Blog da Gabi ;)

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Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

23.3.10

Já estou arrepiando!

Não sou fã de futebol, nem conheço os jogadores. Falo que sou palmerense porque meu pai é — mas não sei nem quando tem jogo!

Mas às vésperas de mais uma Copa do Mundo, não tem jeito: o ufanismo, o sentimento de união, a empolgação toma conta da gente. Como se fosse uma coisa de outro mundo, a gente se sente orgulhoso, animado, empolgado mesmo com a possibilidade de ser mais uma vez campeão — e se tornar hexacampeão!

A festa que se faz, todo mundo junto torcendo. Muito pensamento positivo — o que só pode fazer bem pra todo mundo.

A dança que os africanos criaram pra propagar a festa que vai ser, só vem de encontro a tudo isso. E sério: fiquei arrepiada ao assistir ao vídeo aí debaixo. Tomara que você sinta a mesma coisa:

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16.10.08

Hoje é o Dia Mundial do Pão

Algumas curiosidades sobre os usos do pão:

* No Egito, o pão também servia para pagar salários: um dia de trabalho valia três pães e dois vasos grandes de cerveja.
* Na Europa, passou a ser costume as mães darem para as filhas que se casavam um pouco de sua massa de pão, por achar que, assim, elas fariam um pão tão gostoso quanto o delas!
* Ao longo da história, a posição social de uma pessoa podia ser discernida pela cor do pão que ela consumia. Pão escuro representava baixa posição social, enquanto pão branco, alta posição social. É porque o processo de refino da farinha branca era muito mais caro. Atualmente, ocorre o contrário: os pães escuros são mais caros e, por vezes, mais apreciados por causa de seu valor nutritivo.
* Às vésperas da Revolução Francesa, Maria Antonieta, rainha da França, foi informada de que o povo passava fome: “Eles não têm pão, Alteza”. Ao que ela respondeu: “Se não tem pão, que comam brioches”. Não se sabe se o diálogo realmente aconteceu, mas a frase, de fato, ficou famosa. Já a rainha teve a cabeça cortada na guilhotina!
* Para os cristãos, o pão simboliza o corpo de Cristo. Na oração do “Pai-nosso” é pedido a Deus “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”.
* Para os judeus, o fermento simboliza a corrupção. Por isso, eles só ofereciam a Deus pães ázimos, sem fermento. Até hoje, esse é o pão que eles comem na Páscoa, época em que é proibido consumir qualquer alimento fermentado.

Informações tiradas daqui.

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8.10.08

Ah, se fosse lá em casa!

Erro faz vinho sair pelas torneiras em cidade italiana

Valquíria Rey
De Roma para a BBC Brasil

Moradores da cidade italiana de Marino, na região central do país, foram surpreendidos com o que parecia ser um milagre: das torneiras de suas casas começou a jorrar vinho branco, em vez de água.

O inusitado incidente ocorreu no último domingo, durante a abertura da 84ª edição da Festa da Uva de Marino - a mais famosa festividade do estilo no país.

Tradicionalmente, para marcar o início da Festa, milhares de moradores fazem uma contagem regressiva ao redor da Fonte dei Quattro Mori, no centro da cidade, para ver a 'transformação da água em vinho', quando a fonte passa a jorrar, ao invés de água, uma boa qualidade de vinho branco.

Todos os anos, a Fonte é abastecida com barris de três mil litros de vinho para garantir o sucesso das celebrações. No entanto, os responsáveis pelo abastecimento das fontes de água espalhadas pelas ruas da cidade giraram a alavanca errada no momento da abertura da Festa e, em vez de enviarem vinho para a Fonte, mandaram a bebida para casas da cidade.

'Milagre' — Algumas donas de casa de Marino
que possui cerca de 40 mil habitantes estranharam o odor familiar que saía das torneiras e foram as primeiras a notar que não se tratava de água.

Uma moradora estranhou o cheiro quando limpava o chão de sua casa. Mas não reclamou, porque considerou o odor agradável. O mesmo ocorreu em outros condomínios. Muitos acreditaram se tratar de um milagre da Virgem do Rosário, a padroeira da Festa da Uva mais famosa da Itália.

Sem saber o que se passava nas casas, milhares de moradores, que aguardavam ansiosos a abertura das festividades com copos de plástico nas mãos, se decepcionaram ao ver jorrar da Fonte nada mais do que água. As autoridades avisaram que o problema seria solucionado o mais rápido possível e, depois de dez minutos, o vinho começou a jorrar da Fonte normalmente.

Segundo o prefeito de Marino, Adriano Palozzi, ainda não se sabe a quantidade exata de vinho que foi desperdiçada. De acordo com ele, o incidente ocorreu devido a uma falha humana, que deve ser minimizada. "Foi um erro técnico não previsto, que acabou se transformando numa coisa simpática para as pessoas", disse o prefeito à BBC Brasil.

"É uma coisa que pode acontecer, porque o trabalho é todo feito manualmente", afirmou. "Resolvemos tudo em poucos instantes sem ocasionar qualquer problema para quem estava na festa e para quem ficou em casa naquele momento", disse Palozzi.

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27.8.08

Tudo vermelho

Hoje aconteceu na cidade de Buñol, em Valencia, na Espanha a festa chamada LA TOMATINA. Todos os anos, na última quarta-feira do mês de agosto, pessoas da cidade e turistas se reúnem para jogar tomate uns nos outros.

Durante toda a semana do festival, que acontece desde a década de 1940, há música, danças, desfiles e fogos de artifício. Na noite anterior ao dia da batalha de tomates, há uma competição de receitas de paella.

A batalha tem regras, para que não vire baixaria. Veja só o que diz no site oficial do evento:

:: La tomatina começa às 11h. Há um foguete que anuncia o início e passada uma hora, outro foguete é lançado para indicar o fim da batalha;

:: O tomate, que está maduro, deve ser amassado com a mão antes de ser lançado;
:: É proibido garrafas ou qualquer objeto que possa causar acidentes;
:: Não é permitido nem rasgar, nem lançar camisetas;
:: É preciso estar atento para a passagem dos caminhões; (é através deles que chegam os tomates ao público)
:: Após jogar a segunda fruta, deve-se parar de lançar tomates.

Estas pequenas regras de civismo e conveniência são necessárias para que a festa aconteça como toso os anos. Ou seja, sem problemas.


Civilizado, não!? Mas deve ser extremamente divertido e anti-stress.
Imagina só que confusão? Tudo e todos virando molho de tomate!

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27.7.08

Significados de casamento

Cada religião tem os seus costumes, a sua forma de representar a felicidade da união. No Brasil, o mais comum é o casamento na igreja católica e alguns costumes são iguais para qualquer um. Mas você sabe como eles surgiram?

Tapete vermelho, vestido branco, alianças, flores e bem-casados. Todos são elementos tradicionais dos casamentos, mas seus significados não são conhecidos por grande parte das pessoas. Segundo os historiadores, a história do casamento remonta à Roma antiga, quando teria surgido a cerimônia religiosa com a presença da noiva, vestida especialmente para a ocasião, com destaque para as flores brancas e espinhos presos ao cabelo. As flores representariam a felicidade e a vida longa e os espinhos afastariam os maus espíritos.

Mais tarde foi acrescentado o véu, em referência à deusa greco-romana Vesta, protetora do lar, simbolizando a honestidade e a virgindade, virtudes imprescindíveis para uma boa prole e a continuação do “sangue”, segundo os costumes da época. Foram os romanos também a criar um “direito do casamento”, instituindo a monogamia.

Na Idade Média as mulheres perderam o direito de escolher seus maridos e isso ficou sendo uma decisão das famílias, que reservavam as meninas desde muito cedo para determinado parceiro. O noivado ganhou muita importância, com a troca de alianças entre as famílias comprometidas mutuamente — e financeiramente — através do compromisso dos noivos. Nesta época o vermelho virou a cor preferida dos vestidos de noivas, simbolizando o sangue novo da nova família.

O tradicional vestido branco acompanhado pelo véu teve sua origem na Inglaterra, mais precisamente no casamento da rainha Vitória. Ela também teria inaugurado o “casamento por amor”, o sentimento básico que deveria unir um homem e uma mulher. Foi ela quem estreou a cor branca, sinônimo de pureza e de romantismo. Apaixonada pelo primo, o príncipe Albert de Saxe-Cobourg-Gotha, ela tomou a iniciativa de pedi-lo em casamento (o protocolo de época dizia que ninguém poderia fazer tal pedido a uma rainha). Ele aceitou. Foi a primeira vez que se teve notícias de alguém casar por amor. Vitória foi mais ousada: acrescentou ao seu traje nupcial algo proibido para uma rainha da época — um véu (para provar sua identidade, em público, a soberana jamais se cobria). Nascia aí um costume que atravessaria o tempo e daria a Vitória o reconhecimento de trazer para a nossa época o amor, como sentimento básico para unir um homem e uma mulher. Com a chegada de uma nova classe social — a dos burgueses —, cria-se um código para sinalizar quando a mulher era virgem: casar de branco. Era a garantia ao futuro marido de sua descendência, já que a virgindade significava a legitimidade da prole.

Já o tapete vermelho é uma reverência ao novo casal, um verdadeiro símbolo de comemoração. O fato de estender o tapete relembra a época dos reis e rainhas e proporciona um ambiente luxuoso à chegada dos noivos.


A aliança, sinal de amor eterno teve origem no Antigo Egito. Segundo a tradição, por causa de seu formato arredondado, tornava-se impossível encontrar o seu fim. Desta forma, era utilizada para representar um relacionamento que duraria para sempre. Outra simbologia egípcia era usar o anel no dedo anular da mão esquerda, pois acreditavam que neste dedo havia uma veia que estava ligada diretamente ao coração.

Quanto às flores utilizadas na cerimônia, o buquê da noiva representa fertilidade e o costume de jogá-lo significa dividir sua alegria com as amigas e familiares. Quanto à tradição de colocar uma flor na lapela dos homens, serve para diferenciar o noivo dos padrinhos, sendo o cravo a mais utilizada. Geralmente o noivo usa a cor vermelha e os padrinhos a cor branca, mas isso não chega a ser uma regra.

Para finalizar, o tradicional bem-casado não poderia ser esquecido. O doce é um símbolo antigo, representa duas metades distintas se unindo, tornando-se um só, grudados pela doçura, suavidade compreensão e amor. Deve ser entregue a todos os convidados e estes, se fizerem um pedido antes da primeira mordida, poderão compartilhar da felicidade do novo casal.

Fontes: Neo10 – Assessoria de Eventos e site do Colégio São Francisco

Meu comentário: Tenho um certo arrepio em pensar nesses casamentos tradicionais. Não consigo me ver entrando numa igreja, muito menos de vestido branco. Mas os costumes são interessantes e, com tanta gente à minha volta casando, achei melhor ficar por dentro do assunto! ;)

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30.6.08

Festa Junina no bar!

No último final-de-semana teve Festa Junina no Cervejarium!
A gente se divertiu, com todo mundo a caráter.


(clique na imagem para ampliar.)

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2.6.08

Os 10 filmes mais românticos de todos os tempos

Clientes de videolocadora elegeram títulos inesquecíveis no mês em que se comemora o Dia dos Namorados.

O romantismo nas telas já foi mostrado de diversas formas, retratou muitas épocas, registrou cenas antológicas, e por conta disso, é difícil apontar quais são os melhores filmes. Para tentar descobrir as preferências do brasileiro em relação a este gênero da sétima arte, neste mês dos namorados, a rede de videolocadoras 100% Vídeo realizou com a clientela uma pesquisa para selecionar os 10 filmes mais românticos de todos os tempos.

A enquete foi feita com cerca de sete mil clientes associados. Os filmes escolhidos foram:

1 - Titanic, 1997;
2 - E O Ventou Levou, 1939;
3 - Um Amor Para Recordar, 2002;
4 - Uma Linda Mulher, 1990;
5 - Antes Que Termine o Dia, 2004;
6 - Casablanca, 1942;
7 - Cidade dos Anjos, 1998;
8 - O Diário de Uma Paixão, 2004;
9 - Ghost - Do Outro Lado da Vida, 1990;
10 - Moulin Rouge, 2001.

"A lista reflete informações interessantes. Temos os dois mais famosos romances clássicos (E O Vento Levou e Casablanca), os dois romances ícones das mulheres que estão na faixa dos 30 e 40 anos (Ghost e Uma Linda Mulher) e três romances trágicos e atuais, que conquistaram o coração da geração mais jovem (Um Amor Para Recordar, Antes Que Termine O Dia e O Diário de Uma Paixão). Para finalizar temos Moulin Rouge, que é o musical romântico mais popular desde Dirty Dancing - Ritmo Quente — este último quase entrou na lista, e o grandioso Titanic, com a história romântica de maior bilheteria de todos os tempos", analisa o consultor de cinema da 100% Vídeo, Reginaldo Zaglia.

Com o romantismo presente na vida de todos de forma muito intensa, difícil é apontar um filme que não contenha uma história de amor. A identificação é imediata, principalmente quando se trata do sexo feminino. Mas, será que o gênero romance é mesmo coisa apenas de mulher? Reginaldo Zaglia esclarece esta questão. "A comédia-romântica, surgida em 1989 com Harry & Sally - Feitos Um Para o Outro, foi feita para levar o casal de namorados aos cinemas. E eles invadem o cinema, já faz parte da cultura do "namorar". Mas, com exceção de casais recém formados, o namorado prefere uma ação, comédia, ficção ou policial. Já a namorada, procura um romance ou um drama", analisa o profissional. Há 22 anos no mercado, a 100% Vídeo atualmente possui 88 lojas em funcionamento e presentes em 14 estados.

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22.3.08

Domingo tem chocolate


Feliz Páscoa!


Que você encontre um graaande presente nesse dia.
Pode ser um ovo, um bombom, um abraço, um sorriso...
Desejo somente que o seu dia seja radiante!
(Como espero que o meu também seja)

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17.3.08

Dia de São Patrício


Parada do Saint Patrick's Day em Dublin

Hoje é feriado nacional na Irlanda. Comemora-se o dia de Saint Patrick, o santo padroeiro do país.

Se quiser entrar no ritmo das festas, use verde e um trevo de quatro folhas. As roupas remetem também aos duendes, tão comuns nas histórias irlandesas.

Regada a muita Guinness, a festa tem 5 dias de duração, começando no dia 13, quinta-feira passada. Há paradas, música, caças ao tesouro, espetáculos, teatro — veja tudo aqui. Imagine o grau que o pessoal está hoje... Dublin (meu sonho de viagem) deve estar um arraso!

Em São Paulo também há comemorações nos irish pubs e bares com cervejas irlandesas. Confira aqui e aproveite a festa!

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12.3.08

Pêssankas: parentes dos ovos de páscoa

Ao lado, pêssankas com símbolos de animas, pássaros e peixes.

As pêssankas são aqueles ovos de galinha (ou pata, ou codorna, ou aveztruz...) pintados a mão, com uma grande riqueza de detalhes. Por sinal a palavra pêssanka é derivada do verbo ucraniano pessaty, que significa “escrever”. A tradição de colorir ovos surgiu na Ucrânia, havendo indícios de que a arte existe há mais de 3 mil anos antes de Cristo, segundo escavações arqueológicas.


Os ovos eram pintados para comemorar o retorno do Sol, na festa do solstício da primavera, quando iniciava-se um período de plantações e bonança no cultivo das terras, de luz e calor. Pelo menos era isso que se desejava e pedia-se ao sol e aos entes da natureza que poderiam ajudar para que a terra continuasse produzindo. Entre outros presentes oferecidos a esses entes estavam as pêssankas, que tinham gravadas vários símbolos de fertilidade, fartura na colheita, riqueza, proteção.


A Festa da Primavera acontecia desta maneira antes de os ucranianos se converterem ao cristianismo. O povo tinha suas crenças voltadas para aquilo que via e sentia. Depois de adotarem o cristianismo como religião oficial, a Igreja adaptou a festa a antigos costumes e símbolos cristãos.
Assim, a antiga e tradicional Festa da Primavera transformou-se na Páscoa cristã, por ser na mesma época. O povo não deixou o costume de colorir ovos para expressar seus sentimentos, mas a Igreja fez com que fossem abandonadas as crenças pagãs, como acreditar em entes da natureza.

Passou-se
então a fazer pêssankas para dar aos parentes e amigos para demonstrar tudo aquilo que desejavam a eles, na época da Páscoa. As pequenas obras de arte também passaram a aparecer em datas importantes, como casamentos e nascimentos, como materialização das boas intenções que se queria expressar.

Em algumas regiões da Ucrânia acredita-se que a pêssanka tem força curativa e também protege a casa do camponês contra o fogo, a destruição, os maus espíritos, além de atrair as graças de Deus como expressão comum. A pêssanka é considerada uma espécie de talismã ou amuleto.

Ao lado, pêssankas com símbolos de flores, ramos e trigos.

Veja os significados dos desenhos, mantidos vivos nas pêssankas:


:: Animais como cavalo, antílope, rena, simbolizam riqueza, prosperidade e boa saúde.

:: Pássaros, galos ou representação parcial de aves simbolizam fertilidade e promessa de realizações. O pé das aves enfatiza a proteção da juventude. O pé de ganso representa o espírito.

::
Peixe é o símbolo comum de Cristo, também para o cristianismo e os cristãos.

::
Flores são símbolo de amor, felicidade, caridade. Expressam o princípio feminino, conferem bom gosto, humildade, delicadeza, elegância e beleza feminina, mas também a inconstância e a fragilidade da vida. Folhas e flores também sugerem vida e crescimento. As flores têm o poder de limpar o local, energizar e atrair bons fluídos.

::
Árvores, pinheiros, ramos, folhas e galhos de plantas que não morrem na geada simbolizam juventude e vida eterna. É um dos símbolos mais ricos em significados esotéricos. Representa a transformação e o triunfo da vida sobre a morte (devido à constante renovação de suas folhas), a ligação entre a vida na Terra e as esferas celestiais (ao mesmo tempo em que suas raízes estão firmemente presas ao chão, seu tronco e sua copa se elevam na direção do céu) e a fertilidade feminina (além de produzir frutos, concede sombra e proteção).

::
Figuras de espigas de trigo, cachos de sementes e cacho de uvas simbolizam boa colheita, prosperidade e fartura. Uvas significam bons frutos na vida cristã, também podem expressar grande lealdade no amor. Uvas e trigo representam comunhão. O arroz simboliza a abundância, a riqueza espiritual e a felicidade. Por isso, lançam-se punhados deles no dia do casamento.

::
Desenhos de "rastelo" e "escada" sugerem sorte em casamento.

::
Figuras de triângulos são símbolo da Santíssima Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo; homem-mulher-criança; nascimento-vida-morte e outros significados do número 3. O triângulo com um círculo no centro simboliza o olho de Deus. Simboliza a luz, o fogo, a força, a beleza, a sabedoria divina e a manifestação de Deus na Terra. Significa algo muito firme em sua base. Quando está com o vértice voltado para cima, representa o fogo, a energia masculina e com o vértice para baixo, a feminina.

:: Figuras de girassol e sol são símbolo de longa vida, riqueza, prosperidade e fortuna. Venerado como um deus pela maior parte das antigas civilizações, o Sol é o símbolo da luz, da ressurreição, da vida, do calor, da força vital e da inteligência suprema. Está associado à energia masculina e à nobreza, também ao amor a Deus e a existência eterna Dele.

::
A cruz é um dos símbolos mais ricos e antigos da humanidade, principalmente símbolo do Cristianismo. Simboliza, sobretudo, a imortalidade, a união de todos os homens, a integração entre terra, água, ar e fogo, a união entre o céu e a terra. Para os cristãos, a cruz representa o sofrimento de Cristo, mas também vitória (a vitória triunfou sobre a morte por meio da ressurreição). Existem inúmeros tipos de cruzes, sendo que cada uma delas possui um significado simbólico e particular. Entretanto, sempre representam algum aspecto da fé cristã. A cruz é a chave da sabedoria futura, os quatro pontos cardinais do céu para servir de duplo eixo ao Universo. A cruz celta (principal representação material do deus Lug) era símbolo de respeito e veneração a todos os deuses heróicos.

::
Traços contínuos, desenhos decorativos, ondas, espiral simbolizam eternidade, harmonia e proteção.

:: Figuras de diamantes (forma de losango): Diamante é o cristal lapidado e, por esse motivo, simboliza a pureza absoluta, a espiritualidade, a imortalidade, a coragem, a firmeza de caráter e o conhecimento.

:: Figuras estrelares, rosáceas ou estrela de 8 pontas são símbolo de Cristo, também pode representar flores. Na antigüidade, acreditava-se que as estrelas eram as almas dos mortos reluzindo nas trevas. Seu conteúdo simbólico mais significativo é o da luz espiritual que atravessa a escuridão, a esperança e a elevação do espírito.
Ao lado, pêssankas com símbolos de triângulos, girassol e sóis e cruz.

O significado das cores nas pêssankas:
*
Preto: representa o absoluto, o constante ou o eterno. Pode também representar a
morte.
*
Branco: pureza, inocência, e nascimento são os significados desta cor.
* Amarelo: símbolo da luz e da pureza. Fala da juventude, felicidade, colheita, hospitalidade, sabedoria, amor e benevolência.
* Laranja: resistência, força e ambição digna. Laranja também é a cor do fogo, e símbolo do sol. Representa a paixão moderada, estando entre o vermelho (paixão) e o amarelo (sabedoria).
* Verde: renovação na primavera, cor da fertilidade, frescor, saúde, esperança
* Vermelho: é considerado uma cor positiva, significando a ação, fogo, desenvolvimento espiritual. Glorifica o sol e a alegria de viver. São normalmente indicadas pêssankas vermelhas para as crianças e para a juventude. Simboliza a paixão e o amor.
* Marrom: símbolo da mãe terra, trazendo seus presentes aos seus entes.
* Azul: simboliza o céu, o ar, a vida, verdade, fidelidade, confiança, talismã da saúde.
* Roxo: simboliza fé, paciência e confiança.
Ao lado, pêssankas com desenhos de ondas, diamantes (losângos) e estrelas.

Oba! A Páscoa está chegando... E eu vou ganhar OVOS DE CHOCOLATE!

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5.2.08

Vestindo a fantasia no carnaval

Apesar de não ser uma festa religiosa, o carnaval tem sua data marcada pela Igreja: a Páscoa é sempre na primeira lua cheia depois do início da Primavera do hemisfério norte (dia 21 de março) e o carnaval acontece 47 dias antes desta data.

A palavra carnaval origina-se na palavra latina carnevale (“Carne, adeus!”), que significa a proibição do uso da carne na quaresma, os quarenta dias que antecedem a Páscoa. Então, por mais que não seja religiosa, a festa é motivada por um costume religioso. A Mardi Gras (terça-feira gorda, em francês) é o ápice da festa, quando o povo deve tirar a “barriga da miséria” (e não só no sentido de comer bem) para depois se abster.

Mas não só a carne era proibida na Idade Média, como também os ovos, o teatro, festas e outros entretenimentos. Era um período de reclusão e de jejum. Antes de carnaval, o nome usado para esta época de festas era entrudo, também originado do latim (introitu), que significa “entrada”. O entrudo foi trazido ao Brasil pelos portugueses. Era uma brincadeira de rua, meio violenta, em que se jogavam coisas sujas uns nos outros, lambuzando as pessoas com uma mistura de farinha e água, ovos e o famoso limão-de-cheiro (uma bola de cera recheada com água perfumada — geralmente com fragrância de canela —, e atirada nas pessoas que passavam na rua).

Os três dias de carnaval em que a alegria e a folia são permitidas, além de comidas e bebidas, são a despedida aos exageros, à fartura, para a abstinência “exigida” na quaresma. Por isso, a figura que representa o carnaval é o Rei Momo, um personagem gordo, comilão, beberrão e feliz, contrário à figura que representa a quaresma: triste, magra, sem vida.

Ao longo da história as festas populares foram sempre uma forma de denúncia contra os opressores, contra o governo e seus desmandos, contra os maus patrões. O povo então usa do riso e da ironia para fazer suas denúncias e expressar sua insatisfação. Assim, o juiz era levado ao tronco, a mulher mandava no marido, os empregados se vestiam de patrões. E a função da fantasia era permitir essa troca de papéis. Até hoje, o carnaval é a época festiva que, como no teatro, permite às pessoas serem outras figuras durante os três dias de festa.

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4.2.08

Cadê o carnaval?

Quem te viu, quem te vê
Chico Buarque/1966

Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Quando o samba começava, você era a mais brilhante
E se a gente se cansava, você só seguia adiante
Hoje a gente anda distante do calor do seu gingado
Você só dá chá dançante onde eu não sou convidado

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

O meu samba se marcava na cadência dos seus passos
O meu sono se embalava no carinho dos seus braços
Hoje de teimoso eu passo bem em frente ao seu portão
Pra lembrar que sobra espaço no barraco e no cordão

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Todo ano eu lhe fazia uma cabrocha de alta classe
De dourado eu lhe vestia pra que o povo admirasse
Eu não sei bem com certeza porque foi que um belo dia
Quem brincava de princesa acostumou na fantasia

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

Hoje eu vou sambar na pista, você vai de galeria
Quero que você assista na mais fina companhia
Se você sentir saudade, por favor não dê na vista
Bate palmas com vontade, faz de conta que é turista

Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer

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14.12.07

Uma visão inacreditável

Veja como menosprezamos a capacidade das crianças de criarem um mundo encantado, mesmo que seja com a realidade. Atenção: o diálogo abaixo é verídico!

- Mãe, quem é o Papai Noel? Ele existe? Porque eu já vi vários Papais Noel e nunca é o mesmo...
- Sabe, Hugo... Eu não vou te enganar. O Papai Noel é uma invenção das comemorações de Natal, e...
(Resposta antes da mãe explicar mais qualquer coisa:)

- Ah!!! Então ele é um personagem, mãe?

- Isso! Ele é um personagem!
- Então isso significa que ele não morre nunca! Que legal!
- ... (Mãe sem fala)

Criança não é uma delícia?

É preciso entender que Hugo é uma criança de 5 anos, super afinado com tudo que acontece à sua volta e que a mãe dele é uma pedagoga de mão cheia! ;)

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2.12.07

No clima

Minha mãe montou sua LINDA árvore de Natal:
Como todo ano, é época de enfeitar a casa e preparar-se para o Natal. É nessa época também que sinto mais saudade de minha infância, quando tudo era bom, quando era só esperar o Papai Noel, quando não havia preocupações. Enfim... Como esse tempo não volta, o Natal sempre é bom porque tenho meus sobrinhos, que ainda esperam o bom velhinho.

Por sinal, além do enfeite no detalhe, trouxe para meus sobrinhos, da Alemanha, o Calendário do Advento. É assim: lá, há o costume de as crianças esperarem o dia do advento, contando os dias em um calendário especial. O que significa que, em cada dia, desde 1 até 24
de dezembro, neste calendário, há normalmente um chocolate ou um pequeno presente. Trouxe a tradição pra cá e na minha opinião, é um baita exercício de disciplina — porque eu iria querer abrir todos os dias de uma só vez. Me parece que eles vão seguir as instruções que eu expliquei: um dia de cada vez, até o Natal!

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28.11.07

Bem brasileiro


Olinda (PE) - Ornamento utilizado por participante da 9ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que vai até sábado em Recife e Olinda.
Foto: Valter Campanato/ABr

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7.9.07

O nosso país

Pois, é... Hoje é dia da Independência do Brasil. E eu fiquei aqui, a procurar comemorações, desfiles, fogos de artifício.

Até aconteceram os desfiles de sempre, e também discursos inflamados e com certeza algumas comemorações particulares com o nosso dinheiro — porque o 7 de setembro é comemorado pelo governo, é aproveitado pelos políticos para falarem bem de si mesmos.

Então... A nossa independência não é comemorada pelo seu povo. Tirando a participação de crianças nos desfiles (e aí, os pais vão assistir), não há nenhum envolvimento da nação com esse dia. A história boa de tudo isso é que é feriado (OBA!) e pronto. Melhor ainda na sexta-feira, pra emendar e descer pra praia.

Eu não sei... Talvez eu esteja pedindo demais ou até pareça que eu quero ser idealista demais mas, a gente não dá valor nenhum para o que tem. Pense bem: você viaja, passa dias e dias (ou não) longe de casa e quando volta, parece que é o céu. Pra mim, isso é pátria. E foi isso que a independência trouxe pra gente: o direito de voltar — mas voltar só se quiser, o que é melhor ainda.

Querendo ou não, a gente é brasileiro em qualquer lugar do mundo. E isso é motivo de orgulho. Por mais que pareça exagero ou até pieguice, eu ADORO ser reconhecida como brasileira: pelo jeito de andar; pelo jeito de falar (quase italiano porque se eu não tiver minhas mãos, não falo); pelo jeito de conversar; pelo jeito de se empolgar e se interessar por qualquer coisa.

Brasileiro pode ser qualquer um: branco, preto, amarelo; loiro, moreno, ruivo. É uma mistura tão boa que não dá pra definir pela cor da pele ou dos olhos. Dá pra definir pelo sorriso, pela forma de levar a vida. Sei que estou sendo otimista — tem também o "jeitinho brasileiro", que é feio; tem também muita gente mal-humorada e preconceituosa. Tem todos os defeitos de qualquer lugar do mundo, além da miséria, da fome, da má vontade.

Mas eu prefiro comemorar o meu 7 de setembro com o melhor que eu possa dar de mim: pra mostrar pra quem quiser ver que ser brasileiro é bom demais. Vou ser Pollyanna: a gente não tem terremoto, nem furacão, faz sol a maior parte do ano; a gente tem Carnaval e praias lindas — sem contar a serra. A gente pode votar em quem quiser (mesmo tendo gente sendo comprada, eu sei...), a gente é muito hospitaleiro, a gente se interessa por gente.

Sei lá.... Ser brasileiro é ser humano. E eu sempre AMO voltar pra casa e comer arroz com feijão e chuchu!

Se você nunca teve a sensação de voltar, não sabe ainda o quanto é bom ser brasileiro
— visto de fora, o verde e amarelo fica mais bonito do que já é!

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Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

13.7.07

Hoje é dia do Rock

No dia 13 de julho, o mundo reverencia o ritmo musical que abalou gerações, formou opiniões contestadoras e revolucionárias e foi motivo de dor de cabeça para muitos pais e mães: o Rock 'n Roll. O ritmo frenético surgiu no início dos anos 50, nos Estados Unidos, e tem a sua origem na música negra americana, mesclando um pouco de Blues e Country. A data só foi oficializada quando surgiu o primeiro Live Aid, em 1985, um festival de música beneficente, destinado a arrecadar fundos para as vítimas da fome na África, que aconteceu simultaneamente em Londres e na Filadélfia.

Entretanto, o rock só se tornou popular no mundo todo com a voz e gingado de Elvis Presley, que ficou eternizado como o Rei do Rock. Os grandes divulgadores foram Chuck Berry e Bill Halley and the Comets. Já a estrutura vem de antes, esboçada por Robert Johnson em 1939, que já tinha criado um tipo de “rock blues” com a canção chamada Red Hot Tomales. Talvez agora você entenda a influência na origem do nome da banda Red Hot Chili Peppers.

Nos anos 60, foi a vez de um grupo inglês estourar no mundo inteiro. Os Beatles enlouqueceram platéias nos cinco continentes. Nessa década também o rock passou a ter uma atitude mais politizada e contestadora. Surge a contra-cultura, e seu auge é o Festival de Woodstock, nos EUA. Nessa época destacam-se, também, os Rolling Stones, The Doors, Jimi Hendrix.

Nos anos 70, o rock já atinge um público cada vez maior. Passa a ser mais popular. É a cultura de massas atuando sobre a música. Surgem vertentes como o progressivo e o punk rock. Destacam-se bandas legendárias, que lotavam estádios em seus shows, como Black Sabbath, Queen, Led Zeppelin, Pink Floyd, Yes, Genesis, Kiss.

Os anos 80 são marcados por uma diversificação gradativa do rock. Embora muitas bandas desta época cultivassem um forte apelo contestador, muitos críticos lamentam a descontinuidade do puro rock 'n roll. É a vez do Pop Rock e da New Wave fazerem sucesso ao ritmo do The Cure, New Order, Bon Jovi, Talking Heads, Guns 'n Roses, The Police. No Brasil, surgem Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Ira!

Seattle, anos 90. Esta cidade americana é berço de um rock mais cru, desleixado e visceral, batizado de Grunge. Uma banda em especial faz o mundo reviver a magia e o veneno da “música do diabo”: Nirvana. Mas foi por pouco tempo. Kurt suicidou-se aos 27 anos, mesma idade em que morreram Jimmy Hendrix e Jim Morrison. Outras bandas marcantes foram o Pearl Jam e o Alice in Chains.

E agora, ouve-se de tudo: do “velho” e do “novo”, o bom rock 'n roll é tão bom porque tem todos os estilos e você é quem escolhe o que lhe agrada mais!

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Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

12.6.07

Baby...

Feliz Dia dos Namorados!

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Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

10.6.07

Primeirinha!

Ontem fui à minha primera Festa Junina do ano!

Queria ter ido com o vestido que tenho pra dançar quadrilha mas, não teve quadrilha. Aí, não achei que ia ficar bem uma marmanjona como eu de vestido típico - nessas horas que tenho vontade de ser criança de novo, viu!? Minha sobrinha foi de vestido, e tava linda! Mas era a única a caráter MESMO! Muita gente de camisa, trancinha e chapéu...

O que rolou mesmo na festa foram os "comes e bebes": amendoim até, pipoca, cachorro-quente, arroz-doce, bolo de fubá e de laranja, broa de milho. Gente! Como eu comi! E como eu adoro essas festas!

Bem... Essa foi a primeira: super familiar! Agora eu quero ir em quermesse de igreja, festa juninas das escolas dos meus sobrinhos e aproveitar as musiquinhas típicas, as barracas de prenda e, quem sabe, conseguir dançar uma quadrilha!

Agora, vamos saber de onde veio a festa junina e a nossa cultura:

O termo “Festa Junina” tem duas explicações: é usado porque as festividades ocorrem durante o mês de junho; e a festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de “Joanina”. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses.

No período colonial, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, aqui, influenciou muito as quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.

Todos estes elementos culturais foram misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. Aqui, o mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio.

Comidas típicas — Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho: como é tempo da colheita do milho, grande parte das comidinhas deliciosas relacionadas à festa, é feita dele. Também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce, doce de abóbora.

Tradições — Junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem o cenário, embora cada vez mais raros por causa das leis que os proíbem, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes.

Santo Antônio — Como é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que faltem. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

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Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

13.5.07

"Que beleza, uh! Monobloco!"

A Ju, minha amiga companheira — nos curso de francês, nas viagens surgidas do nada, nas baladas e nas cervejinhas, nas histórias da faculdade — não podia ter me dado um presente melhor de aniversário: o CD do Monobloco. Desde o dia 9, o CD não parou mais de tocar no som do meu carro!

Tem toda uma história por trás desse presente. Já conhecíamos, de ouvir falar e por ouvir alguma coisa, essa banda show de bola. No ano passado, calhou de irmos à festa da "Saideira", da cerveja Bohemia, em São Paulo (o que também compensa cada centavo investido: foi no Moinho Santo Antônio e foi mais do que animal! Esse ano tem repeteco, se Deus quiser!) e quem estava tocando lá? Além de outras bandas de samba e MPB, o MONOBLOCO!

Surtamos de tanto dançar e foi muuuito bom!
Nessa época, Sérgio Lorosa (o que está participando da "Dança dos Famosos" do Faustão agora, mas que é mais conhecido como "Seu Figueirinha", por causa do papel que faz na série "A Diarista") já não estava mais cantando constantemente com a banda. Maaaas, Pedro Luís, outro cara fantástico, da banda Pedro Luís e a Parede, estava lá, dando o show à parte com o Monobloco, que ele mesmo criou, em 2000. No CD, tem os dois e mais participações especiais de Lenine, Fernanda Abreu, e por aí vai....

O Monobloco é uma escola de percussão, tocando samba, com todos os instrumentos do estilo musical. São vários cantores e são vários músicos, que aprendem e tocam, junto com seus professores, músicas conhecidas, da MPB em geral, mas que sempre têm como fundo o som forte da percussão, fazendo a gente cantar todas as músicas (porque são conhecidas) e dançar mais ainda (porque a batida é estimulante). Nada mais brasileiro, nada mais sociabilizante, nada mais dançante.

A oficina é no Circo Voador, na Lapa, no Rio de Janeiro.
Mas o CD pode andar o Brasil todo sempre. E não sai mais do meu som. E assim que houver oportunidade de show por aqui, eu não perco!

O Monobloco é muuuito bom de ouvir, de dançar, de se tornar fã do projeto social que ele é!

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6.4.07

Feliz Páscoa!

Aproveite o fim de semana, coma muito chocolate e que ressurja em você toda a fé e crença em si mesmo e no destino que você mesmo traça!

Deus está dentro de nós e só comemoramos a "boa nova" que ele nos trouxe nessa época, há tempos atrás.

Tudo depende de nós mesmos!
Ele só mostra o caminho... Você escolhe.

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3.4.07

A Páscoa e seus ovos de chocolate


Tradição Milenar — O hábito de presentear ovos pintados a mão tem origem em rituais pagãos de celebração à chegada da primavera no Hemisfério Norte. Eles simbolizam a fertilidade e o renascimento da natureza em diversas culturas, como a hindu e a chinesa de 3.000 anos antes de Cristo.

A Igreja Católica reconheceu os ovos como símbolo de ressurreição de Cristo no século XVIII, quando começaram a ser distribuídos na Páscoa. Cem anos depois, eles ganharam versões de chocolate.

Fonte: Revista Época

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Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

6.3.07

Einblick: dê uma "olhada" na novidade!

Eu acredito que as pessoas têm que ter metas na vida. Por isso, EU QUERO ir pra Blumenau para, além de conhecer a cidade, provar na fonte e conhecer todo o processo da primeira cerveja brasileira que passa por um processo de champenoise, o mesmo método utilizado para criar as bolhas da champagne.

Verdade seja dita: aqui no Pão de Açúcar custa R$ 66,00. Pra valer o investimento, tem que ter toda uma história e nada melhor do que visitar a fábrica da Eisenbahn (Estrada de Ferro, em alemão), que produz outros tipos de cerveja — todas de grande qualidade e inclusive, uma orgânica. Como se vê, é claro que a cervejaria tem o pé lá na Alemanha e, diga-se de passagem, o nome da cerveja/champagne é Eisenbahn Lust. Lust quer dizer prazer, desejo. Interessante, não!?

Eu, que quase não gosto de cerveja, da Alemanha e de viajar, vou adorar essa aventura. (Quando ela acontecer, conto todos os sentidos e sabores, ok!? Enquanto isso, já está na minha "listinha" de desejos e afazeres!)

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15.2.07

Diferentes carnavais: tem pra todo mundo!

Não se sabe ao certo a origem do Carnaval. Alguns estudiosos afirmam que a comemoração tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco (ulálá!!). Outros acreditam que o carnaval tenha se iniciado nas alegres festas do Egito. O que temos certeza é que as diferentes formas de comemoração do Carnaval são influenciadas pelas tradições, costumes e culturas de cada lugar.

Carnaval no Brasil
Bahia: em Salvador as comemorações começam em dezembro, com a abertura dos festejos pela festa da Conceição da Praia. A grande atração do carnaval baiano são os trios elétricos;

Pernambuco: em Recife e Olinda, o Carnaval é animado pela multidão que vai às ruas exibir seus passos ao som do frevo (ritmo característico carnavalesco) e maracatu (cortejo que surgiu nas senzalas para homenagear os antigos reis africanos);

São Paulo: a festa que antigamente era restrita aos salões hoje não tem local específico para acontecer;

Rio de Janeiro: talvez o mais conhecido, surgiu das antigas e espontâneas manifestações de alegria da população carioca, que durante séculos brincou o Carnaval atirando ovos e água nos amigos;

Carnaval internacional
Veneza: nas belas mansões e palácios, os luxuosos bailes são regados a champanhe e animados por orquestras. A alta sociedade internacional comparece aos salões dos hotéis de luxo, decorados a cada ano com temas retirados das óperas de Verdi. Neles dançam-se valsa, tarantela e até mesmo o samba, cada vez mais popular. O povo, por sua vez, concentrado na Praça São Marcos, se diverte de maneira bem mais desinibida;

New Orleans: teoricamente a festa começa 12 dias após o Natal e termina na quarta-feira de cinzas que acontece duas semanas antes do Carnaval propriamente dito. Os nomes dos blocos e suas concepções artísticas, em sua maioria inspiradas nos deuses da mitologia grega (Hércules, Minerva, Hermes, Baco). Lá acontece o maior carnaval norte-americano, o Mardi Grass em que mais de 50 agremiações desfilam pelas ruas da cidade, os bares ficam o tempo todo abertos, e são tomados por multidões com os mais exóticos trajes, que bebem e saem as ruas fazendo a maior algazarra nas passagens das agremiações;

Alemanha: os de Munique e Colônia possuem características mais urbanas. Porém, no pleno inverno da Floresta Negra e dos Alpes é que estão as festas mais interessantes e tradicionais de todo o país. O Carnaval também é marcado pelo uso de máscaras que relembram antigas personagens, fatos históricos ou lendas do folclore local. Na cidadezinha de Stockach, os mascarados homenageiam Hans Kuony, que foi o bobo da corte de Leopoldo da Áustria, no início do século XIV. Em outro vilarejo, Aach, predominam figuras com cabeças de repolho, por causa de uma lenda, segundo a qual um dos portões de um castelo devia ser disfarçado sob uma plantação de repolhos, o que nunca era conseguido por causa de um bode que todas as noites comia a horta;

Brinche: a 50 km da Bélgica, nessa cidade o Carnaval é celebrado em uma festa de 7 semanas. Lá há o Museu Internacional do Carnaval e da Máscara, onde o carnavalesco brasileiro Joãozinho Trinta já fez uma Exposição.

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13.2.07

O carnaval tá chegando...

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