durante a meditação ritual. O colar � segurado com uma das mãos e manipulado em c�rculo � para cada repetição do mantra, toca-se uma conta. Quando os cruzados medievais foram para o Oriente durante as guerras santas, gostaram da t�cnica e levaram a id�ia de volta para a Europa na forma do terão.

- Ciao (palavra de cumprimento em italiano) � uma abreviação de uma expressão usada pelos venezianos medievais como cumprimento informal: Sono il suo schiavo!, ou seja: "Eu sou o seu escravo."

- A Europa era uma confusão de in�meros dialetos derivados do latim que aos poucos, ao longo dos sóculos, se transformaram em alguns idiomas distintos � franc�s, portugu�s, espanhol, italiano. O que aconteceu na Fran�a, em Portugal e na Espanha foi uma evolução orgúnica: o dialeto da cidade mais proeminente se tornou, aos poucos, a l�ngua oficial da região toda. Portanto, o que hoje chamamos de franc�s � na verdade uma versão do parisiense medieval. O portugu�s � na verdade o lisboeta. O espanhol � essencialmente o madrilenho.

Na It�lia foi diferente. Ela só se unificou bem tarde (1861) e, até então, era uma pesónsula de cidades-Estado em guerra entre si, dominadas por orgulhosos pr�ncipes locais ou por outras pot�ncias europ�ias. Assim, não � de espantar que, durante sóculos, os italianos tenham escrito e falado dialetos locais incompreensóveis para quem era de outra região. No sóculo XVI, alguns intelectuais italianos se juntaram e decidiram que isso era um absurdo. A pen�nsula italiana precisava de um idioma italiano, pelo menos na forma escrita, que fosse comum a todos. Então, esse grupo de intelectuais fez uma coisa in�dita na hist�ria da Europa; escolheu a dedo o mais bonito dos dialetos locais e o batizou de italiano.

Ao publicar sua Divina Com�dia, em 1321, descrevendo em detalhes uma jornada vision�ria pelo Inferno, Purgatério e Para�so, Dante Alighieri havia chocado o mundo letrado ao não escrever em latim. Considerava o latim um idioma corrupto, elitista, e achava que o seu uso na prosa respeit�vel havia "prostitu�do a literatura". Em vez disso, Dante foi buscar nas ruas o verdadeiro idioma florentino e usou esse idioma para contar sua hist�ria. Ele escreveu sua hist�ria no que chamava de dolce stil nuovo, o "doce estilo novo" do vern�culo. Os intelectuais escolheram o italiano de Dante a l�ngua oficial da It�lia. O idioma � fundamentalmente dantesco.

- Uma velha canção country texana diz: "I've been screwed and sued and tattooed, and I'm still standin' here in front of you..." (J� fui enganado, processado e tatuado, e ainda estou aqui em p� na sua frente).

Esta �ltima citação caiu como uma luva para o meu atual estado profissional, familiar, sentimental e todo o resto. Completamente fora do eixo mas ainda de p�.

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9.4.08

A�, complica!

A Folha não me deu uma boa not�cia hoje:

Aquecimento global aumentar� o preão da cerveja, diz estudo

(Clique aqui e saiba mais)

E j� que isso vai acontecer no futuro pr�ximo, não percamos tempo: vamos beber AGORA! ;)

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4.4.08

Os Contos de Fadas dos Irmãos Grimm

O livro Contos de Fadas, dos Irmãos Grimm, conta as hist�rias como elas realmente eram contadas. A apresentação de sólvia Oberg � tão interessante quanto as hist�rias contidas no livro: ela narra que os irmãos eram professores na Universidade de G�ttingen, na Alemanha, sendo fil�sofos eminentes. Eles perderam seus cargos em conseq��ncia de um fato pol�tico. Jakob Ludwig Karl era professor de literatura alem� quando foi abolida a Constituição de Hanover e, por protestar contra tal ato, foi demitido; e Wilhelm Karl foi sub-bibliotec�rio em G�ttingen e mais tarde, professor também na universidade, abandonando o trabalho pelo mesmo motivo do irmão.

Nas palavras de sólvia, por motivos pol�ticos, ão mundo ganhou um presente precioso�: Jakob e Wilhelm realizaram importantes pesquisas no campo da tradição popular, deixando um rico acervo de hist�rias, lendas, anedotas, superstições e f�bulas da velha Germ�nia, preservado gra�as � sua iniciativa.

Ela conta que os irmãos percorreram a Alemanha registrando as narrativas populares que recolhiam de pessoas humildes, muitas vezes analfabetas: comadres da aldeia, velhos camponeses, pastores, barqueiros, m�sicos e cantores ambulantes. Tudo isso acontecia nos primeiros anos do sóculo XIX, quando os velhos costumes pouco tinham mudado e as antigas tradições conservavam ainda toda a sua for�a.

O resultado desse trabalho foi excepcional: Kinder und Hausm�rchen (Hist�rias da Crian�a e do Lar) teve três volumes de livros publicados, reunidos em 1819. Os Irmãos Grimm foram precursores da ci�ncia do folclore, reunindo tradições e culturas populares, dos mais variados grupos. Eles empenharam-se na elaboração de uma obra patri�tica, não apenas recuperando e imortalizando os relatos conhecidos por n�s como contos de fadas, como também iniciando o Grande Dicion�rio Alemão, cujo primeiro volume saiu em 1854.

Seu trabalho ganhou proporções que romperam a esfera nacional de importante documento das tradições populares alem�s para espalhar-se pelo mundo, sendo traduzido e imortalizado entre crian�as, jovens e adultos que contam e recontam as hist�rias por eles recolhidas.

Portanto, Walt Disney, muito mais recente, nos ajudou muito a conhecer as hist�rias atrav�s dos desenhos lindamente produzidos. Mas foram os Irmãos Grimm que fizeram com que as hist�rias não se perdessem no tempo, sendo contadas de mãe para filhos e assim por diante. Sem contar que as hist�rias do livro são mais verdadeiras, por serem exatamente o que os Irmãos Grimm registraram. Branca de Neve, por exemplo, não teve a piedade de um ca�ador � tal ca�ador aparece em outra hist�ria, em que ele fica com pena de matar o pr�ncipe que o pai mandou matar por achar que ele o havia tra�do. A Bela Adormecida, não acordou por causa do beijo do pr�ncipe, mas, porque os 100 anos de sono que a bruxa praguejou para todo o reino dela, haviam passado no mesmo momento em que o pr�ncipe chegou.

E assim por diante, você constata, ao ler o livro, que muito do que nos foi contado e como conhecemos j� est� um pouco distorcido ou um pouco misturado com outras hist�rias menos conhecidas. De qualquer maneira, não deixam de ser lindas, não � mesmo? O livro � uma del�cia para relembrar o que j� est� muito bem gravado em nossos corações, quando nos foi passado, atrav�s das hist�rias, por pessoas queridas.

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3.4.08

Quando eu crescer...

Quero ser assim!

Confession�rio: Maria Adelaide Amaral

Na Revista Bravo, este foi o melhor texto, dentre todos que li no m�s de marão. não � nem pela Maria Adelaide Amaral, personagem do texto (que � excelente também, � claro) mas, pela forma como foi escrito. Praticamente uma poesia.

Armando Antenore, autor dessa maravilha, sou sua f�!

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2.4.08

Arrastando-me

Como j� estava previsto, o tempo mudou e além de chuvoso, est� esfriando...
Estou praticamente como este mandruv�-cachorro (me disseram que ele tem esse nome por causa do "rabinho" que tem � confira no lado direito da foto), fotografado na fazenda: preguiiiiiiiiiiiii�a...

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São Paulo realiza primeiro casamento gay do Brasil

No pr�ximo dia 10 de abril, ser� realizado em São Paulo o primeiro casamento gay do Brasil. O jornalista, apresentador e rep�rter da Rede TV! Felipeh Campos, 34, e o produtor de moda Rafael Scapucim, 26, receberão 600 convidados para a celebração. A lista de convidados inclui pol�ticos, artistas, jornalistas, empresérios da m�dia, entre outros.

além de um contrato de parceria oficializando a União Est�vel entre os dois, Felipeh e Rafael, que vivem juntos h� cinco anos, vão realizar uma cerim�nia religiosa para abenãoar seu casamento. "não somos ativistas de nenhum movimento gay e não queremos mudar o comportamento de ningu�m. Apenas achamos que devemos comemorar nossa união, nosso amor, como faria qualquer casal apaixonado, com tudo o que temos direito. Est� na hora desse patrulhamento todo acabar. Porque o Elton John pode e a gente não? A gente pode, sim, e vai ser lindo", diz Felipeh.

Ao som de atabaques, Felipeh e Rafael se unirão em cerim�nia conduzida pelo babalorix� Pai Cido de Oxum, que ministrar� o ritual de casamento orientado pelo candombl�, que j� � a religião dos noivos. Um coral de baianas entoar� c�nticos durante a celebração. Os noivos entrarão juntos, vestindo batas brancas de richelieu e estarão descalãos, como manda a tradição afro. No altar, desenvolvido exclusivamente para a cerim�nia, flores, pipoca e milho servirão de oferendas aos orix�s.

O anel, que simboliza a alian�a feita pelos noivos, � uma criação exclusiva da designer Rosana Negrão, em ouro branco e amarelo. O bolo de casamento ter� três andares e ser� decorado com fitinhas do Senhor do Bonfim. No topo do bolo, noivinhos em miniatura reproduzirão os noivos com a roupa do casamento.

No evento ser� servido o drinque Alaska, criado especialmente para o casamento pelo bartender Alexandre Perregil, da Bem Brasil Caipirinhas. Um mix de licor de am�ndoa, vodca e creme de leite promete ser a sensação entre os convidados. Frascos com balas serão entregues como lembrancinhas do casamento, simbolizando p�lulas do amor.

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