Numa cabana com papai
Foi emocionante ler a história que se apresenta como verídica (eu acredito que seja!) de um pai que perdeu sua filha enquanto eles estavam acampando. A família reunida nas montanhas, dois dos três irmãos tiveram problemas na canoa em que estavam. Enquanto o pai foi socorrer estes dois, um maníaco sequestrou sua caçula, que estava desenhando ali perto.
Depois de muito procurarem por ela e de quatro anos passados, ele recebe um bilhete, um convite para se encontrar com Deus, na mesma cabana onde tudo havia acontecido. Sem contar para ninguém da família (ainda muito abalada e bastante desestruturada), com uma depressão ainda mal interpretada, ele resolve ir a este encontro para tirar a limpo a brincadeira de mau-gosto. E se surpreende com o que encontra.
Em um mundo tão cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento? A história é contada por um amigo, William P. Young, e este autor afirma que ela é real e pede ao leitor para não ir adiante quando for contar a história, para deixar a surpresa para cada um que tiver o livro em mãos.
É emocionante! Chorei muito ao lê-lo. E ao mesmo tempo, é reconfortante — ainda mais depois de termos passado por tudo que passamos há pouco tempo. O livro foi muito importante para minha mãe também. E mesmo que você não tenha perdido ninguém querido de forma trágica, leia! Você vai enxergar muitas coisas de outra forma, depois de lê-lo.
Marcadores: Divagações, Literatura para leitura