Blog da Gabi ;)

Divagações, citações, fotos, livros e viagens. Amigos, família, planos, projetos, música. Opinião, conversa pra jogar fora, vontade de escrever.


30.7.07

Segunda-feira � dia de...

CERVEJARIUM!!!

(E hoje com gosto especial porque irei apresentar meu bar preferido pra minha amiga pseudo-holandesa e muito da entendida em CERVEJA! Vai dar samba do bom!)

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Cara de pau, eu!?


Naquele dia em que estava fazendo a "limpa" no escrit�rio do meu pai, encontrei v�rias cartinhas e trabalhinhos de escola, tanto de meus irmão quanto meus.

Dentre eles, encontrei essa cartinha que fiz quando tinha 10 anos, para os pedidos de Natal. Fiquei de cara em como não me lembrava de um dia ter pedido essas coisas. Lembro menos ainda se ganhei... Pra falar a verdade, quem me conhece, sabe: tenho uma píssima mem�ria! Mas, faão Comentários sobre alguns dos detalhes da "cartinha" (Clique na imagem e veja em tamanho ampliado), que de qualquer maneira, � de morrer de rir (pelo menos pra mim)!


Vamos aos destaques:
* Bola de v�lei: desde quando eu me interessei por esporte? E note que pode ser substitu�da por uma bola de futebol de salão. Melhor ainda: digo que pode ser encontrada nas Pernambucanas! (só faltou colocar o preão...)
** 1 disco da Top Model: posso dizer que em 1989, era essa a novela que passava na TV. E como eu j� estava me interessando por músicas mais rom�nticas, parece que isso j� era uma pr�-adolesc�ncia (comprovada pelo pedido de perfume).
*** Elementos: note como meu vocabul�rio � "rebuscado" em tenra idade!
**** Sem Comentários para a assinatura com estrelinha.
***** Eu j� tinha mania de colocar data. Ainda bem: assim, posso comprovar que tinha somente 10 anos - o que continua não sendo desculpa para uma letra tão feia!

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Brrrrrrrrrrrrrrr!!!!!!!!!!!!!

Segunda-feira não � dia de fazer frio desse tamanho!

Quem � que consegue levantar da cama?
Quem � que consegue esquentar os dedinhos pra escrever?

� claro que, com o frio, todo mundo fica chique! Mas eu preferia era ficar embaixo do cobertor!

Segunda j� � dia de pregui�a. Com esse frio, então... � de matar!

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28.7.07

Protesto: Cansei! E isso � sério

Comeãou nesta sexta-feira, 27, a campanha do Movimento C�vico pelo Direito dos Brasileiros. Liderado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) - Seccional São Paulo e com a participação de diversas entidades e lideran�as da sociedade civil. A campanha visa sensibilizar os brasileiros a pararem durante um minuto, �s 13 horas do dia 17 de agosto, quando o acidente com o avião da Tam completar� 30 dias.

O protesto dever� reunir artistas, personalidades, empresérios, formadores de opinião e representantes de v�rias correntes religiosas em frente ao pr�dio da Tam Express, em São Paulo. A OAB/SP acredita que o gesto ser� replicado em outras cidades do pa�s.

A campanha publicit�ria conta com pe�as de m�dia impressa e eletrúnica que mostrarão pessoas de todas as idades, ra�as e classes sociais descrevendo situações e fatos que contribuem para a sensação de caos, contra a qual esta campanha se posiciona. A campanha tem também um blog, no qual haver� espaão para Comentários e divulgação de ações programadas para o dia 17 de agosto. A iniciativa não leva a assinatura de nenhuma ag�ncia ou produtora porque resulta da contribuição volunt�ria de publicit�rios, c�meras, fot�grafos, atores e produtores.

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27.7.07

Olha n�s no Pinguim!!!


A bebedeira foi relax e a companhia, perfeita como sempre!!
(Estreando a "múnica" fotogr�fica!)

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26.7.07

Folga


A partir desta hora publicada, estou folgada!
Estou, neste momento, transferindo meu QG para o Ping�im do Ribeirão Shopping!

Sigam-me os bons!
(E aproveite quem puder!)

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25.7.07

Preparativos

A modelo alem� Alexandra Unger posa para fotos apresentando as canecas oficiais da Oktoberfest de 2007, nesta ter�a-feira, em Munique. A Oktoberfest alem�, a maior festa da cerveja do planeta, dever� atrair centenas de milhares de pessoas � cidade. As comemorações j� t�m data marcada para come�ar: o pr�ximo dia 22 de setembro.

Ich gehe nach M�nchen, Deutschland, am die letzten Wochenende von Oktoberfest! SUPER!

(Hahahahha! No site oficial da Oktoberfest tem até dicion�rio pra você saber pedir a Massbier � uma caneca com um litro de chopp �: uma gracinha! Com desenhos bem caracter�sticos no layout e joguinhos!)

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Rendição

Depois de defender com unhas e dentes a fotografia anal�gica � continuo achando que ela tem um valor inestim�vel e que � muito mais arte �, me rendi e comprei a m�quina fotogr�fica digital, que estava namorando h� meses.

Portanto, a partir de agora, esse blog ter� (até que enfim!) publicação online de todas as "fotas" que fizermos por aqui e por a�... Mas eu vou continuar tendo meus lindos �lbuns de fotos, nada virtuais e super gostosos de compartilhar!


DEL�CIA!!! T� parecendo crian�a com os olhos brilhando com presente novo! só tenho que esperar as 12 horas para a primeira carga da bateria � isso sim, est� me matando de ansiedade.

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Revolução

Ando realizando algumas revoluções na fazenda (que ainda vão causar algumas guerras).

Ontem, resolvemos (eu e Marcelo) "arrumar" um dos escrit�rios/dep�sitos do meu pai. O que significou comer muita poeira e jogar muito papel fora: 350 kilos de revistas, jornais, rascunhos, agendas antigas. Tudo analisado um por um, pra não ter perda de documento.

Gente... Uma batalha e tanto!
E só a primeira de muitas. Mas estou me sentindo uma hero�na, que conseguiu fazer meu pai desapegar-se um pouco da velharia que ele guarda. E vocês nem imaginam o tanto de coisa que ele guarda (e nem sabe que tem!)...

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22.7.07

"Que � essa vida se, com tanto a fazer,
não temos tempo para parar e ver?"

- do poema Leisure, do gal�s W. H. Davies (1911)

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20.7.07

Receita da boa!

Para o fim de semana com um tempinho bem ameno, sugiro
Licor de Leite!


Receita de mommy, que disponibilizei no Blog da Cachaça Gabriela.

Leitinho, canela, Cachaça!
Gente.. � uma del�cia!

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Homens são de Marte...

... Mulheres são de V�nus!


� esquerda, Marte � o quarto planeta do Sistema
Solar. � direita, V�nus imagem capturada pelo Telesc�pio Espacial Hubble em janeiro de 1995.

Abaixo, nosso Planeta, visto � noite, fotografado pela Nasa, de alguma maneira.

No fim, viemos todos do mesmo lugar... E vamos todos virar o mesmo p�!
E eu estou me tornando uma fil�sofa lun�tica!


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19.7.07

Met�foras e Jornal das Pequenas Coisas

Passeata de bot�es reivindica casa pr�pria


Essa � uma das imagens de Rita Apoena, com um blog inspirador para qualquer pessoa. Quero todos os textos dela pra mim! Vale a pena cada letra, cada foto, cada coment�rio. Ela � show!


Sobre a poeira
Mas a poeira � só a vontade
que o chão tem de voar.
(dela tb�m!)

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18.7.07

O comandante do acidente da TAM

Antes de tudo, um pai, um amigo, um �tio� das amigas, um cara muito bem humorado e um ser humano competente e extremamente responsóvel.

Henrique Stephanini di Sacco era pai de uma amiga. O comandante que estava � frente do vão JJ 3054, da TAM, que vinha de Porto Alegre, com pouso previsto em Congonhas, ontem � noite, era um pai pra l� de legal, um �tio� que sempre adorava todas as amigas da filha e participava de suas vidas.

Agora, seria av� de seu primeiro neto. Gostava de plantas, curtia a fam�lia, batalhava para continuar pilotando, depois de 20 anos de experi�ncia na Transbrasil, que faliu e demitiu todos os seus funcion�rios (ou quase isso). Virou palestrante e ensinava as pessoas que � f�cil viver, �Sem medo de voar�. Queria escrever um livro. E teria muito pra contar: viajou o mundo todo, viu gente famosa, amava sua profissão.

Era um cara muito simples, que se interessava pelas pessoas, se preocupava com elas e extremamente engra�ado: trocava de prop�sito o nome do meu pai, Hugo, por Ivo � só pra deixar a filha constrangida � tudo na gozação. Simpaticíssimo, com seus grandes olhos azuis, careca, cabelos brancos e um sorriso no rosto. Novo para ir, responsóvel demais pra brincar com coisa sória. Amava demais sua fam�lia.

Quando recordo, o que me vem � mente são seu sorriso e seus prazeres simples na vida. Tendo uma profissão tão cheia de glamour (pelo menos h� algum tempo atrês), poderia ser muito menos do que era: humilde, sempre mostrou ser grande. Uma �tima pessoa para conviver e se espelhar.

não podemos escolher a nossa hora � se pud�ssemos, tenho certeza que querer�amos ir antes dos nossos entes queridos. A fam�lia que fica � quem sofre: ser� mais f�cil culpar quem não pode se defender. Eu não acredito nem por um segundo que o �tio� Henrique teria titubeado. A gente sabe disso. E não d� pra esquecer a crise a�rea que o Brasil vem passando; a reforma da pista do aeroporto, que est� escorregadia; o mau tempo que deveria ter fechado o aeroporto � "crúnica de uma morte anunciada".

Ele deixa sua esposa, a filha e seus dois filhos, uma nora e seu beb�. além de todos os amigos de seus filhos, que adotou. além de todos seus amigos e fam�lia. além de todo o seu sorriso � que ser� sempre lembrado.

Sem medo de voar, o c�u agora � dele para sempre!

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16.7.07

A idade de ser feliz

M�rio Quintana

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que � possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realiz�-los a despeito de todas as dificuldades e obst�culos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida � nossa pr�pria imagem e semelhan�a e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores, sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio � mais um convite � luta, que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

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13.7.07

Hoje � dia do Rock

No dia 13 de julho, o mundo reverencia o ritmo musical que abalou gerações, formou opini�es contestadoras e revolucion�rias e foi motivo de dor de cabe�a para muitos pais e mães: o Rock 'n Roll. O ritmo fren�tico surgiu no in�cio dos anos 50, nos Estados Unidos, e tem a sua origem na música negra americana, mesclando um pouco de Blues e Country. A data só foi oficializada quando surgiu o primeiro Live Aid, em 1985, um festival de música beneficente, destinado a arrecadar fundos para as v�timas da fome na �frica, que aconteceu simultaneamente em Londres e na Filad�lfia.

Entretanto, o rock só se tornou popular no mundo todo com a voz e gingado de Elvis Presley, que ficou eternizado como o Rei do Rock. Os grandes divulgadores foram Chuck Berry e Bill Halley and the Comets. J� a estrutura vem de antes, esbo�ada por Robert Johnson em 1939, que j� tinha criado um tipo de �rock bluesó com a canção chamada Red Hot Tomales. Talvez agora você entenda a influ�ncia na origem do nome da banda Red Hot Chili Peppers.

Nos anos 60, foi a vez de um grupo ingl�s estourar no mundo inteiro. Os Beatles enlouqueceram platéias nos cinco continentes. Nessa d�cada também o rock passou a ter uma atitude mais politizada e contestadora. Surge a contra-cultura, e seu auge � o Festival de Woodstock, nos EUA. Nessa época destacam-se, também, os Rolling Stones, The Doors, Jimi Hendrix.

Nos anos 70, o rock j� atinge um p�blico cada vez maior. Passa a ser mais popular. � a cultura de massas atuando sobre a música. Surgem vertentes como o progressivo e o punk rock. Destacam-se bandas legend�rias, que lotavam est�dios em seus shows, como Black Sabbath, Queen, Led Zeppelin, Pink Floyd, Yes, Genesis, Kiss.

Os anos 80 são marcados por uma diversificação gradativa do rock. Embora muitas bandas desta época cultivassem um forte apelo contestador, muitos cr�ticos lamentam a descontinuidade do puro rock 'n roll. � a vez do Pop Rock e da New Wave fazerem sucesso ao ritmo do The Cure, New Order, Bon Jovi, Talking Heads, Guns 'n Roses, The Police. No Brasil, surgem Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Ira!

Seattle, anos 90. Esta cidade americana � berão de um rock mais cru, desleixado e visceral, batizado de Grunge. Uma banda em especial faz o mundo reviver a magia e o veneno da �música do diabo�: Nirvana. Mas foi por pouco tempo. Kurt suicidou-se aos 27 anos, mesma idade em que morreram Jimmy Hendrix e Jim Morrison. Outras bandas marcantes foram o Pearl Jam e o Alice in Chains.

E agora, ouve-se de tudo: do �velho� e do �novo�, o bom rock 'n roll � tão bom porque tem todos os estilos e você � quem escolhe o que lhe agrada mais!

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12.7.07

No tr�nsito

No seu carro. Este � o lugar que você passa mais tempo em São Paulo.

Por mais que não haja engarrafamentos, o tr�nsito � sempre infal�vel (e eu odeio todos aqueles motoboys com suas buzinas infernais). Haja paci�ncia. E para ficar por dentro de São Paulo, o r�dio funciona que � uma beleza. Band News e CBN nos dão not�cias o tempo todo do tr�nsito, de pol�tica, de fofoca, de risada.

Enfim... Em São Paulo, curta o r�dio.
não sei dizer qual era a r�dio que estava ouvindo quando lan�aram o desafio: "o Cristo acabou de ser eleito uma das novas 7 maravilhas do mundo e n�s, paulistanos, mais 'urban�sticos', podemos também eleger as nossas 7 maravilhas paulistanas". Depois, sugeriram dizer também o que mais � terr�vel em São Paulo. "não vale menos ou mais do que sete".

Ok. Vou fazer minha lista (do pouco que conheão, � claro, no meu modo muito particular de ver SP):

SETE MARAVILHAS DE São PAULO:
1. A Pinacoteca do Estado (e seu caf�, � claro);
2. O Museu da L�ngua Portuguesa;
3. O Ibirapuera (e o restaurante do MAM, � �bvio);
4. A Vila Madalena (precisa explicar?);
5. A FNAC (e todas as mega livrarias);
6. O requinte e desprendimento do povo;
7. Todas as possibilidades culturais da cidade (Ai, os cinemas!!! E os teatros...).

SETE COISAS HORR�VEIS DE São PAULO:
1. A buzina dos motoboys;
2. Paulistanos loucos no tr�nsito;
3. Pessoas dormindo na rua, com todo o frio de SP;
4. O ar polu�do;
5. Algumas pessoas folgadas que conheão l�;
6. O stress de minha irm� em SP;
7. O medo de assalto, roubo, viol�ncia (mais do que tudo, o medo em si).

A gente pensa bastante no tr�nsito de São Paulo, viu!? Mesmo tendo que olhar pra TODOS OS LADOS mais de uma vez, antes de poder fazer qualquer manobra com o carro (mesmo que seja só pra ir pra frente)...

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Cheiro de viagem

Estivemos em São Paulo ontem. T�nhamos um encontro no Hotel Renaissance.

Paramos na Alameda Santos e a reunião seria na sala perto da Alameda Ja�. As ruas são paralelas e o hotel vai de um lado ao outro do quarteirão. Por isso, caminhamos por dentro do hotel. Loja de j�ias; american bar com m�sicos tocando jazz; um teatro. E empresérios salpicados por todas as poltronas do hotel, com seus laptops no colo, discutindo neg�cios, sem perceber a beleza � sua volta.


Arte nas paredes; escadas rolantes � sensóveis � sua presen�a
para funcionar �; funcion�rios prestativos, �vidos por um sorriso; gente bem vestida, com seus casacos para o frio de São Paulo.

Mas o melhor de tudo sempre � o cheiro: aquele chão com carpete fofinho e o ar condicionado funcionando a toda, num dia de frio em São Paulo. Inexplicavelmente, esse cheiro caracter�stico � de viagem. Comeão a sentir o cheiro de viagem.

Hoje, voltando pra casa, paramos num desses Graals que tem pela estrada e, com o frio que fazia, mais uma vez o cheiro bom de viagem. Frio misturado com cheiro de caf�...

A Europa est� se aproximando. J� comeão a sentir os cheiros, ver as coisas com outros olhos. Sem contar o que ver e sentir faz a gente lembrar ...

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10.7.07

Vox Animalorum

(Roberto Pompeu de Toledo)

Em palpos de aranha, j� farto,
ouvindo cobras e lagartos,
engulo sapos, dois a dois,
ponho o carro � frente dos bois,
tento, numa só cajadada,
pegar dois coelhos � que nada;
tropeão, insisto, arrasto as m�goas
... e dou com os burros n��gua.

No mato, para onde corro,

percebo que estou sem cachorro.
Gato escaldado, mesmo fraco,
prossigo, e ao dar com os macacos

ordeno: �Cada um no seu galho!� �
mas se juntam e me avacalho.

Encaro a cobra e mato � mas qual!
... esqueão de mostrar o pau.

Agora chove, e � em vão que falo:
�Por favor, tirem o cavalo�.
Aceito o Abraço do urso, vacilo
�s l�grimas do crocodilo.
ouso cantar de galo, e no ato
apanho o mico e pago o pato;
sofro, caio, trombo me aleijo
... enquanto a vaca vai prão brejo.

Engulo mosca além da conta,
Giro como barata tonta,
e na hora em que a porca torce o rabo,
que vem a ser, ao fim e ao cabo,

a mesma em que a on�a bebe �gua,
atraio a porca e a on�a, afago-as,
apresso-me a fugir de esguela
... mas fica a pulga atrês da orelha.

Ouão um tropel. O chão sacode.
L� v�m: expiatérios bodes,
criadas cobras, negras ovelhas,
vacas de presópio em parelha,
esp�ritos de porco em revoada...
Ganho montaria pr�a escapada:
� cavalo dado, um presente

... mas não ag�ento e olho os dentes.

Pronto. Chega de estripolias.
Moral da hist�ria, exata e fria:
não fosse a bicharada amiga,

como expor as muitas intrigas,
as perip�cias e as dissódias
que fazem parte desta vida?
Dito o qu�, repouso das canseiras
... pensando na morte da bezerra.

(Retirado, ipsis literis, da piau�)

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só pra constar

Estou com o corpo mo�do.
Reflexo do tombaão que levei ontem, empurrando uma perua kombi.
Ca� dando gargalhada. Agora, imagine quem viu o tombo de camarote: sa�ram de "fininho" pra não me deixar sem-gra�a.

Pois �... Use sua imaginação.
Pra dizer o quanto o tombo foi fenomenal (e de lado), só pessoalmente.

Mas foi um tombo de cinema. Com direito a ficar imunda, dos p�s � cabe�a.

Eu sou uma pata.

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8.7.07

Cerveja vai bem com o qu�?












não � só futebol. Saiba como harmonizar a bebida preferida dos brasileiros


O papo ainda não rola nas mesas de bar como nas confrarias de vinho. Mas a onda da harmonização, a arte de combinar cerveja com diferentes pratos, j� veio dar na praia de bons entendedores. Veja abaixo, nas dicas que mestres cervejeiros, chefs e degustadores deram ao Guia da Cerveja (produzido pela redação do Guia Quatro Rodas e que eu vou comprar!), como melhor acompanhar os muitos tipos de cerveja dispon�veis no Brasil.

# Abadia
Fondue de queijo e molhos apimentados
# Ale
Carnes vermelhas e de ca�a, queijos e frituras
# Bock
Embutidos, carnes vermelhas, queijos
# Champenoise
Sobremesas (!) sem chocolate
# K�lsh
Saladas, peixes, frutos do mar e molhos c�tricos
# Lambic
Canap�s com ricota, patés e caviar, bolos e frutas (! de novo!)
# Malzbier
Embutidos, massas com molho vermelho
# Pilsen
Churrasco, sushi, sashimi e outros pratos da cozinha japonesa, defumados em geral e até salgadinhos
# Rauchbier
Defumados em geral, assados de carne vermelha

# Schwarzbier
Porco, peixes, massas, risotos, frios, queijos
# Stout
Ostras, chocolate
# Trapista
Patos, carnes vermelhas, frutos do mar
# Weiss
Frios, queijos, saladas de folhas, pizzas


* Conte�do retirado da Viagem e Turismo.

Agora, meus Comentários (de pessoa que AMA cerveja e que ouve historinhas no bar):
A Abadia tem esse nome por ter sido feita primeiramente por abades, num lugar remoto da Alemanha � a receita � deles.

Sobre a Ale, tenho a dizer que brasi
leiro � metido: em Monte Verde, pedi uma Ale (exatamente como se fala. Na verdade, pensando com um acento no fim: Al�). O garãom invocado me respondeu, repetindo o nome mas, como se fosse um lorde ingl�s que falasse. O ser nem imaginava que bebi dessa cerveja até na Alemanha e l�, ela � Al�! Ou seja, você fala do jeito que quiser falar. Queria esnobar mas, odeio essas metidezas!

Engra�ado a champenoise ser pra doces, n�!? Mas realmente ela � produzida como champagne... Tem aquelas bolhinhas! Mas, não posso falar muito: só namoro. Ainda não tomei. A Eisenbahn (no site deles também tem muitas dicas de harmonização com cervejas), que produz a única do Brasil, a Lust. Mas � cara... Precisa ser pra comemoração!

A K�lsh, � t�pica em Col�nia. A cidade de Col�nia em alemão, se fala K�ln. Percebeu a s
emelhan�a no nome? Então k�lsh � proveniente de K�ln. A cerveja � mais leve que a pilsen. Praticamente uma �tima substituta da �gua para os bebedores de plantão.

Bock, Malzbier e Schwarzbier são todas escuras e todas diferentes. não � pra se esbaldar? A stout também � escura, mas � diferente... não sou tão ligada nessas. Portanto, sem muitas informações.

Pilsen � b�sica e perfeita, trapista também tem essa hist�ria de padres fazendo a receita, weiss também � clarinha � muito gostosa � forte. A rauchbier, eu não conhecia, mas veja que legal o nome: rauchen em alemão � o verbo fumar e rauchbier � para defumados. Percebe como esses alemães t�m l�gica na l�ngua?

Enfim, cer
veja est� diretamente relacionada a Alemanha, a amigos numa mesa e inclusive � boa comida. não � o m�ximo? Vou comprar o guia e depois conto mais, com mais propriedade de informações! ;)

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6.7.07

A Vida sempre sorri pra você

Basta enxergar

Depois de eu ter jogado tudo para o alto, num meio dia esgotante e ter ido dar umas voltas na tarde de ontem, coisas inesperadas aconteceram (porque claro, você tem que ter olhos para ver).

Fomos a uma feira de ind�strias e, inesperadamente, um stand com massagem!!! E era o stand de um grande amigo (grande mesmo! Hehehe). Depois da massagem e megas estralos no pescoão, o convite para conhecer a nova casa desse grande amigo e mais ainda da grande amiga, que nos esperava l�, com toda festa.


E a palavra do dia foi: casa nova. E a palavra de ordem: comemor
ar com vinho e muita conversa boa, a visita inesperada. Pois �... Como Ka contou, nossos amigos juntaram suas escovas de dentes e montaram sua casinha. Quer dizer, casinha nada � um apartamentão! J� com o cheirinho bom dela, os detalhes dos dois, a vida compartilhada. (E um sof� de dar inveja! Quero um!!!)

Felicidade e bem-estar, relax... Tudo muito �de casa�, muitos planos para uma vida inteira. Confirmação de um amor muito maior. E muita conversa, muitas risadas, muitas garrafas de vinho.

Eu sempre digo: a vida sempre sorri pra gente. Voltei pra casa muito mais leve (quase flutuando, gra�as a tanto vinho). Foi uma realização ver minha amiga tão feliz, tão � vontade no seu novo mundo. Que seja pra sempre!

Ju, brigada por tudo, amiga! Que você seja sempre assim!

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Fim de semana! Fim de semana!

Sobre o artista
Ant�nio Carlos Nicolielo nasceu na cidade paulista de Nova Europa, em 1948, e hoje mora em três Rios, MS. Comeãou sua atividade profissional em Bauru - onde estudou Direito - tendo sido chargista pol�tico dos jornais Folha do Povo, Jornal da Cidade e Di�rio de Bauru. Em 1970, foi para São Paulo, contratado como chargista pol�tico dos jornais Di�rio de São Paulo e Di�rio da Noite. Foi ilustrador e capista da revista Visão, ao mesmo tempo em que ilustrava Status e Viaje Bem. Foi premiado na Bulg�ria e escolhido, em 1985, por uma comissão editorial europ�ia, como um dos mais importantes caricaturistas do mundo, juntamente com Mill�r Fernandes. Foi chargista e ilustrador da Folha de São Paulo e Folha da Tarde de 1985 a 1992. Tem obras no Museum of History em Bonn, Alemanha; House of Humor de Gabrovo, Bulg�ria; Museum of American Life - Hartford, Estados Unidos; Museum of Cairo - Egito; Museo do Humor de Gal�cia - Espanha. Em 2005, exp�s seus trabalhos na Galeria Lafayette, em Paris, na Fran�a, durante o �Ano Brasileiro na Fran�a�. � artista contratado do Cartoonist & Writers Syndicate e New York Times Syndicate, que distribuem seus trabalhos para mais de 150 jornais no mundo todo. � também colaborador do jornal The New York Times.

Quando fala de seu trabalho, Nicolielo cita Nietzsche ao dizer que �a arte � um consolo metaf�sico para a exist�ncia. Ela � a grande possibilitadora da vida, da vit�ria do homem sobre a crueldade do mundo�.

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5.7.07

Erro de c�lculo

FALTAM EXATAMENTE 90 DIAS!

Fiz as contas errado na semana passada: tinha certeza que faltavam 4 meses. Maaaas, na verdade faltam três meses pra embarcarmos pra Europa!

Tudo de bom. Mas t� me dando um super friozinho na barriga, a ansiedade de ter um monte de coisas pra resolver, alguns contratos importantes a fechar ou não...

Gente, sério: estou me "for�ando" a bordar pra conseguir relaxar. MUITAS coisas a fazer e um pouco mais de tempo do que o normal, pra conseguir pensar.

Quando a gente est� no sufoco, na correria, não p�ra pra pensar. Faz e resolve. Agora, estou conseguindo raciocinar, o que me faz ter mais d�vidas, normalmente.

�... Vida de executiva não � f�cil! Mas eu vou me acabar na Oktoberfest, com certeza!!! (só espero que até l�, o caos a�reo não tenha me causado uma �lcera e j� tenha voltado ao normal!)

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2.7.07

Parati liter�ria

Entre os dias 4 e 8 de julho, Parati fica melhor do que j� �: acontece a FLIP - Festa Liter�ria Internacional de Parati.

Para quem gosta de livros e seus autores, j� � tudo de bom. O palco de discussóes, palestras, o
ficinas, workshops, � famoso pela qualidade de tudo, equiparando-se aos festivais internacionais que acontecem no mundo todo. A programação com autores, artistas, m�sicos, � rica para discutir v�rios aspectos da literatura brasileira e estrangeira. Tem também os shows com grandes m�sicos, orquestras - outro atributo do evento, que vale a viagem. E além disso, a pr�pria cidade de Parati, no Estado do Rio de Janeiro, � um passeio cultural, gastron�mico e de relax absurdamente bom!

A cada ano a FLIP homenageia um expoente das letras brasileiras. Em 2007, N�lson Rodrigues � o destaque da festa. Capa da Revista Bravo de junho, o cronista � celebrado como um grande tradutor da classe m�dia urbana de sua época, quando todos tinham os olhos voltados para a realidade rural do pa�s.

Se puder ir, não perca a oportunidade de inalar cultura por todos os poros. Se não puder, v� mesmo depois: Parati � bom demais sempre!

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A menina que roubava livros � Lindo e triste

Quando a Morte conta uma hist�ria, você deve parar para ler.

Era de se esperar que o livro de Markus Zusak, fosse triste. Afinal, a hist�ria � contada pela Morte, que se apresenta como uma �tima blogueira, na sua forma de escrever. Ela vai e vem no tempo, para nos preparar �s trag�dias que estão por vir. A forma com que escreve a hist�ria � leve, mesmo sendo triste. E ela sempre tem cores para amenizar os acontecimentos.

O tempo � da segunda guerra mundial, e Liesel mora em uma cidadezinha (Molching) nos arredores de Munique, depois de ter sido entregue por sua mãe a outra fam�lia, j� que não tinha como sustent�-la. Perde seu irmão, ganha novos pais e um grande amigo nas traquinagens, Rudy. além disso, seu novo papai, um tocador de acordeão, � uma pessoa boníssima, que abriga um judeu no seu porão, em plena ca�a � �ra�a inferior�. Max, o judeu, � outro que faz com que Liesel enxergue o mundo de outra maneira e ainda saiba sempre como est� o tempo, para cont�-lo ao amigo que não pode sair do porão.

Liesel, que come�a sua hist�ria crian�a ainda, não entende por que tem que adorar Hitler, por que as pessoas vão embora, o porqu� das fogueiras para queimar os livros que tanto adora. E principalmente, por que todos t�m tanto medo. Antes da morte, a vida ensina.

A todos que vai buscar, a Morte traz e v� no seu c�u uma cor diferente � ou de guerra, ou de al�vio, ou de desespero. E � lindo como ela explica cada cor que v�. Ela observa Liesel e a reconhece todas as vezes em que vem buscar algu�m que � querido � menina.

A paixão de Liesel pelas palavras, que aprendeu com seu pai, escrevendo na parede, a faz roubar os poucos livros que tem, lendo e relendo-os v�rias vezes, para si e para os outros. E depois, � ela quem escreve a hist�ria que nos � contada pela Morte.

A maneira com que a menina encontra com a Morte � branda e muito bonita, mas foi essa senhora que levou a todos durante a guerra. E a gente imagina a dor que seja ver todos indo embora. � de chorar... E muito! E � lindo!

Muitas das palavras, dos palavr�es, das explicações, não foram traduzidas do alemão para o portugu�s. Eu, que adoro a l�ngua, fiquei mais apaixonada ainda pelo livro e quem não fala alemão, entende pelo contexto, percebe que se fosse traduzido, perderia o sentido. Enfim, muito bem amarrado, envolvente e que mostra uma Morte � por mais que diga que esta � a única qualidade que não tem �, muito simp�tica e quase humana.

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Um domingo dif�cil

Comeão a acreditar que sou m�. Sem dramas e exageros, a pura realidade.

O caso � que odeio recado e odeio ãouvir atrês da porta�. Porque a partir desse momento, fico sabendo a opinião de quem est� do outro lado, de quem eu tenho desaven�as. E assim, comeão a procurar as respostas para os motivos que me levaram a tomar uma postura diferente daquela esperada por tal pessoa �do outro lado� da hist�ria. Eu sofro antecipadamente a uma discussão, que possa vir a acontecer.

Porque quero ter argumentos quando e se essa pessoa quiser as respostas. Porque quero explicar por que acho que estou agindo da maneira correta. Normalmente, eu acho e pronto. Mas sem ter que dar explicações. Quando penso nelas antes mesmo de serem necessórias, faão uma bagun�a na minha cabe�a, comeão a enxergar as coisas pela visão do outro e me acho m�... Eu sei explicar muito bem para um amigo, pra você, as minhas raz�es, mas, me enrolo toda se tiver que explicar a razão para quem me feriu.

Acho que sou m� porque vejo que o que disser vai machucar muito e ao mesmo tempo, o que ouvir talvez não seja o que quero ouvir. Covardia. Sou tão forte e tão covarde. Vejo os motivos como uma pessoa de fora e creio que tenho e posso muito mais do que deveria, que tinha que ser mais flex�vel e enxergar as coisas de uma maneira mais male�vel.

não sei... O pior � que nunca vou falar o que tenho pra falar. Eu sempre assumo a culpa. Prefiro ouvir e não magoar ningu�m. Prefiro acreditar que EU poderia ter sido diferente � mas sei que, de qualquer maneira, minha postura não vai mudar, meu sentimento não vai mudar e nunca mais (talvez isso seja um pouco forte � espero) vou conseguir ser como j� fui um dia: mais espont�nea, menos exigente, sem enxergar além das evid�ncias e brigas cotidianas que qualquer um tem.

Sou covarde, além de tudo, por preferir não explicar � porque explicar vai trazer � tona mais m�goas do que o necessério. Porque explicar talvez me coloque no lugar de v�tima, e mesmo assim consigam virar o jogo � e eu não quero nenhuma das duas opções. Porque mexer com dores antigas só vai reascender brasas j� amansadas com o tempo.

Por favor, não me mande recado; não me fa�a ouvir �sem querer� suas m�goas. Se tiver que falar algo, venha e fale na hora. Assim, não tenho tempo para remoer e deixar me corroer a ansiedade de dar explicações. Na hora, não tenho como fugir de você e de suas verdades. Mandando recado, me retraio e me confundo com as palavras � peso demais pr�s e contras para dizer a minha verdade e me escondo de você o m�ximo que puder.

não � a primeira vez que isso me acontece. A ang�stia mais uma vez me faz sofrer e mais uma vez eu digo: sou fraca para essas emoções com hora marcada.

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