Blog da Gabi ;)

Divagações, citações, fotos, livros e viagens. Amigos, família, planos, projetos, música. Opinião, conversa pra jogar fora, vontade de escrever.


19.1.09

Bom conselho

não FALE MAL DE NINGU�M

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tend�ncia de falar mal dos outros.
Qual a razão �ltima dessa mania de maledic�ncia? � um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.
Diminuir o valor dos outros d�-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor pr�prio.
A imensa maioria dos homens não est� em condições de medir o seu valor por si mesmo. Necessita medir o seu pr�prio valor pelo desvalor dos outros.

Esses homens julgam necessério apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua pr�pria luz.
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosf�reas � muito fraca.
Quem tem bastante luz pr�pria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.

Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.

Quem tem vigorosa sa�de espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consci�ncia da sa�de pr�pria.

As nossas reuni�es sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledic�ncia.

Falar mal das misórias alheias � um prazer tão sutil e sedutor - algo parecido com whisky, gin ou coca�na - que uma pessoa de sa�de moral prec�ria facilmente sucumbe a essa epidemia.

A palavra � instrumento valioso para o interc�mbio entre os homens. Ela, por�m, nem sempre tem sido utilizada devidamente.

Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperan�as, eliminar dores e tra�ar rotas seguras.
Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em l�mina da maledic�ncia e em bisturi da revolta.
Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.

Portanto, cabe �s pessoas l�cidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledic�ncia se alastre, infelicitando e destruindo vidas.

Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas pr�prias fraquezas.
Evitemos a censura.
Enrique�amos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da miseric�rdia divina.

Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, a boca fala do que est� cheio o coração.


(Dou gra�as a Deus por trabalhar muito e não ter tempo sobrando pra ficar encontrando maldade nas pessoas...)

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12.1.09

Fofura!

No �ltimo sóbado, ganhei o meu dia.
A gente passa tanto tempo no Mercadão, trabalhando, que acaba tendo mais contato com o pessoal que trabalha aqui do que com a pr�pria fam�lia ou os amigos.

Foi dessa maneira que fiquei amiga dos filhos do pessoal do Mercadão. O Ygor e o Wallace estão sempre na loja, batendo papo com a gente. E na quinta passada, foi aniversário do Ygor (ele fez 11 anos) e falei sobre ele no blog do Emp�rio Biergarten.

A�, ele quis porque quis aprender a fazer um blog. Eu, com m�dia paci�ncia, comecei a ensinar pro mocinho (o Marcelo terminou de explicar).

Quando ele viu que publiquei um post sobre ele, quis retribuir. Veja aqui o que ele escreveu e veja se não � pra eu me sentir super importante! ;)

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2.1.09

"O que uns olhos t�m que outros não t�m? O que um sorriso tem que outros não t�m?"

Diz o personagem Paulo, interpretado por Paulo Josó, no filme Todas as Mulheres do Mundo, quando v� a personagem Maria Alice, de Leila Diniz, na primeira cena do filme, saindo do mar com seu sorriso que marcou época.

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Uma declaração de amor aos livros

As Mem�rias do Livro, de Geraldine Brooks, vencedora do Pulitzer de Ficção (por outro livro, que também deve ser muito bom!), � uma del�cia de leitura!

A protagonista, Hanna, � uma estudiosa e reparadora de documentos antigos. � assim que ela se depara com uma Hagad� (como uma b�blica judaica) com uma caracter�stica não muito comum: ela tem imagens para explicar as passagens e os costumes judeus. Datada do sóculo XIV, a obra deveria ter sido queimada na Inquisição posterior ao perãodo. Ou mesmo não deveria ter sido aceita em seu perãodo � quando os iconoclastas destru�am as imagens que representavam Deus e os acontecimentos, alegando que isso era um pecado praticado pelos homens, que tentavam chegar aos p�s do Criador com suas imagens (até hoje a adoração de imagens não � aceita por muitas religi�es, não � mesmo?).

O livro em que est� trabalhando � para uma exposição no museu em Sarajevo � uma cidade que merece a obra, para melhorar a auto-estima de todos, demonstrando que as religi�es �conversavam� entre si na época da Conviv�ncia � tempo em que judeus, mu�ulmanos e �rabes viviam juntos e respeitavam-se.

Neste livro, ela descobre de quando e de onde comeãou a ser, gra�as ao tipo de pergaminho utilizado (uma pele de cordeiro que era de uma certa região e que extinguiu-se h� sóculos); e também encontra outros detalhes que podem ajudar a reconhecer por onde o livro passou para chegar até os tempos atuais: um p�lo branco, uma asa de um inseto; vinho e sangue; sal; onde foi feita sua �ltima encadernação e porqu� lhe faltavam detalhes importantes em sua capa.

� nessa parte que entram as hist�rias paralelas: cada resqu�cio encontrado tem sua hist�ria, mostrando por onde o livro passou e quem o guardou ou salvou: a escravidão de artistas; as cores dif�ceis de serem encontradas, usadas nas pinturas; a expulsão dos judeus; a Primeira e a Segunda Guerra Mundial; a Santa Inquisição. Tudo por causa de uma pequena marca deixada num livro � portanto, mais do que a hist�ria escrita no livro, h� a hist�ria que o rodeia e que o fez chegar até os tempos atuais.

Tenho uma amiga que detesta que sublinhemos o livro que estamos lendo ou que fa�amos anotações nele. Ela tem razão � acredita que seja quase que como um abuso, denegrirmos uma ãobra de arte�. Mas, nas poucas vezes que vou a uma biblioteca, gosto de ver isso: pelas mãos de quem um livro j� passou e quais poderiam ser as impressóes dessas pessoas (inclusive � isso que me faz escrever aqui). Um livro pode andar muito e contar muito de nossa hist�ria.

Adoro isso: o cheiro do papel, sua cor caracter�stica; o amor de quem me deu ou a del�cia de escolh�-lo nas prateleiras; o namoro que se segue entre mim e a capa e o pequeno resumo na orelha do livro. São pequenas declarações de amor a um h�bito delicioso de ler e respeitar o que est� escrito.

O livro As Mem�rias do Livro foi criado a partir de fatos reais � como a real descoberta desta Hagad�. Acredito que a autora � uma jornalista que trabalhava em Sarajevo na época de tal descoberta � deve ter esse mesmo amor pelos livros (senão mais) e por isso, escreveu um livro que nos faz nos apaixonarmos mais ainda pela leitura.

Muito bem escrito, com informações reais e pertinentes, que não deixam a ficção ser só ficção. não d� pra parar de ler! Perfeito pra quem ama livros!

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Ah� Um bom caf� na Starbucks

Eu tomo caf� da minha mãe todo dia. Coado no coador de pano, pretinho e ado�ado � ela manda todo dia uma garrafa para o meu trabalho. Mas, apaixonada pelo caf�, como sou, também adoro uma cafeteria.

A Starbucks est� pra chegar em Ribeirão Preto mas, eu j� tive o prazer de visit�-la algumas vezes em São Paulo. além do caf�, o essencial nesses lugares � o ambiente, o aconchego � e na Starbucks não falta nada disso: milh�es de jeitos de tomar caf�, v��rios tipos de caf� e poltronas confort�veis, mesas acolhedoras, espaãos particulares � e ainda Internet wireless! O que mais eu poderia querer?

Humm... T� bom: também poderia querer um bom livro, algumas horas sem preocupações nem compromissos. Enfim, a Starbucks est� quase perfeita pra mim � o que falta sou eu que tenho que levar. também não posso dizer que Ribeirão não tem um lugar � altura: o Mousse Cake tem todo o seu glamour e abriu mais um espaão maravilhoso no Ribeirão Shopping. Mas eu continuo esperando a Starbucks...

Veja abaixo as explicações do folder da Starbucks para cada tipo de caf�. Assim você j� pode se preparar pra pedir o seu!


Dose de espresso

O espresso � a alma do caf�, com um sabor rico, aroma duradouro e uma do�ura caramelada. Uma dose fresca forma três camadas: o creme arom�tico, o corpo, e o coração escuro e intenso. O creme captura os sabores complexos, mas se dissipa rapidamente � e � por isso que um espresso � sempre feito na hora e servido imediatamente.

Caff� Latte
Um espresso rico e encorpado, suavizado por uma dose generosa de leite vaporizado, e coberto com um toque de espuma de leite. não � � toa que o reconfortante latte � nosso espresso mais pedido. também dispon�vel gelado.


Cappuccino

Esta bebida clíssica dos caf�s europeus � um deleite sensorial: espresso misturado com camadas de leite levemente vaporizado, coberto por uma nuvem de espuma. Com menos leite do que um latte, o cappuccino oferece um rico sabor espresso e tem uma textura mais luxuosa.

Caff� Americano
O Caff� Americano � uma versão europ�ia do caf� estilo americano: espresso encorpado, combinado com �gua fervente. Se caf� filtrado � sua bebida favorita, experimente esta alternativa interessante. também dispon�vel gelado.


Caff� Mocha

O intenso sabor do xarope de chocolate mocha, e um saboroso espresso são misturados ao leite vaporizado e complementados com uma nuvem generosa de chantily. Um presente para o seu paladar. também dispon�vel gelado.


OUTRAS OPções

Breve
Feito com creme, em vez de leite. você pode pedir um Breve Latte, um breve Mocha ou um Breve Cappuccino.

Ristretto
Espresso curto, feito com menos �gua quente do que a receita normal, para uma dose bem forte que real�a a do�ura caramelada do espresso.

Caff� Misto
Uma mistura de � caf� filtrado � de leite vaporizado. também conhecido como Caf� Au Lait ou Caf� con Leche.

Espresso con Panna
Espresso suavizado com um leve toque de creme de chantilly.

Espresso Macchiato
Macchiato significa �marcado� � espresso cuidadosamente marcado com uma pequena quantidade de espuma de leite.

Latte Macchiato
Leite vaporizado, coberto com � polegada de espuma e marcado com uma dose de ristretto entornada no centro da bebida.

Solo/Doppio
Um solo � uma dose simples de espresso, enquanto que um doppio (duplo) são duas doses. Pode ser servido sozinho ou em uma bebida.

Cappuccino Molhado/Seco
Um cappuccino seco � feito com uma espuma de leite e espresso, com um pouco ou nenhum leite vaporizado. Um cappuccino molhado tem mais leite vaporizado e menos espuma.

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Plantas arom�ticas para o seu travesseiro

Nessa época de ano, com muita chuva e muita pregui�a, gra�as �s f�rias merecidas, nada melhor do que tirar umas sonequinhas no meio da tarde. Melhor ainda se essa sonequinha, além de um sono de beleza, também se tornar um sono reparador e que pode fazer bem pra sua sa�de. Para deixar sua casa perfumada e ainda lhe trazer benef�cios, use ervas. Veja só:

:: Alecrim � para cansaão mental. Túnico.
:: Alfavacão � Antissóptico pulmonar, expectorante.
:: Alfazema (Lavanda) � Para insónia, nervosismo, TPM.
:: Camomila � Calmante.
:: Capim Limão � Calmante.
:: Eucalipto � Antissóptico, expectorante, para problemas do sistema respiratério.
:: Erva Doce � Calmante.
:: Guaco � Antitussógeno.
:: Hortel� � Túnico mental, para n�useas e sinusite.
:: Levante � Para bronquites, resfriados.
:: Manjericão � Para insónia, tensão nervosa, dores de cabe�a.
:: Melissa � Para insónia, agitação.
:: Menta � Para estava mental, sinusite, n�useas.
:: Poejo � Para asma, tosse.
:: sólvia � Para TPM, depressão e sistema respiratério.

A aromaterapia � a ci�ncia que aplica �leos essenciais ou o aroma das plantas para re-equilibrar disfunções nas �reas f�sica, emocional e energ�tica. O poder curativo dos aromas j� era conhecido h� mais de 6.000 anos pelos eg�pcios e mesopot�micos e hoje � um importante aliado na cura e prevenção de doen�as.

Cuide-se e ainda tenha bons aromas ao seu redor! ;)

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Hist�rias reproduzidas � e criadas � em terras tupiniquins

�Indicar no corpo das tradições, contos, cantigas, costumes e linguagem do atual povo brasileiro, formado do concurso de três ra�as, que, h� quatro sóculos se relacionam; indicar o que pertence a cada um dos fatores, quando muitos fen�menos j� se acham baralhados, confundidos, amalgamados; quando a assimilação de uns por outros � completa aqui e incompleta ali, não � coisa tão insignificante, como � primeira vista pode parecer.�

� isso que o livro Contos Populares do Brasil, com uma seleção de contos de sólvio Romero quer nos mostrar: como em regi�es diferentes do Brasil, os mesmos contos são contados de formas diferentes, mas, sempre com o mesmo sentido. Ou muitas vezes sem sentido nenhum, sendo somente uma hist�ria para divertir crian�as.

Depois de ter lido o livro Contos de Fadas dos Irmãos Grimm, � f�cil reconhecer a semelhan�a entre os contos; mesmo aqueles que não vieram da Europa, trazidos pelos portugueses, aqueles contados pelos ind�genas ou mesmo pelos africanos (que não tiveram contato com a cultura europ�ia também). Percebe-se que � um senso comum contar as hist�rias para as crian�as � para passar ensinamentos ou somente divertir.

São pequenas hist�rias, que você pode ler a qualquer hora, sem ordem cronol�gica ou grandes necessidades de entendimento. Um bom estudo de como come�amos nossa cultura e de como nos assemelhamos � cultura de qualquer ser humano. Tendo vindo ele de qualquer lugar. � muito bom reconhecer como a miscigenação no Brasil funciona sem preconceitos.

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