Blog da Gabi ;)

Divagações, citações, fotos, livros e viagens.
Amigos, família, planos, projetos, música.
Opinião, conversa pra jogar fora, vontade de escrever.

Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

9.10.08

Adoro uma feira livre



Feira livre na Vila Mariana, upload feito originalmente por (...) 3 Pontinhos - Gabi e Vesoloski.
Tem mais aqui!

Eu moro na roça e, por isso, não tenho o privilégio de ter uma feira livre na minha "rua". Minha irmã, que mora na Vila Mariana, tem a sorte de ter uma feira enoooorme na porta da casa dela!

Domingo, em São Paulo, me diverti passeando pelas bancas de frutas, legumes, verduras e afins... E também com os feirantes, fazendo graça pra chamar cliente, pra aparecer nas fotos que tirei.

Adoro! ;)

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8.9.08

Impressões de uma grande cidade

Av. Paulista com garoa

Estou em São Paulo desde ontem.
Viemos para fazer um curso de uma semana e estou me divertindo nessa cidade que eu adoro. Desligar do dia-a-dia, mesmo que a trabalho, é sempre uma delícia: você vê outras coisas, sente outras coisas, vive outras coisas.

Eu ligo minha "visão de turista" e acho tudo o máximo.
Estivemos no bairro da Liberdade ontem. Tem uma feira todo domingo por lá, principalmente de comida japonesa. O engraçado é que o que você menos vê, são japoneses. Em sua maioria coreanos e chineses tomam conta do bairro, que parece um formigueiro de gente.

Hoje, fizemos uma longa caminhada. Dos 2.400 metros da Av. Paulista, caminhamos 2.000 para chegar ao curso e depois mais 2.000 metros para voltar. Logo pela manhã, aquele friozinho europeu e a gente caminhando na avenida da cidade que não pára nunca.
Praticamente um outro mundo pra mim e sempre com coisas ótimas para perceber, já que adoro observar costumes que fogem à minha realidade: gente correndo, gente cantando junto com seus iPods, frio....


E pra começar o dia de uma forma completamente diferente MESMO, antes do início do curso, fomos convidados a nos levantar e cantar o Hino Nacional — me senti com 12 anos de novo. Há quanto tempo não vejo esse costume ser colocado em prática! E o melhor: eu ainda sei cantar o hino inteiro!!!

E pensar que ontem foi 7 de setembro... Hoje meu ufanismo voltou.
Principalmente porque eu tive tempo de pensar nele.

A terra da garoa acaba sempre sendo poesia pra mim! ;)

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5.9.08

Música fácil

Músicas, vídeos, audiolivros e toques de celular sendo comprados diretamente de uma máquina — a FunStation. A novidade chega na próxima semana à Fnac da Av. Paulista de São Paulo e planeja ser uma alternativa ao uso do computador no quesito compra de conteúdo. Será um totem com tela sensível ao toque. Por meio dele, o interessado adquire material por valores entre R$ 0,50 e R$ 3,50.

Um mês após o lançamento, está prevista uma plataforma web que servirá como forte canal de venda para artistas. As músicas poderão ser comercializadas sem intermédio de gravadoras. O legal é a proposta de a máquina também ter conteúdo gratuito, a ser patrocinado pelas próprias gravadoras em nome de divulgação da marca.

A estação foi idealizada por Bruno e Armando Périco Neto em conjunto com estudantes italianos e alemães e desenvolvida na Faculdade de Tecnologia de Lugano, na Suíça.

Veja aqui, como vai ser.

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21.8.08

Passeio em São Paulo



Instituto Tomie Ohtake - Mirante, upload feito originalmente por (...) 3 Pontinhos - Gabi e Vesoloski.

Num sábado de muito sol e calor, curtimos o pôr do sol de São Paulo no mirante do Instituto Tomie Ohtake. Não é lindo?

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19.5.08

Um almoço no Mercadão de SP

Tenho tara pelo Mercadão de São Paulo. Sempre fico com coceguinhas de visitá-lo novamente.

Mas, é sempre uma briga com o trânsito de São Paulo bem no centro da cidade. A gente se perde, vira na rua errada e nunca tem muito tempo... E vai-se dando um jeito até chegar lá e ser recebido com a maior simpatia do flanelinha (ô, povo esperto! Normalmente não dou gorjeta mas, dessa vez, gostei do moço!).


Já eram umas 3 horas da tarde mas, deu pra ver bastante coisa, como dá pra ver nas fotos. Mercadão: diversão e comilança garantida! Sem contar como todas as cores das frutas e todo o desbunde de embutidos me enchem os olhos!

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Uma tarde no Mercadão de SP


Mercadão, 75 anos com São Paulo

O Mercado Municipal Paulistano, o Mercado da Cantareira, o Mercado do Parque Dom Pedro ou simplesmente "MERCADÃO", como é popularmente conhecido, comemora seus 75 anos. São 75 anos dedicados à cidade de São Paulo, que faz aniversário no mesmo dia 25 de janeiro.

Mesmo antes de se transformar no grande mercado central, sua vocação e sua identidade paulista e paulistana já se revelava. Em 32, quando eclodiu a Revolução Constitucionalista, o prédio destinado a abrigar barracas de verduras, frutas, peixes, cereais, especiarias, carnes e todo tipo de alimentos, abrigou durante um período os jovens revolucionários que aguardavam ali, no imponente prédio idealizado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, o momento certo de embarcarem nos trens que partiam de São Paulo para os campos de batalha.

Como se vê, a agitação do Mercadão começou cedo. Falando em começar cedo, é bom lembrar que este pedaço importante da cidade é, como diz a música, "São Paulo que amanhece trabalhando". Durante toda a noite, madrugada adentro, caminhões, carregadores, permissionários (é assim que são chamados os comerciantes que possuem boxes ou bancas), feirantes, atacadistas, donos de restaurantes, realizaram a proeza de fazer chegar do campo até o consumidor final, a alegria de dispor em sua mesa de um abacaxi ("docinho, freguesa" - na voz do feirante), de uma caixinha de morangos vermelhos prontos para receber a companhia do creme chantilly; o peixe assado ou frito com o molho de camarão, tudo muito fresco; o pernil assado aos poucos, com espiadas no forno de quando em quando para regá-lo com seu preparado secreto. Tudo isso e o bacalhau... Ó o bacalhau de todos nós. Páscoa, Natal, Dia das Mães, dos Pais - sempre é dia.

Tal como na vida de cada um de nós, na vida do Mercadão, nestes 75 anos, os dias nem sempre foram de flores e tampouco o “Sol de brigadeiro”. O prédio do Mercadão sofreu, desde sempre, com as chuvas. A região onde está situado era por onde o rio Tamanduatei passava – um rio que antes, cheio de curvas, espraiava suas águas ali. Não é à toa que, bem próximo ao Mercadão, exista a Ladeira Porto Geral, antigo porto por onde desembarcavam as mercadorias vindas de toda parte e por onde hoje, na Estação do Metrô, desembarcam milhares de pessoas vindas de toda parte ávidas por compras nas lojas da rua 25 de Março e cercanias, região antes habitada e povoada pela colônia árabe.

Por conta das enchentes, do uso contínuo, da ação de vândalos e do abandono pelo poder público, o Mercadão de tempos em tempos exigia uma reforma para seguir em frente com seu destino. Na última, realizada em 2003, o Mercadão, além das reformas estruturais necessárias, ganhou uma cara nova, aumentou de tamanho e de freguesia, com a chegada dos turistas.

A reforma trouxe à cena os vitrais do grande mestre, Conrado Sorgenicht Filho, que em 1926 iniciou uma série de visitas a fazendas no interior de São Paulo para registrar em seu acervo fotográfico, e depois nos vitrais, a história econômica de nosso Estado, mostrando o ciclo da lavoura cafeeira com toda sua pujança e brilho. Recuperados os vitrais, as luminárias, suas ruas internas, o “Salão de Eventos” e toda sua área construída, o velho Mercado viu agregar-se a ele, não sem muita revolta, uma nova área construída. Um mezanino onde estão instalados diferentes restaurantes temáticos que se juntaram ao prazer gastronômico oferecido pelas lanchonetes e bares (e agora também restaurantes) do piso térreo, que durante todos esses anos foram responsáveis pelos famosos sanduíches de mortadela; pastéis, bolinhos de bacalhau e tantas outras delícias que fazem do Mercadão um ponto gastronômico imperdível para quem vive ou visita São Paulo. Até mesmo o escritor Mário de Andrade se encantava com as frutas e queijos quando, em 1935, dava expediente como diretor do Departamento Municipal de Cultura, instalado no prédio anexo ao Mercado.

Com uma cara renovada, com um jeito juvenil, falando alto, se movimentando a todo vapor, o Mercadão é, sem dúvida, um ícone de São Paulo. Aos 75 anos, tendo no seu interior 290 empresas, funcionando sem parar, este centro de abastecimento é campeão de vendas em muitos itens, graças à dedicação e empenho de todas as famílias que no Mercadão se estabeleceram. Portugueses, italianos, árabes, japoneses, brasileiros, pioneiros há 75 anos atrás, quando a cidade dava seus primeiros passos para este lado leste e o trem da Cantareira — cantado por todos nós através deste poeta e músico maior, Adoniran Barbosa, autor de “Trem das Onze” —, fazia o elo de ligação entre os chacareiros da zona norte, Jaçanã, com o centro, com o Mercadão, juntando partes desta mesma São Paulo.

Mercado Municipal
Rua da Cantareira, 306 – Centro – São Paulo – SP

Fonte: folheto do restaurante SALADA PAULISTANA, localizado na rua J, boxes 26 e 28, do Mercadão de São Paulo.

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18.4.08

No Dia do Trabalho, muito samba pra todo mundo

No dia 1º de maio, todos os trabalhadores merecem um pouco de descanso e diversão. E seguindo este lema, a Comunidade Samba da Vela decidiu antecipar a festa de todos os trabalhadores para o dia 28 de abril. A partir das 20h30, a Casa de Cultura de Santo Amaro e seus fundadores irão receber os amantes do samba para uma noite de muita música e alegria.

Toda semana, mais de 300 pessoas acompanham as rodas de samba sob a chama de uma vela acesa — branca, rosa ou azul, que são as cores da Comunidade — e o samba só termina quando a vela se apaga, por volta das 23h. No início, o samba não tinha hora para acabar, o que atrapalhava a rotina de trabalho do dia seguinte, assim, decidiu-se pelo uso da vela, que funciona como um despertador (apontando o início e o fim do culto ao samba).

Tema comum nas músicas da Comunidade, as canções destacam a vida dura do trabalhador brasileiro. Para muitos, o samba atua como uma válvula de escape para os problemas do dia a dia. Dentre as canções que abordam o tema trabalho, estão “Novo Amanhecer” (Maurílio de Oliveira/ Magnu de Sousa) e “Cesteiro Seresteiro” (Samuel Queiroz/Marquinho Dikuã), ambas estão no caderno de músicas deste mês (a cada dois meses é lançado um caderno com as melhores canções escolhidas pela comunidade), que traz em sua capa o grupo paulista, Quinteto em Branco e Preto.

Tudo acontece com muito respeito. Durante as rodas não se pode comer, nem beber, nem fumar. Crianças de todas as idades freqüentam a Casa e, de acordo com os fundadores, quem vai ao Samba da Vela, vai por amor ao verdadeiro samba de raiz. No final, uma deliciosa sopa preparada pelo cozinheiro Oliveira é servida a todos. Do lado de fora, é claro!

Desde 2000, a Comunidade realiza toda segunda-feira, a partir das 20h30, uma roda de samba na Casa de Cultura de Santo Amaro. Fundada por Maurílio de Oliveira, Magnu Sousá, Chapinha e Paqüera, a idéia é dar oportunidade a novos compositores, para que eles possam ter um lugar onde mostrar suas músicas ao público.

Serviço
DIA DO TRABALHO NO SAMBA DA VELA
Casa de Cultura de Santo Amaro
LOCAL| Praça Francisco Ferreira Lopes, 434 - São Paulo - SP
HORÁRIO| A partir das 20h30.
DATA| 28/04

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2.4.08

São Paulo realiza primeiro casamento gay do Brasil

No próximo dia 10 de abril, será realizado em São Paulo o primeiro casamento gay do Brasil. O jornalista, apresentador e repórter da Rede TV! Felipeh Campos, 34, e o produtor de moda Rafael Scapucim, 26, receberão 600 convidados para a celebração. A lista de convidados inclui políticos, artistas, jornalistas, empresários da mídia, entre outros.

Além de um contrato de parceria oficializando a União Estável entre os dois, Felipeh e Rafael, que vivem juntos há cinco anos, vão realizar uma cerimônia religiosa para abençoar seu casamento. "Não somos ativistas de nenhum movimento gay e não queremos mudar o comportamento de ninguém. Apenas achamos que devemos comemorar nossa união, nosso amor, como faria qualquer casal apaixonado, com tudo o que temos direito. Está na hora desse patrulhamento todo acabar. Porque o Elton John pode e a gente não? A gente pode, sim, e vai ser lindo", diz Felipeh.

Ao som de atabaques, Felipeh e Rafael se unirão em cerimônia conduzida pelo babalorixá Pai Cido de Oxum, que ministrará o ritual de casamento orientado pelo candomblé, que já é a religião dos noivos. Um coral de baianas entoará cânticos durante a celebração. Os noivos entrarão juntos, vestindo batas brancas de richelieu e estarão descalços, como manda a tradição afro. No altar, desenvolvido exclusivamente para a cerimônia, flores, pipoca e milho servirão de oferendas aos orixás.

O anel, que simboliza a aliança feita pelos noivos, é uma criação exclusiva da designer Rosana Negrão, em ouro branco e amarelo. O bolo de casamento terá três andares e será decorado com fitinhas do Senhor do Bonfim. No topo do bolo, noivinhos em miniatura reproduzirão os noivos com a roupa do casamento.

No evento será servido o drinque Alaska, criado especialmente para o casamento pelo bartender Alexandre Perregil, da Bem Brasil Caipirinhas. Um mix de licor de amêndoa, vodca e creme de leite promete ser a sensação entre os convidados. Frascos com balas serão entregues como lembrancinhas do casamento, simbolizando pílulas do amor.

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27.3.08

Um ano de Cidade Limpa em São Paulo

Eu sou fã do cara. Gilberto Kassab, o prefeito de São Paulo, bateu de frente com muita gente, foi mal visto por mais um montão de gente e até hoje é extremamente criticado pelas ações que vem tomando na cidade.

Radical. Se não dá pra conversar, ele proíbe. É assim mesmo: tem quem possa ter suas fachadas, já que estavam dentro das exigências que existem há muito tempo. Mas, “se ele pode, eu também posso” e há sempre um jeitinho brasileiro de fazer com que pareça que se está dentro da lei. Se não dá pra definir quem está certo e quem está errado, por não
(O trânsito em São Paulo, numa segunda-feira qualquer, à noite.)
haver fiscalização suficiente (ou até mesmo competente) proíbe-se todo mundo e gradativamente, depois, vai-se discutindo possibilidades — que não são muitas, graças às exigências do prefeito.

E eu ouvi muita discussão acirrada, muita gente falando que ele não se reelege de jeito nenhum porque está mexendo com gente grande, porque os bingos acabaram, porque ele também está trabalhando na “lei do barulho”, brigando com prostíbulos de séculos na cidade e que se bobear, até morre.


Eu não mato. Eu beijo Kassab se o encontrar numa de minhas visitas a São Paulo. A cidade está linda — e olha que eu sou publicitária e gosto de um anúncio. Dá pra ver a história sendo contada nos prédios, que estão pintados de novo, bem coloridos, pra chamar a atenção. E São Paulo voltou a ser uma cidade com cara de cartão-postal em vários pontos. É claro que ainda tem as partes feias, abandonadas, pichadas, sujas, mas, no que é rico da cidade, você vê que também é bonito. Não há mais luminosos dizendo “Compre! Compre! Compre!”. Nesses lugares, você vê a arquitetura, as cores, jardins refeitos, a limpeza de visual, a história sendo contada.

Eu sou apaixonada por São Paulo. Tenho medo da cidade, às
vezes. Parece que vai te engolir, que tem muito marginal, muito problema. Mas aí, me lembro dos museus, dos parques, dos cinemas, das livrarias, dos restaurantes... Tudo mais visível agora. Chamar atenção atualmente virou fazer charme: usar suas armas de sedução de outra maneira que não com um outdoor poluindo seu ambiente. Agora, pra chamar atenção, tem que ser bonito pela própria natureza. E como sempre, São Paulo dá um show!

(Acima, São Jorge dentro do bar
Salve, Jorge!, na Vila Madalena.)

A agência Lua Branca Propaganda criou um filme de 30 segundos para a Prefeitura de São Paulo para mostrar as mudanças ocorridas na paisagem urbana da cidade após a lei Cidade Limpa entrar em vigor. A iniciativa é para comemorar o primeiro aniversário da nova legislação, que proibiu a instalação de diversas peças de mídia exterior como outdoors, painéis eletrônicos, faixas e cartazes na capital paulista.

O comercial, que chegou às principais emissoras de TV nesta quarta-feira, 26, ainda fala das reformas de 720 quilômetros de asfalto e de 270 quilômetros de calçadas novas. Clique aqui e veja o filme.

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8.2.08

Romeu e Julieta com requinte

Semana passada estivemos em São Paulo e eu adoro aquela cidade. Porque sempre tem de tudo por lá. Outra coisa que eu adoro, estando onde estiver, é passear, conhecer, fazer compras em supermercados — acho que é uma ótima maneira de conhecer hábitos e cultura de uma região.

Neste caso, unimos o útil ao agradável: com um Pão de Açúcar praticamente na porta de nossa hospedagem, fomos todos os dias de São Paulo dar uma voltinha por lá, no fim do expediente. É uma loja com um conceito bem diferente dos supermercados convencionais. Tem requinte, só produtos de qualidade (e por isso, com precinho mais salgado) e um atendimento excepcionalmente bom.

Sem contar que lá, se sua compra der qualquer valor + R$ 0,03, por exemplo, você receberá seus dois centavos de troco — primeiro mundooo!!! O Abílio Diniz está mandando muito bem: consciência de bem-estar e respeito ao cliente. Adoro me sentir valorizada (e tenho certeza que todo mundo gosta!).

Aí, num desses passeios pelo Pão de Açúcar, comprei esse mimo (e o que diferencia a loja de qualquer outro concorrente)
na foto aí de cima: queijo e goiabada para fazer o famoso "Romeu e Julieta". Já cortadinho! Já numa embalagem só! Já prontos para ficarem juntinhos e serem saboreados!

Não é isso que faz toda a diferença? Ai, que delícia que é São Paulo....

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12.12.07

Transitando

O trânsito de São Paulo está um caos hoje.
E eu acabo de arrumar minhas coisinha pra ir pra lá.
Pé na estrada porque hoje vai ser demorado.... ;)

Fui!

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1.12.07

Ai, ai...

Diana Krall no parque Villa-Lobos

A pianista e cantora Diana Krall, considerada uma das mais importantes referências do jazz moderno, vai realizar um show gratuito neste domingo no parque Villa-Lobos, em São Paulo, a partir das 10 horas da manhã. A canadense é a principal atração do Telefônica Open Jazz, sendo que a Banda Mantiqueira e a Traditional Jazz Band farão a abertura do evento.
A iniciativa pretende popularizar o jazz, gênero musical pouco difundido entre os brasileiros. A idéia é proporcionar entretenimento diferenciado e de qualidade, com entrada gratuita.

Serviço
Data: 02.12, a partir das 10h
Local: Parque Villa-Lobos, em São Paulo (entrada franca) - Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 2001

Abertura do parque: 7h
:: Recomenda-se levar lanche, água e protetor solar;
:: É proibido o consumo de bebida alcoólica dentro do parque;
:: Estacionamento: Bolsões de estacionamento do parque e ruas ao redor onde o estacionamento é liberado.

Como eu — e grande parte dos mortais que gostam desta mocinha
não estarei em São Paulo amanhã para vê-la, vou só deixar um sonzinho show de bola da mulher que é um arraso no piano e na voz do jazz, para o nosso fim-de-semana!

Se tiver a oportunidade, vá! Não podemos esquecer que o Parque Villa Lobos em si já vale o passeio! Ouvindo jazz então... ;)


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22.11.07

O que eu mais gosto

Entre sexta e sábado da semana passada (no meio da emenda do feriado), fomos pra São Paulo e não teria como eu me esbaldar mais do que fazendo o que fizemos: além de irmos a bares legais, comermos bem e nos hospedarmos no centro da cidade (o que me deu um pouco de medo, infelizmente — mas tudo correu bem. Eu que sou meio neurótica), fomos a livrarias.

Primeiro, fomos à Vila Madalena, um bairro que por si só já vale o passeio: muitas lojinhas de artesanato, bares legais e... A Livraria da Vila: sempre namorei o lugar mas, como normalmente, quando vamos a Sampa, passamos ali à noite, nunca tive o prazer de entrar.

Hummmm... Uma delícia! Ela nem parece ser tão grande quanto é, olhando pelo lado de fora. É claro que eu já fiz meu cartãozinho de cliente cativa, pra já ganhar uns descontos. Mas, só de passear por ali, já valeu o passeio! Depois disso, fomos ao bar "Salve, Jorge!" — outro lugar que mereceu a visita. Estava sentindo falta de ir a lugares diferentes como esse.

Já no sábado, fomos tomar café-da-manhã na Galeria dos Pães: D-I-V-I-N-O! Não se pode chamar aquilo só de café-da-manhã e sim de brunch. Não comemos mais nada depois do banquete da manhã. E aí, dei uma enrolada em todo mundo que participava do passeio e quando viram, já estávamos dentro da Livraria Cultura, outra livraria que eu estava louca para conhecer (as fotos são todas de lá). Pra mim, ir a uma livraria é praticamente como ir a uma exposição de arte: não precisa comprar nada. Só de ver, folhear os livros, ver as pessoas e as crianças lendo — gente! Isso é uma delícia!

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12.7.07

No trânsito

No seu carro. Este é o lugar que você passa mais tempo em São Paulo.

Por mais que não haja engarrafamentos, o trânsito é sempre infalível (e eu odeio todos aqueles motoboys com suas buzinas infernais). Haja paciência. E para ficar por dentro de São Paulo, o rádio funciona que é uma beleza. Band News e CBN nos dão notícias o tempo todo do trânsito, de política, de fofoca, de risada.

Enfim... Em São Paulo, curta o rádio.
Não sei dizer qual era a rádio que estava ouvindo quando lançaram o desafio: "o Cristo acabou de ser eleito uma das novas 7 maravilhas do mundo e nós, paulistanos, mais 'urbanísticos', podemos também eleger as nossas 7 maravilhas paulistanas". Depois, sugeriram dizer também o que mais é terrível em São Paulo. "Não vale menos ou mais do que sete".

Ok. Vou fazer minha lista (do pouco que conheço, é claro, no meu modo muito particular de ver SP):

SETE MARAVILHAS DE SÃO PAULO:
1. A Pinacoteca do Estado (e seu café, é claro);
2. O Museu da Língua Portuguesa;
3. O Ibirapuera (e o restaurante do MAM, é óbvio);
4. A Vila Madalena (precisa explicar?);
5. A FNAC (e todas as mega livrarias);
6. O requinte e desprendimento do povo;
7. Todas as possibilidades culturais da cidade (Ai, os cinemas!!! E os teatros...).

SETE COISAS HORRÍVEIS DE SÃO PAULO:
1. A buzina dos motoboys;
2. Paulistanos loucos no trânsito;
3. Pessoas dormindo na rua, com todo o frio de SP;
4. O ar poluído;
5. Algumas pessoas folgadas que conheço lá;
6. O stress de minha irmã em SP;
7. O medo de assalto, roubo, violência (mais do que tudo, o medo em si).

A gente pensa bastante no trânsito de São Paulo, viu!? Mesmo tendo que olhar pra TODOS OS LADOS mais de uma vez, antes de poder fazer qualquer manobra com o carro (mesmo que seja só pra ir pra frente)...

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28.6.07

Era Doce

Acontece em São Paulo uma exposição que me chamou a atenção: Laerte Agnelli, artista e diretor de arte, paulistano do bairro Ipiranga, inspirou-se no passado para pintar cenas da cidade.

Essa imagem ao lado, me fez lembrar de minha mãe contando de quando era menina e que ela e minha vó, com suas amigas, saíam daqui do "interior" para ir até o Mappin tomar o chá das cinco e assistir a desfiles. Bons tempos, e bem diferentes, aqueles...

Além desses 12 trabalhos realizados com inspiração de uma outra época, o artista fez ainda 40 guaches, em discos de vinil.

A terra da garoa inspira! E a exposição, ainda por cima, é gratuita! Até dia 20 de julho. Saiba mais aqui!

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11.5.07

Leonardo da Vinci viu muito além do seu tempo

“Existem três classes de pessoas: aquelas que vêem, aquelas que vêem quando lhes é mostrado, e aquelas que não vêem.” *

Nesse tempo de muito trabalho que passamos em São Paulo, a única coisa que deu pra fazer foi visitar a exposição sobre as inven
ções de Leonardo da Vinci. E que invenções!

Quando a gente pára pra pensar que na época dele, não havia tecnologia nenhuma para ele imaginar e criar desenhos de um helicóptero, de asas-delta, de um escafandro, de pontes móveis e muito mais, a única coisa que me pergunto é: o que ele faria nos dias de hoje com um computador em mãos?

“A simplicidade é a sofisticação máxima.” *

Da Vinci estudou o corpo humano dissecando dezenas de corpos. E desenhou tudo isso: o feio e o bonito; os jovens e os velhos. O homem vitruviano (essa imagem tão conhecida, que mostra as proporções exatas do corpo humano), que foi idealizado pelo arquiteto Vitrúvio e desenhado por Leonardo em 1490, é um exemplo da busca pelo perfeito do artista, cientista, engenheiro, arquiteto — enfim, profissional multimídia. Ele usava as mesmas proporções para fazer seus desenhos — a tão famosa Mona Lisa segue esse princípio.

Mas, como uma pessoa multi, muitas das suas obras e muitos de seus projetos não foram acabados: Da Vinci já estava pensando em outra coisa a fazer e deixava tudo para trás para buscar novas invenções. Só pode ter sido uma pessoa extremamente ativa e curiosa, pois ele não só pintava, desenhava ou esculpia, mas descobria tudo na prática, com a mão na massa.

“O mais nobre prazer é a alegria de compreender.” *

Ele ainda estudou mecanismos para relógios, criou muitos instrumentos bélicos (como a catapulta) — alguns catastróficos —, e o melhor: inventou vários instrumentos musicais completamente diferentes do convencional, como um piano em que você pode carregá-lo e tocá-lo ao mesmo tempo.

Vinci, situada na margem direita do rio Arno, perto dos montes Albanos, entre Florença e Pisa, era o nome da cidade em que Leonardo nasceu, segundo os textos da exposição.

A maior coincidência foi que estivemos na exposição no dia 2 de maio, quando fazia exatamente 488 anos que ele havia morrido no Castelo de Cloux, na França. Foi enterrado na Igreja de São Florentino, mas seus restos mortais se perderam durante as guerras religiosas.

O cara era “o cara”! Quem dera ter metade da visão de mundo que ele teve – e nem tinha Internet pra pesquisar, hein!?

“Assim como o dia bem empregado traz o bom sono, também uma vida bem empregada traz uma boa morte.” *

*frases de Leonardo da Vinci.

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26.4.07

O Ibirapuera

Estou em São Paulo. A feira está ótima e linda - vou postar fotos amanhã.

A exposição acontece no Ibirapuera e no primeiro dia, almoçamos no restaurante do MAM.

Tínhamos acabado de chegar de Ribeirão, ou seja, levantamos às 6h30 da manhã para pôr o pé na estrada. Quando chegamos, tivemos que subir seis lances de rampas, com as caixas de cachaça, para chegar ao nosso stand, no terceiro andar. O que resultou em dor nos braços, nas perninhas e stress. Estamos com o stand do Sebrae-SP e ele está bem legal: a concorrência do Estado toda junta! Imagine...

Então, depois de organizarmos as garrafas e morrermos de calor, descemos pra ver onde colocaríamos o carro - porque agora no Ibirapuera TODAS as áreas são de área azul. Achei um lugar e fomos comprar os papéizinhos da área azul (não teve jeito). O Marcelo voltou ao lugar para colocar os papéis e surpresa: fui multada. Toda a frustração e cansaço veio à tona. E então, chegamos ao restaurante do MAM.

Eu já estava chateada, querendo voltar pra casa, cansada e tudo mais... E assim, descobri como as pessoas ficam cegas às coisas lindas da vida. Como sempre, fiz amizade com a garçonete e ela me disse uma coisa, enquanto eu tomava um capuccino reconfortante e gigante, que eu voltei a ter meus olhos de turista: "Eu te ofereci a mesa da janela pra que você pudesse apreciar o Ibirapuera. Um cliente uma vez me perguntou quanto eu pagava pra poder trabalhar aqui. Acho que sou privilegiada...", disse Maria Simone.

Desliguei de tudo. Abri meus olhos. Repensei minha frustração e abri um sorriso: eu também tenho esse privilégio! E vi o Ibirapuera com meus "olhos de turista" mais uma vez!

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22.4.07

Mais poesia em São Paulo

O Museu da Língua Portuguesa começa na terça-feira uma exposição sobre Clarice Lispector - ucraniana, que veio para o Brasil ainda bebê, e que soube muito bem fazer o uso da palavra brasileira.

Já faz 30 anos de sua morte e também são 30 anos desde o lançamento de seu livro mais conhecido: A Hora da Estrela. Segundo matéria do Estadão, no museu, à distância, o que se destaca é o rosto de Clarice Lispector, enorme, lindo, enigmático. Ao se aproximar, o visitante vai descobrir que a imagem está impressa em filó preto, que revela, olhando bem de perto, frases da escritora.

A estréia oficial de Clarice Lispector na literatura ocorreu em 1943, quando, aos 23 anos, ela teve publicado Perto do Coração Selvagem, romance que inaugurou uma nova linguagem nas letras brasileiras, na trilha de Virginia Woolf. Mas seu nome já circulava fazia tempo, especialmente na imprensa, que publicou 16 contos, além de outros nunca editados. Em pouco tempo, Clarice estabeleceu novos parâmetros para a literatura brasileira.

Além da exposição, que fica em cartaz até o dia 2 de setembro, Clarice será também lembrada por um site oficial. A matéria do G1 também está bem legal e completa!

"Eu escrevo simples, eu não enfeito" - diz Clarice Lispector.
Como estarei em São Paulo essa semana, vou fazer de tudo pra dar tempo de ir fazer uma visita à exposição: com certeza ela trará muita inspiração para este blog! ;)

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12.4.07

Tô com fome!

Tenho fome e trabalho em casa.
Sou solteira e tenho mãe pra fazer almoço.

TUDO PERFEITO!

Maaaas, tem gente que não tem toda essa sorte e ainda por cima é estagiário — portanto, ganha menos que uma merreca e precisa passar o mês com o valinho-alimentação.

Como brasileiro é o máximo em criatividade, estes estagiários — ao que tudo indica de uma agência de publicidade — tiraram vantagem do sufoco que passam todo mês e criaram um blog sobre como comer em São Paulo com menos de R$ 9,00 por dia. Eu disse: NOVE reais!

Adorei o blog — de super bom humor e bom gosto. Acesse pra conhecer: www.vale9conto.com.br

(Dica: se estiver com fome, veja depois de matá-la! As fotos abrem o apetite!)

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