Blog da Gabi ;)

Divagações, citações, fotos, livros e viagens. Amigos, família, planos, projetos, música. Opinião, conversa pra jogar fora, vontade de escrever.


29.2.08

Bom final de semana

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Campanha inteligente


Quando você educa uma menina, você educa uma fam�lia.

www.mass-education.com
Campanha da ONG na �ndia.

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28.2.08

Banho de descarrego pra sexta

Sexta-feira � o dia ideal pra tomar um banho de descarrego. não tem nada demais e nem � macumba � a proposta � tão somente para que você "limpe" seu corpo e sua alma dos maus fluidos, dos pensamentos negativos e até de dores no corpo que não t�m explicação.

O caso � que sexta passada, fiz esse banho e me senti melhor. Mas, como a coisa anda bem carregada pro meu lado, acho que vou come�ar a fazer esse banho duas vezes por semana. Dizem que quarta-feira também � um bom dia mas, não tem a for�a de uma sexta-feira.


Eu estava com bastante dor no corpo, dor nos olhos e muita indisposição. Se não tivesse sentido o olho gordo que pairou sobre mim todos esses dias, chegaria a dizer que poderia estar com dengue. Então, relembrando os ancestrais, Margarida, minha amiga querida, preparou a infusão para o banho de descarrego.
J� estou preparada para o banho de amanh�. Anote os ingredientes e modo de preparo:

- Um chumaão de arruda;

- Um chumaão de guin�;

- Um chumaão de alecrim;

- Um punhado de sal grosso.


Coloque todas as ervas numa caneca com �gua e deixe esquentar, como se você fosse fazer um ch�. não � preciso ferver - quando vir que a �gua j� est� mudando de cor, est� �timo. Deixe esfriar, retire as sobras das ervas e misture o sal grosso
ao l�quido.

Tome seu banho di�rio normalmente e depois de terminado, jogue essa infusão no seu corpo, sempre da nuca para baixo (não se deve molhar a cabe�a). Pra ajudar, eu ainda rezei uns Pai-nossos enquanto a mistura j� gelada, escorria pelo meu "corpinho". só se enxugue; não se enxag�e.

Depois desse "ritual", me senti muito melhor. Creio que vou ficar um pouco dependente disso até a fase brava que estou passando, passar. Enfim... Fica a dica pra sexta-feira, se você acreditar e achar que est� precisando. (Pra falar a verdade, até pra quem não acredita, acho que d� certo. Porque eu não acreditava até me sentir muito melhor depois desse banho.)

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Organização em casa

Em Campinas tem um curso anual de decoração e, na minha opinião, de �bons modosó e etiqueta. O curso da Marchand d�art ensina desde bons modos � mesa e ao receber, até a melhor forma de colocar seus m�veis em casa, dando dicas de tend�ncias e novidades no mundo.

Minha mãe conta que na sua época de escola, tinha esse tipo de aulas dentro da pr�pria grade curricular, quando você aprendia dicas de �economia dom�stica� e ainda a pintar e bordar para seu enxoval. � claro que o curso agora � muito mais moderninho e pr�tico, não tratando a mulher como uma dona-de-casa, mas como algu�m que quer cuidar de sua casa e continuar trabalhando, saindo e tudo mais.

As dicas abaixo fazem parte do curso (maiores detalhes no fim da matéria):

Mantenha seu arm�rio em ordem!

A organização da casa � muito importante para que você se sinta confort�vel e tenha praticidade no seu dia-a-dia. E isso � essencial quando se fala em arrumar arm�rios. Mas, são poucas as pessoas que dominam a t�cnica de organizar e não imaginam como isso pode facilitar a vida, e ainda garantir a durabilidade e qualidades de roupas, sapatos.

A decoradora Pomp�ia Mesquita diz que não existe nenhuma complexidade em arrumar arm�rios. Ela d� algumas dicas aqui e se aprofundar� em seu curso de decoração que come�a em marão. �� só aprender uns segredinhos que o arm�rio estar� sempre organizado�.

Primeiro, � necessério que os arm�rios estejam separados por uso: roupas; sapatos; e cama, mesa e banho. Deve-se fazer uma boa limpeza, retirando tudo dos arm�rios, separando o que não ser� mais usado e limpando-o com uma flanela �mida para retirar o p� e em seguida com uma seca. Um cuidado importante � que cera e lustra-m�veis não devem ser usados, pois podem sujar as roupas, e em conseq��ncia, manch�-las.

Outro item que deve ser observado � se as paredes do arm�rio são as mesmas do banheiro � o que pode causar umidade. Nesse caso, a solução � colocar um isolante � como o isopor, por exemplo �, entre o arm�rio e a parede. Os sabonetes colocados em gavetas para perfumar as pe�as também atraem umidade, j� que sua f�rmula qu�mica foi feita para interagir com a �gua. Por isso, o perfume deve vir somente do amaciante. Outra dica para combater a umidade � pendurar em cabides, saquinhos de tule com giz � sua base de cal ajuda a remov�-la.

Entre as roupas, se desfa�a de todas as pe�as que não foram usadas nos �ltimos dois anos. não guarde roupas usadas sem lavar. O suor nas pe�as pode danificar ou manchar o tecido, além de atrair baratas ou tra�as. � preciso ter cuidados especiais com as pe�as coloridas, principalmente as vermelhas, pretas, azul-marinhos e brancas
� elas desbotam com a luminosidade. Por isso, opte por capas de tecido não-tecido (o TNT) ou de algodão para proteger as pe�as da luz, e escolha a parte mais escura do arm�rio para pendur�-las, diminuindo assim o risco de desbotamento.

Na lavagem das roupas sempre siga as instruções do fabricante: roupas de praia, meias e cuecas não devem ser lavadas com �gua quente. O calor danifica o el�stico tornando a roupa larga e ressecada. Segundo Pomp�ia, as roupas de inverno são as mais atingidas pela umidade. Para evitar cheiro de mofo e bolor, deve-se dobrar e guardar essas pe�as em saquinhos de TNT. �Se você não tiver muito desses saquinhos, fa�a uma pilha das pe�as e coloque a primeira e a �ltima neles. Assim, as do meio automaticamente ficarão protegidas. E muito cuidado com sacos pl�sticos, que devem sempre ser evitados, pois não deixam que as roupas respirem�. Usar cabides iguais também facilita que o arm�rio fique mais organizado e que ofere�a melhor visualização das roupas.

J� nos arm�rios de sapatos, uma das dicas � evitar qualquer tipo de papel, como caixas e rolinhos de papelão que v�m dentro dos sapatos. O material atrai tra�as, cupins e baratas. Apesar do cheiro pouco agrad�vel, a naftalina continua sendo a melhor aliada neste caso. A melhor alternativa � a sapateira, que permite melhor visualização dos pares, que devem estar sempre limpos e guardados em saquinhos de TNT.

Os arm�rios de roupas de cama, mesa e banho também merecem atenção, pois por um pequeno descuido podem colocar toda organização por �gua abaixo. Pomp�ia aconselha que as pe�as sejam divididas em prateleiras de acordo com o c�modo que serão destinadas. A forma como as pe�as são dobradas também � muito importante para organização. Toalhas de banho, por exemplo, devem ser enroladas, pois assim ocupam menos espaão e ficam mais visóveis.

Essas e outras dicas serão abordadas durante a 17� edição do Curso de Decoração Marchand d�art. O conte�do do curso � desenvolvido por Pomp�ia Mesquita, juntamente com outros profissionais do ramo. Todo ano, ela faz uma viagem ao exterior para fazer uma reciclagem do conte�do e trazer as tend�ncias aos participantes.

Servião:
Marchand d�arte
Rua Leontina de Carvalho Siqueira, 38,
Jardim das Palmeiras, Campinas (SP).
Fones: (19) 3254 4488 / 0561

Curso de Decoração Marchand d�art
De 04 de marão a 02 de dezembro de 2008
Toda ter�a-feira, em três diferentes hor�rios.
Mais informações: www.cursodedecoracao.com.br

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27.2.08

HI-L�-RIO!!!

Eu não gosto mas, assisto.
Sem explicações porque são todas clich�s.

Mas agora, acho que o BBB8 vai ficar mais divertido, depois que eu, navegando � toa por a�, descobri este blog: Big Bosta Brasil.

Pra entender os Comentários, tem que assistir.
Por isso, vou continuar o grande esforão.

Mesmo dormindo no sof� em pleno dia de eliminação, acho que o que eu vejo d� pra ficar por dentro do assunto e dar umas risadas depois.

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L� vem hist�ria pras crian�as

Ando lendo livros de f�bulas e contos de fadas. Hist�rias da Ríssia; hist�rias do folclore brasileiro menos conhecidas; um livro com todos os contos dos irmãos Grimm reunidos, mas menos fantasiosos (vou falar sobre ele j�-j�).

além disso, tenho sobrinhos que, gra�as a Deus, adoram livros e hist�rias antes de dormir. E assim, dentre os v�rios livros come�ados ao mesmo tempo que estou lendo (uma bagun�a pouco normal para os meus padr�es), peguei emprestado um livro novinho do Hugo, meu sobrinho � que devo devolver o quanto antes para sua mãe ter mais conte�do nas noites que a crian�a passa em claro.


As hist�rias deste livro são adaptações das que são apresentadas no programa L� vem hist�ria da TV Cultura de São Paulo. Todas as historinhas contadas nele, são releituras da autora Heloisa Prieto, de hist�rias e contos folcl�ricos do mundo todo. Uma del�cia pras crian�as, editada e publicada pela Companhia das Letrinhas, um braão infantil da editora Companhia das Letras. Falando nisso, acho um charme uma editora j� consagrada fazer uma editora só pra livros infantis.


J� li todas as historinhas. Afinal, tenho que devolver o livro. Transcrevo a que mais gostei, abaixo. Divirta-se! E não deixe de ler hist�rias para suas crian�as (porque na verdade, a gente sempre se diverte junto)! ;)

Os cegos e o elefante

Numa cidade da �ndia viviam sete sóbios cegos. Como seus conselhos eram excelentes, todas as pessoas que tinham problemas os consultavam. Embora fossem amigos, havia uma certa rivalidade entre eles, que de vez em quando discutiam sobre qual seria o mais sóbio.

Certa noite, depois de muito debaterem acerca da verdade da vida, e não chegarem a um acordo, o sótimo sóbio ficou tão aborrecido que resolveu ir morar sozinho numa caverna da montanha. Disse aos companheiros:

� Somos cegos para que possamos ouvir melhor e compreender melhor que as outras pessoas a verdade da vida. E, em vez de aconselhar os necessitados, vocês ficam a� brigando como se quisessem ganhar uma competição. não ag�ento mais! Vou-me embora.

No dia seguinte, chegou � cidade um comerciante montado num elefante imenso. Os cegos jamais haviam tocado nesse animal e correram para a rua ao encontro dele.

O primeiro sóbio apalpou a barriga do bicho e declarou:
� Trata-se de um ser gigantesco e muito forte! Posso tocar em seus m�sculos e eles não se movem: parecem paredes.
� Que bobagem! � disse o segundo sóbio, tocando na presa do elefante. � Este animal e pontudo como uma lan�a, uma arma de guerra. Ele se parece com um tigre-dente-de-sabre!
� Ambos se enganam! � retrucou o terceiro sóbio, que apalpava a tromba do elefante. � Este animal � id�ntico a uma serpente! Mas não morde, porque não tem dentes na boca. � uma cobra mansa e macia.
� vocês estão totalmente alucinados! � gritou o quinto sóbio, que mexia nas orelhas do elefante. � Este animal não se parece com nenhum outro. Seus movimentos são ondeantes, como se seu corpo fosse uma enorme cortina ambulante!
� Vejam só! Todos vocês, mas todos mesmo, estão completamente errados! � irritou-se o sexto sóbio, tocando a pequena cauda do elefante. � Este animal � como uma rocha com uma cordinha presa no corpo. Posso até me pendurar nele.

E assim ficaram debatendo, aos gritos, os seus sóbios, durante horas e horas. até que o sótimo sóbio cego, o que habitava agora a montanha, apareceu conduzido por uma crian�a. Ouvindo a discussão, ele pediu ao menino que desenhasse no chão a figura do elefante. Quando tateou os contornos do desenho, percebeu que todos os sóbios estavam certos e errados ao mesmo tempo. Agradeceu ao menino e afirmou:

� Assim os homens se compartam diante da verdade. Pegam apenas uma parte, pensam que � o todo e continuam sempre tolos.

(Hist�ria do folclore hindu)

Servião:
L� vem hist�ria - Contos do folclore mundial
Escrito por Heloisa Prieto
Ilustrado por Daniel Kondo
Companhia das Letrinhas

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26.2.08

Sabedoria de inseto

"Os homens de experimentações são como a formiga, apenas re�nem e usam; os argumentadores são como a aranha, constroem teias com sua pr�pria subst�ncia. A abelha, por�m, segue um caminho intermedi�rio: retira a matéria das flores do jardim e do campo e a digere e transforma com seu pr�prio poder."

Francis Bacon (1561-1616), Inglaterra

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22.2.08

Vamos falar de vinhos...

Quando falo de excursóes et�licas, normalmente eu falo de cervejas. Mas, enquanto estivemos na Alemanha, em outubro, uma das nossas grandes surpresas e prazer foi tomar �timos vinhos. Tha�s e Christian nos levaram a uma loja que não � nada tur�stica mas, � tudo de charme e requinte. Sem contar nos precinhos: dos mais singelos aos mais exorbitantes no que diz respeito a vinhos, espumantes e destilados (infelizmente, não tem Cachaças l�!). Veja as fotos.

Depois de sairmos de l�, com aquele friozinho amig�vel de inverno europeu e com algumas garrafas debaixo dos braãos, resolvemos fazer fondue na casa da Tha�sh. Olha que del�cia:

Christian prepara a mesa e nos serve vinho, � claro!

Fondue com todos os seus requintes. Essa fondue de queijo foi comprada no supermercado, de pacotinho. Mas � su��a verdadeira. vocês não imaginam o sabor...

N�s todos, a fondue e o vinho!

Para a digestão, Chris tomou grapa.

A grapa � feita da casca da uva que, dependendo de onde estiver plantada, dependendo do que h� plantado perto dela (outras culturas como flores ou alguma outra planta comest�vel), esta casca absorve tais "informações", cheiros e sabores, e quando � macerada para fermentar e destilar, traz com ela essas caracter�sticas, fazendo com que a gente � agu�ando o paladar, � claro � consiga sentir outros sabores além do destilado, que � bem forte, diga-se de passagem. Graduação alco�lica de 40� pra cima.

Gente... Que viagem gastron�mica! E não estamos nem na metade das del�cias que tenho pra mostrar!
Ai, que fome que me deu!

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Hort�nsias europ�ias

Minha mãe ama hort�nsias.
Quando estivemos em Col�nia, na Alemanha, não pudemos deixar de notar as flores do pr�dio vizinho ao da Tha�s.
Vejas as cores dessas flores! Assim, eu nunca tinha visto no Brasil. não � lindo?


HORT�NSIA - do Dicion�rio Aur�lio
Do franc�s, hortensia - antr. Hortense (Lepaute), dama a quem o naturalista Commerson (1727-1773) dedicou esta planta.


1.Arbusto ornamental, origin�ria do Extremo-Oriente, da fam�lia das saxifrag�ceas (Hydrangea), que exige solos leves, silicosos, desprovidos de calc�rio, e do qual existem v�rias esp�cies, cultivadas por suas flores azuis, brancas ou rosadas; hidr�ngea, novelo-da-china.

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1808 � uma hist�ria contada 200 anos depois

Como uma rainha louca, um pr�ncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a Hist�ria de Portugal e do Brasil

O livro de Laurentino Gomes, Diretor Superintendente da Abril � bom mas, nada além. A obra recebeu cr�ticas positivas por todos os lados. E quem seria capaz de escrever uma linha contra o �chefe�?

Agora, não desmerecendo: 1808 � bom, bem escrito, com bastante hist�ria, mas não � tudo isso que todo mundo vem falando. Achei que fosse conhecer intimamente os costumes da corte e principalmente de D. João VI � o que talvez nem os historiadores também conhe�am a fundo, por falta de documentação. O que você l� no livro � um apanhado geral de uma época. Muitos nomes, gente que eu não sabia que faziam parte desta hist�ria e muita informação que nos faz entender um pouco melhor por que somos como somos hoje.

Mas o livro me fez enxergar pelos olhos de quem chega a um novo pa�s. Cheguei a me sentir dentro dos navios que vieram de Portugal, atrav�s das descrições em di�rios de pessoas que viam Salvador e o Rio de Janeiro pela primeira vez. Isso � bonito. D� pra confirmar que o Brasil sempre foi maravilhoso.

Agora, quando essas pessoas desembarcam, conhecem nossa verdadeira p�tria: suja, preguiãosa, sem cultura ou educação. � um problema que veio da cultura extrativista da col�nia, que não precisava se preocupar em manufaturar nada e nem mesmo produzir nada, j� que trocava suas matérias-primas por produtos finais de Portugal e quando a corte chegou ao Brasil, pelos produtos da Inglaterra.

O problema continuou a se agravar porque os pr�prios portugueses que acompanharam o rei para o Brasil, não acreditavam que ficariam aqui por muito tempo ou que deviam se preocupar com a cidade em que estavam. Negros escravos por todos os lados, maltrapilhos e sem expectativas; ruas estreitas e sem saneamento (as �coisasó do pseudo-banheiro eram jogadas pela janela); preocupação somente em ostentar o que se tinha (j�ias extra�das de Minas Gerais, muitos escravos � sua volta).

Era uma vida f�til, como deveria de ser no resto do mundo nesta época. Mas aqui era pior porque não havia nenhuma infra-estrutura e a monarquia e mesmo o povo, demorou muito para se preocupar com isso. O que Laurentino Gomes diz, e tem razão, � que provavelmente se a corte não tivesse vindo para o Brasil, hoje o pa�s não seria desse tamanho, teria sido dividido quando come�aram as revoltar que a monarquia �estancou� e assim, nosso pa�s não teria a for�a que tem hoje na Am�rica do Sul.

O triste � constatar � que fomos formados a partir do desprezo de uma nação que acreditava ser melhor do que n�s e que nos deixou todas as suas d�vidas quando foi embora. Note que Portugal também não estava feliz com o rei fugitivo, que os abandonou � pr�pria sorte, na luta contra Napoleão. Como todo mundo j� deve saber, D. João era um fraco.

Vale a pena ler o livro. Prepare-se para decepcionar-se (e muito) com os nossos antepassados.

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Cinema para o fim de semana

Pra uma sexta-feira com um tempo que parece prometer chuva no fim de semana todo, um cineminha vai bem.



"A gente vive. A gente morre.
E o mundo continua a girar."

Os Comentários são de que o filme � de chorar mas, Antes de Partir também pode fazer com que enxerguemos o mundo de uma forma diferente, com mais vontade de viver (pelo menos � o que parece no trailer). Aqui, você v� o trailer com legenda.

Detalhe: o nome original do filme � The Bucket List. No trailer, Freeman explica que � a "lista das botas", o que remete diretamente a bater as botas. Mas, na tradução literal, bucket � balde. Portanto, nossos amigos gringos não batem as "botas", eles batem os "baldes" (Kick the bucket).

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21.2.08

Nenhuma expertise

Novos desafios todo dia. Agora, estamos em obras e Gabriela se v� obrigada a bancar a mestre-de-obras/
engenheira/arquiteta sem entender de nada. Então � mais ou menos assim:

Discute a construção. Pedreiro pede o material. você faz cotação. Faz o pedido de material. O material não chega. O pedreiro te cobra. você liga no fornecedor. Ele diz que j� est� vindo.
Continua...

Ele chega. O caminhão não consegue andar no barro. você manda descarregar em outro lugar. O outro pedreiro que trabalha na fazenda, te fulmina de raiva por não ser ele a fazer o servião.
Continua...

você acha que j� est� tudo certo pra trabalhar. O pedreiro trabalha. Chove, chove, chove. O pedreiro trabalha. você "supervisiona" - e o cara � r�pido no trabalho, limpinho e organizado - Gra�as a Deus!
Continua...

Agora precisa disso, daquilo e daquilo outro. E volta você para as negociações. O pedreiro precisa saber se � assim mesmo que tem que ser. você pede mais material. E espera que amanh� não chova de novo.
Continua...

Daqui mais uns dias estou sabendo todas as g�rias da �rea e todas as funcionalidades de vergalh�es, canaletas, tijolos baianos (por que não paulistas?), betoneiras e afins...

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Uma doce surpresa

Meu dia ganhou vida depois deste email:

Querida,

Estou escrevendo para falar de você.

Dizer que você � inspiradora, que adoro seu jeito 'live life light' de ser, que AMO seu blog, suas id�ias, sua sede por sempre querer saber mais, ver mais, ouvir mais, sua capacidade de enxergar em coisas triviais a maior del�cia do mundo.
Adoro o jeito que você ri, aquela risada escancarada, acompanhada de um brilhão nos seus olhos.

Obrigada por ser minha amiga.

Continue sempre brilhando e inspirando. � isso que vale na vida.

Beijo grande,

Tha�s


Foi um presente completamente inesperado. Tha�sh � minha amiga que mora na Alemanha e que j� h� mais de um m�s não conversamos (por causa das correrias da vida, note bem) � mas ela � daquelas amigas que sempre vai estar l�, que você sempre pode contar, mesmo que fiquemos sóculos sem nos ver ou conversar.

Do nada, recebo em minha caixa postal um email forte e cheio de amor que fez com que meu dia valesse a pena.
não h� nada mais gratificante do que ter amigas como essa. Como disse pra ela, no email que respondi, essa � a melhor maneira de fazer meu marketing pessoal aqui no blog.

Mas, sem brincadeira agora: tenho amigas que parecem saber a hora de dizer o que você anda precisando ouvir. Tenho aqueles dias de ang�stia e uma certa inseguran�a em relação aos rumos que minha vida vai tomando e de repente, l� estão elas. Com um telefonema, com textos lindos para reflexão, com emails inesperados e inspiradores como este.

Tha�s, ser� que você est� mais perto de mim do que eu imagino? Como soube que precisava de palavras de confian�a e est�mulo como essas?

Eu sou tão abenãoada por ter amigas como você...
vocês são meu maior tesouro e me presenteiam todos os dias com seus bons pensamentos.


Te amo, querida! não h� nada melhor do que ter você em meu coração.

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19.2.08

Que orgulho!

Quando eu falo de cerveja, sempre quero falar das melhores. Das que conheão e daquelas que ainda vou conhecer.

São sempre aquelas saborosíssimas ou que tem uma hist�ria legal por três de sua marca. � sobre isso que gosto de falar quando aprecio uma boa cerveja.

Eu ADORO cerveja e isso não � segredo pra ningu�m.
Eu ADORO o Cervejarium e isso � muito menos segredo ainda.
E eu ADORO o chopp Colorado que � servido l� � além de todas as figurinhas carimbadas que estão por l�. O que inclui Marcelo Carneiro, o dono do bar e do chopp.

H� algum tempo atrês, fomos "cobaias" dele para experimentarmos e darmos nossa opinião sobre a cerveja que ele est� produzindo. Agora, ele colhe os louros de seu trabalho: a cerveja Colorado �ndica ganhou pr�mio da revista Prazeres da Mesa, um �cone da literatura gastron�mica brasileira. Um luxo! Clique na imagem para aumentar e leia!

T� num orgulho só!

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17.2.08

Brincadeira de crian�a...

Quando eu tenho Internet, o que ultimamente est� dif�cil, depois dos meus afazeres todos (e �s vezes entre um e outro), participo de dois "jogos" online.

>> Um, parece ser mais coisa de menino:
Gladiatus.
>> O outro, � todo delicadinho como as coisas de menina: My Mini City.

Nada contra um menino jogar o segundo e uma menina jogar o primeiro. Mas, sei l�... Tenho essa impressão. Se você acessar, me ajuda a ganhar ouro num e aumentar a cidade no outro... Portanto, por favor, acesse! (Ainda � fim de semana!)

;)

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O m�ximo!

não preciso nem me prolongar muito pra falar sobre o filme Tropa de Elite.
Todo mundo j� viu, todo mundo tem sua opinião a respeito e a maioria � como eu �, adorou!


E todo mundo gostou porque � bem filmado (ao estilo v�deo clip, que faz a gente nem respirar direito, com medo de perder alguma coisa), porque � realista (haja palavrão...) e porque desmistifica um pouco essa hist�ria de todo policial ser bandido também. Porque isso, a gente j� sabe � o que faltava saber era que alguns ainda salvam dentro dessa m�fia.

O filme � �timo, Wagner Moura � excelente e
ganhar o Urso de Ouro em Berlim foi mais do que merecido. Muito legal!

O m�ximo seria o Oscar mas, resolveram escolher outro filme pra concorrer e nem foi para os cinco indicados. Uma pena...

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Utilidade p�blica

Andei ouvindo por alto sobre o reajuste de multas de tr�nsito e não sei ao certo o que j� est� valendo ou não. Mas, depois de ver tantos acidentes feios que v�m acontecendo � como o caso daquelas sete meninas, ou ainda do cara que atropelou o frentista no posto aqui em Ribeirão e tinha seis tubos de lan�a-perfume no carro �, alguma medida desse tipo talvez melhore a conscientização.

Na verdade, somos tão burros que precisamos sentir no bolso pra come�ar a prestar atenção em responsabilidades que deveriam ser naturais. � dif�cil ter educação no tr�nsito. não temos leis severas, nem fiscalizações realmente eficientes. Mas acho que o mais importante � ter e dar exemplos: ficar esperando que o governo, que o vizinho, que o carro ao lado fa�a alguma diferen�a, enquanto você não faz nada para melhorar a conviv�ncia nas ruas, nas estradas, não adianta em nada.

Responsabilidade no tr�nsito e com o pr�ximo são cruciais. E eu admito: tenho medo de quantas multas vou levar... Ainda mais aumentando desse jeito. Porque � muito f�cil a gente falar que ningu�m tem responsabilidade mas, na hora de mudar atitudes, o buraco � mais embaixo � e eu acho bom que seja o bolso o medidor dessas mudan�as de conceitos.

você sabe o que vai mudar? Os novos valores das multas, com reajustes de 62% a 70%, serão (ou deverão ser) assim:

:: LEVE (ex.: trafegar pela faixa exclusiva de �nibus)
Valor atual: R$ 53,21
Com reajuste: R$ 86,20 a R$ 90,46

:: M�DIA (ex.: dirigir falando ao celular, desrespeitar rod�zio)
Valor atual: R$ 85,13
Com reajuste: R$ 137,91 a R$ 144,72

:: GRAVE (ex.: não usar cinto de seguran�a; estacionar em fila dupla)
Valor atual: R$ 127,69
Com reajuste: R$ 206,86 a R$ 217,07

:: GRAVíssiMA (ex.: dirigir com habilitação vencida; desrespeitar farol vermelho)
Valor atual: R$ 191,54
Com reajuste: R$ 310,29 a R$ 325,62

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16.2.08

Beer news

Todas as cervejas long neck da Heineken t�m em seu contra-r�tulo alguma informação, hist�ria ou merchandising da marca. Foi assim que eu soube que toda Heineken produzida no Brasil � supervisionada pela cervejaria holandesa � que, como eu j� disse aqui, tem uma estrutura fant�stica para visitas em Amsterdam.

Em pleno balcão do bar, estava eu com meu caderninho copiando o texto para public�-lo aqui. Foi dessa historinha abaixo que eu gostei bastante:

A hist�ria da estrela
A estrela vermelha nas garrafas de Heineken � um dos mais antigos e misteriosos sómbolos na fabricação de cerveja. Cervejeiros medievais penduravam esse sómbolo nos barris para proteger a bebida em preparo e garantir sua qualidade com o poder das cinco pontas que simbolizam: terra, fogo, vento, �gua e um quinto elemento desconhecido, que eles acreditavam que era m�gico.

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11.2.08

Lunch time!

No futuro, pra facilitar o almoão no trabalho.

Um resultado engenhoso para um conceito simples: transformar a caneta BIC em talheres, para casa ou escrit�rio. O projeto foi concebido pelos designers italianos Andrea Cingoli e Francecsca Montana, para o concurso "Dining in 2015" (Jantar em 2015), organizado pelo Designboom.

A BIC também tem 1001 utilidades! Veja mais aqui.

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8.2.08

Depois da tempestade...

Vem a bonan�a!
Na segunda-feira de Carnaval caiu uma tempestade de chuva e de vento. Ficamos sem luz em casa e, sem muito o que fazer, fomos dar uma volta depois do estrago. E realmente, o ditado est� certo: fez uma tarde lindaaa!!!

Essa foto foi tirada pelo Baby de dentro do carro. Pra ver a beleza real do c�u, só mesmo ao vivo mesmo... Mas aqui, o que vale � a intenção!

Temos que acreditar que depois da tempestade, sempre haverão bons momentos como esse!

Bom final de semana! ;)

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Romeu e Julieta com requinte

Semana passada estivemos em São Paulo e eu adoro aquela cidade. Porque sempre tem de tudo por l�. Outra coisa que eu adoro, estando onde estiver, � passear, conhecer, fazer compras em supermercados � acho que � uma �tima maneira de conhecer h�bitos e cultura de uma região.

Neste caso, unimos o �til ao agrad�vel: com um Pão de A��car praticamente na porta de nossa hospedagem, fomos todos os dias de São Paulo dar uma voltinha por l�, no fim do expediente. � uma loja com um conceito bem diferente dos supermercados convencionais. Tem requinte, só produtos de qualidade (e por isso, com precinho mais salgado) e um atendimento excepcionalmente bom.

Sem contar que l�, se sua compra der qualquer valor + R$ 0,03, por exemplo, você receber� seus dois centavos de troco � primeiro mundooo!!! O Ab�lio Diniz est� mandando muito bem: consci�ncia de bem-estar e respeito ao cliente. Adoro me sentir valorizada (e tenho certeza que todo mundo gosta!).

A�, num desses passeios pelo Pão de A��car, comprei esse mimo (e o que diferencia a loja de qualquer outro concorrente)
na foto a� de cima: queijo e goiabada para fazer o famoso "Romeu e Julieta". J� cortadinho! J� numa embalagem só! J� prontos para ficarem juntinhos e serem saboreados!

não � isso que faz toda a diferen�a? Ai, que del�cia que � São Paulo....

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Explicação

Ontem o Blogger resolveu voltar a publicar.
Ou seja, no Carnaval todinho ele tirou uma boa folga: não publicava meus textos, não publicava imagens.

também... Com cada tor� que deu por aqui nesses �ltimos dias, nem a Internet estava querendo funcionar. Por isso, praticamente tirei f�rias for�ada do Blog da Gabi
não tive escolha.

Como devem ter percebido, o que tentei publicar nos feriados, só veio ao ar ontem. E quando quis postar as explicações sobre o assunto, acabou a for�a.

Pois �... Choveu tanto, caiu tanta �rvore, ventou mais ainda nesses �ltimos dias (Carnaval sempre chove, n�!?) que a companhia de luz est� dando uma geral nos sistemas deles aqui na ro�a. A�, tiram a luz da gente e nem avisam.

Como falta modernidade nessas bandas daqui...

Ah! Enquanto isso, j� que minha diversão no blog não foi permitida no perãodo, criei uma cidade. A "GabiStadt" (egoc�ntrica, não!?). Vai l� ver que fofinha
clique aqui! Falta crescer e pra isso, preciso de visitantes!

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5.2.08

Vestindo a fantasia no carnaval

Apesar de não ser uma festa religiosa, o carnaval tem sua data marcada pela Igreja: a P�scoa � sempre na primeira lua cheia depois do in�cio da Primavera do hemisf�rio norte (dia 21 de marão) e o carnaval acontece 47 dias antes desta data.

A palavra carnaval origina-se na palavra latina carnevale (�Carne, adeus!�), que significa a proibição do uso da carne na quaresma, os quarenta dias que antecedem a P�scoa. Então, por mais que não seja religiosa, a festa � motivada por um costume religioso. A Mardi Gras (ter�a-feira gorda, em franc�s) � o �pice da festa, quando o povo deve tirar a �barriga da misória� (e não só no sentido de comer bem) para depois se abster.

Mas não só a carne era proibida na Idade M�dia, como também os ovos, o teatro, festas e outros entretenimentos. Era um perãodo de reclusão e de jejum. Antes de carnaval, o nome usado para esta época de festas era entrudo, também originado do latim (introitu), que significa �entrada�. O entrudo foi trazido ao Brasil pelos portugueses. Era uma brincadeira de rua, meio violenta, em que se jogavam coisas sujas uns nos outros, lambuzando as pessoas com uma mistura de farinha e �gua, ovos e o famoso limão-de-cheiro (uma bola de cera recheada com �gua perfumada � geralmente com fragr�ncia de canela �, e atirada nas pessoas que passavam na rua).

Os três dias de carnaval em que a alegria e a folia são permitidas, além de comidas e bebidas, são a despedida aos exageros, � fartura, para a abstin�ncia �exigida� na quaresma. Por isso, a figura que representa o carnaval � o Rei Momo, um personagem gordo, comilão, beberrão e feliz, contr�rio � figura que representa a quaresma: triste, magra, sem vida.

Ao longo da hist�ria as festas populares foram sempre uma forma de den�ncia contra os opressores, contra o governo e seus desmandos, contra os maus patr�es. O povo então usa do riso e da ironia para fazer suas den�ncias e expressar sua insatisfação. Assim, o juiz era levado ao tronco, a mulher mandava no marido, os empregados se vestiam de patr�es. E a função da fantasia era permitir essa troca de pap�is. até hoje, o carnaval � a época festiva que, como no teatro, permite �s pessoas serem outras figuras durante os três dias de festa.

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4.2.08

Cad� o carnaval?

Quem te viu, quem te v�
Chico Buarque/1966

você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda � na rua

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te v�
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Quando o samba come�ava, você era a mais brilhante
E se a gente se cansava, você só seguia adiante
Hoje a gente anda distante do calor do seu gingado
você só d� ch� dan�ante onde eu não sou convidado

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te v�
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

O meu samba se marcava na cad�ncia dos seus passos
O meu sono se embalava no carinho dos seus braãos
Hoje de teimoso eu passo bem em frente ao seu portão
Pra lembrar que sobra espaão no barraco e no cordão

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te v�
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Todo ano eu lhe fazia uma cabrocha de alta classe
De dourado eu lhe vestia pra que o povo admirasse
Eu não sei bem com certeza porque foi que um belo dia
Quem brincava de princesa acostumou na fantasia

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te v�
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Hoje eu vou sambar na pista, você vai de galeria
Quero que você assista na mais fina companhia
Se você sentir saudade, por favor não d� na vista
Bate palmas com vontade, faz de conta que � turista

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te v�
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

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