Office in the farm
Como sou uma pessoa que — há meses — vem lidando com obras, tenho sempre pesquisado sobre o assunto. Já disse que agora sei o que é conduíte corrugado? E que também sei diferenciar canos de 1 polegada e de 3/4 de longe?
Enfim... Tem coisa que a gente aprende na marra, tem coisa que a gente descobre com prazer. A segunda fase de obras é para o nosso novo escritório. Nem acredito que não vou trabalhar mais dentro de casa! E aí, como o negócio é sempre trabalho, fico imaginando quando estiver pronto e estiver com a minha cara.
Essa é só uma "introdução" para você entender o porquê do texto abaixo. Ele é interessante e está completamente dentro do meu contexto atual. Agora, estou namorando móveis para escritório! ;)Móveis certos permitem até 30% mais em produtividade em escritórios
As empresas brasileiras que mantêm escritórios com mobiliário obsoleto ou inadequado, do ponto de vista do design, da ergonomia e da usabilidade, podem estar perdendo dinheiro.
O arquiteto e designer Ronaldo Duschenes, presidente da Flexiv, empresa especializada em móveis corporativos, avalia que um mobiliário de escritórios adequadamente projetado, com os conceitos contemporâneos de design, de ergonomia — que permite o trabalho em condições corretas e saudáveis —, e da usabilidade, que propicia facilidade na adequação do mobiliário às características individuais de cada funcionário, proporciona uma produtividade entre 20% e 30% superior ao dos espaços inadequados.
Pesquisa realizada pela consultoria norte-americana Gensler em 2007, com 2.013 funcionários de diversos escalões de oito setores importantes da economia dos Estados Unidos, revelou que as empresas daquele país perdem US$ 330 bilhões anuais em produtividade por causa de escritórios mal planejados. “Numa economia aquecida, como a brasileira atualmente, diferenciam-se as empresas que conseguem atrair e manter os melhores talentos. E escritórios adequadamente projetados e mobiliados, com os conceitos contemporâneos de design, ergonomia e usabilidade, iluminação e paisagismo, por exemplo, sem dúvida oferecem melhor qualidade de vida aos seus usuários, além de exibir uma imagem positiva da empresa”, alerta Duschenes.
Ele diz que, com a mudança radical sofrida nos escritórios com a implantação da informática, o mobiliário precisa, ainda mais do que antes, oferecer condições ergonômicas para seus usuários, para ajudar a evitar doenças profissionais, como a LER (lesão do esforço repetitivo), problemas na coluna e nas costas, entre diversos outros. “A máquina de escrever não criava dor (como a LER) porque o próprio peso, gerado pelo movimento de sobe e desce dos braços para datilografar, auxiliava os dedos a baterem nas teclas. Hoje, nos computadores, esse movimento não existe mais. No teclado, o que se mexe são apenas os dedos e esta tensão diária acaba causando lesões”, exemplifica.
Algumas recomendações do designer para evitar problemas laborais:
:: Tampo maior das mesas para acomodar o teclado a fim de que os cotovelos fiquem apoiados na mesa, amenizando o esforço para digitar. O tampo da mesa deve ter altura regulada — não deve ficar muito alto porque comprime os ombros, nem muito baixo, porque assim a coluna tende a inclinar. No mercado já existem mesas com a regulagem elétrica de altura.
:: O ajuste das cadeiras também é fundamental. A usabilidade (possibilidade de adaptar às características físicas do usuário) deve ser boa. Sentado, o profissional deve ter as pernas em ângulo de 90 graus, com as plantas dos pés apoiadas no piso.
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