�Corria o tempo, passava a hist�ria, mudavam os personagens, mas o amor sobrevivia. Oriente e Ocidente, tão diferentes, mas tão atraentes um para o outro quanto o homem e a mulher. Como as duas faces de um mesmo mundo.� (Sua Alteza, o maraj� Jagatjit Singh de Kapurthala, no final de sua vida.)
Com certeza você j� assistiu algum daqueles filmes antigos, com Gary Grant ou Audrey Hepburn, entre v�rios outros atores que minha mãe sabe todos os nomes de cor e salteado. São aquelas hist�rias doces, que sempre t�m final feliz, mesmo que o final não seja perfeito. Um outro ritmo de vida, uma outra época.
� isso que você vai encontrar em �Paixão �ndia�: uma biografia, ou seja, a hist�ria � real. Mas � um romance de mão cheia. Aprende-se muito sobre a cultura indiana, v�-se a hist�ria contada por um outro �ngulo. O maraj� de Kapurthala, um dos Estados do Raj (como a Inglaterra era chamada quando a �ndia era governada pela rainha Vit�ria � 1907), se apaixona por Anita, uma espanhola que come�ava a dan�ar num teatro.
Enquanto ele não conseguiu conquist�-la, não desistiu. E a�, entra todo o impacto entre Ocidente e Oriente: ele dava dinheiro � fam�lia dela, como se quisesse compr�-la, mas esse era o costume no seu pa�s. Ela, nunca ficou no har�m do maraj� � o que causou muito ci�me e brigas nas outras mulheres do pr�ncipe.
Homens que tratam suas v�rias mulheres como rainhas, estudando na escola, junto com matem�tica e hist�ria, o Kamasutra! A riqueza dos detalhes, a opul�ncia, a felicidade e o sofrimento. A solidão e o jet set. E um desfecho digno de um gentleman, como o maraj� se mostrou. Tem festas, recepções, j�ias dadas como se fossem somente pequenos mimos, tem esc�ndalo. você l� sem perceber, sem querer acabar. A hist�ria real poderia bem ser um conto de fadas: mesmo sem ser completamente perfeito, o final � feliz!
Tudo vale, porque a paixão nos espera.
Kamasutra 2.3.2
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