Blog da Gabi ;)

Divagações, citações, fotos, livros e viagens.
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Opinião, conversa pra jogar fora, vontade de escrever.

Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

25.9.08

Viagem etílica

Na semana passada, estávamos no sul do país (como eu havia dito) fazendo um "bier tour" pelas cervejarias artesanais de lá. Publiquei todas as nossas visitas e impressões no blog do Empório Biergarten.

Foram 9 cervejarias em 5 dias! Vá lá ver o tanto que foi produtiva essa viagem! ;)

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Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

28.8.08

Ai, ai...

Este ano, vamos ter que acompanhar de longe: não vamos para a Oktoberfest, em Munique! Mas mesmo assim, sabendo da festa boa que é e das Massbiers que vou perder, vou deixar o gostinho da minha vontade de voltar aqui.

Hoje foram apresentadas as canecas da festa desse ano. Eu gostei mais do layout da caneca do ano passado. De qualquer forma, a cerveja com certeza continuará perfeita! ;)

Ein Prosit pra quem vai!

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22.8.08

Momento tiete

Terça-feira aconteceu a festa de lançamento da cerveja Demoiselle, da Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, no Vila Dionísio.

Como não poderia deixar de ser, eu e Marcelo estivemos lá! Eu, particularmente, gosto mais da cerveja Appia, de trigo, que também era servida na festa, junto com a Indica, a cerveja com maior teor alcoólico do Marcelo Carneiro. Mas é claro que o destaque foi a Demoiselle, uma porter com um sabor forte de café, que foi servida com bombons de chocolate: ótima harmonização!

Tem mais fotos pra mostrar depois mas, vamos colocar diretamente no Flickr. Assim que estiver no ar, aviso! (As fotos da festa de lançamento da cerveja em São Paulo, que aconteceu na segunda-feira, no bar Anhanguera, já estão lá. Você pode conferir clicando aqui.) Mas esse post é especial por causa do "momento de tietagem": esse moço aí nas fotos com a gente, é o EDU PASSARELLI!!! Um ícone atualíssimo para os entendedores de cerveja de plantão!

Edu tem um blog, o "Edu recomenda", em que fala das cervejas que toma e às quais é apresentado. Ele escreve sobre cervejas para várias publicações e é sempre convidado a degustar e conhecer as novidades que vêm de fora e mesmo do Brasil. Não é uma delícia de profissão? Eu disse com todas as letras para ele: SOU SUA FÃ. Só faltou pedir autógrafo!

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Notícia Extraordinária

Proibido beber em pé

A prefeitura da cidade de Preston, na Inglaterra, está prestes a acabar com uma tradição muito antiga. Eles não querem mais que as pessoas bebam cerveja em pé porque é muito perigoso. Não para elas, mas para as outras pessoas. A prefeitura chegou à conclusão que um bêbado que cai pode machucar outras pessoas e quebrar os móveis dos bares. Também foi concluído que bêbados em pé ficam mais agressivos do que os que permanecem sentados.


Fonte:
Revista Beer


É mole? Agora tem que ter "jeito" pra beber!

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23.7.08

Lei Seca no Brasil

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15.7.08

Uma questão de gosto

A InBev, cervejaria belgo-brasileira, acabou de comprar a americana Anheuser-Busch, proprietária da marca Budweiser. Assim, a empresa que tem brasileiros no seu comando, se torna a principal e maior cervejaria do mundo. Que orgulho para nosso país, não!?

O que andei lendo é que o proprietário é bem firme em seus negócios. Jorge Paulo Lemann, ex-tenista radicado na Suíça, comprou a Cervejaria Brahma em 1989. A primeira grande fusão com a Companhia Antarctica Paulista, dando origem à AmBev, e depois com a belga Inbrew, em 2004, fez dele um dos controladores da cervejaria "que hoje opera com a maior margem de lucros da indústria", diz o jornal Guardian. (Leia aqui a "Memória Viva"da Brahma e da Antarctica desde que surgiram. O máximo: antes de se unirem, brigaram por um século inteiro!)

"Ao se fundir com a Inbrew, cuja origem remonta a 1366, Lemann e seus associados, assim como três famílias aristocráticas belgas, contam com o mesmo número de assentos na diretoria, num acordo que ficou conhecido como uma fusão de iguais. Desde então, com seu protegido Carlos Brito como presidente, a Inbev persegue a todo custo uma agenda de corte de gastos e hoje abocanha os maiores lucros da indústria", diz o jornal.

“Os belgas nunca viram tantos lucros em suas cervejarias. Quando os brasileiros começaram a trabalhar com eles, estudaram e decidiram quais eram as cervejarias que realmente davam lucro e quais deveriam ser mantidas. Um negócio extremamente profissional”, nos disse um amigo que trabalha no ramo e conhece o mercado de cervejas.

O New York Times levanta suspeitas sobre os planos da nova mega-empresa em expandir as vendas da Budweiser, a cerveja mais popular dos Estados Unidos. Para nós, brasileiros, o que isso tudo significa? Mais marcas de cerveja nas lojas especializadas e também nas gôndolas de supermercados. Mas eu, particularmente, não sei até que ponto essa fusão será interessante para nós, consumidores. Por quê?

Por causa da banalização do produto. É bom ter várias opções. Adoro cerveja e não vou perder a oportunidade de experimentar o que for novo. Mas eu sei bem a diferença que foi tomar minha primeira Stella Artois em Amsterdam e depois tentar rememorar aquele sabor no Bar Brahma em São Paulo — quando ela ainda era novidade por aqui. A Quilmes que eu degustei em Buenos Aires não combina com a Quilmes daqui. Aconteceu que, nas duas vezes, as cervejas não eram as mesmas — e não venha me dizer que é porque o clima era outro, porque eu estava em outro país ou coisa do tipo.

O que eu percebo (note bem: posso estar enganada e esta ser somente minha percepção. Mas eu tenho direito de expressá-la. Quero discussões acaloradas, mas sem brigar com ninguém, hein!? Opinião de consumidora constante!) é que as cervejas que vêm de fora através de empresas como a InBev (que acaba por produzi-las aqui) são “adaptadas” ao gosto do brasileiro, acostumado a tomar pilsen, pilsen e pilsen.

Eu não sei o porquê dessa mania de achar que as pessoas não podem gostar de gostos diferentes. E a verdade é que gostam. Porque é exatamente isso: diferente do que a gente tem. E que acaba por se harmonizar com muito mais possibilidades de degustação (de comidinhas, de aperitivos) do que somente a cerveja pilsen.

A gente tem o costume de tomar a cerveja bem gelada — daquele jeito em que o sabor e o amargor dela é praticamente escondido pela sensação de refrescância. Isso é gostar de ser enganado. Está certo: a nossa cerveja é feita pra ser tomada bem gelada mas, não é interessante perceber o malte mais ou menos tostado em cada marca de cerveja? Não é interessante saber que a fermentação é feita dessa ou daquela maneira? Mais ainda: saber que a produção segue a Lei da Pureza Alemã, de não sei quantos séculos atrás e que dá certo até hoje?

O produto tem que ter história pra ser contada. É tão bom conhecer o que se está experimentado. E mais do que isso: é sempre uma boa conversa de bar!

As cervejas importadas, as cervejas artesanais. As lagers, as ales, as pilsens, as stouts, as weissen, as barley wines, as bitter ales merecem nossa aprovação também (leia sobre cada tipo aqui). Têm mais valor agregado porque têm também mais carinho em sua produção e porque cada uma é única em sua fermentação e toda sua composição. Nossas cervejas gourmets também são um charme e uma delícia: as microcervejarias vêm dando um show e sendo compradas pelas grandes — eu só espero que essas também não sejam massificadas.

Anyway, estou disposta a discutir todas essas questões importantíssimas para nossa sobrevivência — numa mesa de bar, é claro! ;)

(Com informações da Folha Online)

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6.6.08

Informações imprecisas


Mas interessantes! ;)

Um estudo recente conduzido pela Universidade Federal (qual???) mostrou que cada brasileiro caminha em média 1.440 km por ano.

Outro estudo feito pela Associação Médica Brasileira (será verdade???) mostrou que, em média, o brasileiro toma 86 litros de cerveja por ano.

Isso significa que, na média, o brasileiro faz 16,7 km por litro.

Isso me deixa muito orgulhosa de ser Brasileira!!!


(Coisas da Internet que se recebe por email....)

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30.5.08

Gente interessante

Marcelo, eu e o Zé Virgílio.

Eu adoro pessoas com boas histórias. E é claro que existem dessas pessoas aos montes — o caso é decidir o que é interessante pra você e que talvez não seja tão interessante para outra pessoa. O melhor é respeitar as escolhas de cada um...

Enfim, algo que sempre me encanta é gente inteligente e que gosta de cerveja. Neste caso específico, falo de um agrônomo, publicitário, jornalista (por formação); produtor de vídeo (por profissão), viajante profissional (porque é esperto, é claro), produtor de cerveja e cheio de experiências com bebidas em geral (totalmente por hobby).


O Zé Virgílio é uma pessoa de se sentar na mesa e "beber" seu conhecimento e suas histórias. Discreto, não é de se vangloriar por todas as experiências vividas mas, é um cara que deveria. Na verdade, esse deve ser o motivo de todo o seu encanto.

Tivemos o privilégio de experimentar sua última cerveja, produzida por ele próprio — a Pratinha Weizenbock. Ele nos contou sobre a importação dos maltes e lúpulos e ainda do lúpulo "vivo", que veio no colo da aeromoça, pra ser usado assim que chegou nas suas mãos. A cerveja é divina: tem o sabor do malte tostado bem marcante e deixa na boca um leve adocicado. Zé Virgílio nos alertou a respeito da temperatura para degustá-la — o charme maior é que ela é uma cerveja para se tomar fresca e não gelada. Com 8,5% de graduação alcoólica, ela engana bem: nem parece ser tão forte assim. E melhor ainda por ter toda uma história conhecida por nós, por trás de todo esse sabor.

No contra-rótulo da garrafa, você lê o seguinte:

A Pratinha Weizenbock é uma cerveja artesanal escura de trigo, preparada com seis diferentes tipos de malte importados e três variedades de lúpulo e depois fermentada com uma autêntica variedade de fermento alemão especial, para cervejas de trigo Hefeweizen. Essa é uma edição limitada especial para degustação que ainda não é produzida comercialmente.

Álcool por volume: 8,5%
Beba com moderação.


Realmente, é impagável!
Parabéns, Zé! Queremos mais! ;)

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Mais gente interessante

Este é mais um dos grandes amigos de bar.

Daquelas pessoas escolhidas a dedo para dizer que são mais do que educadas. Oswaldo é muito inteligente.

Professor de literatura, conhecedor de cervejas e agora, proprietário de uma loja de camisas. Essas camisas são feitas na fábrica de seu irmão, que as fornece para marcas como Calvin Klein, Fórum, Tufi Duek e assim por diante, inclusive exportando essas camisas para as marcas de grifes.

Agora tem em Ribeirão Preto também. O melhor de tudo é que o Oswaldo, além de oferecer camisas, também faz degustação de cervejas com seus clientes — uma ótima maneira de você se empolgar e acabar comprando sempre um pouquinho mais! Sem contar que é uma delícia!

Por enquanto, ele tem só camisas masculinas. Mas, em julho, as mulheres também terão sua vez.

Vá conhecer:
Vita Nova Camisaria
Rua Lafaiete, 2074 - Centro
16 3636.7076

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14.4.08

Dica etílica

Vá com calma!

Essa é a frase que às vezes tenho que dizer pra mim mesma: adoro cerveja e quando vou a um lugar como o
Vila Dionísio, tenho que ir com calma pra não ir com muita sede ao pote.

Nesse caso, não são nem potes. São baldes mesmo: os copos em que são servidos os chopps são
de 570 ml! Uma maravilha pra quem não gosta de ridiqueza.

Pois bem, a inauguração desse pub em Ribeirão Preto aconteceu na primeira semana de abril e, logo na sexta-feira, eu e Marcelo estivemos lá pra conferir se eles fariam concorrência ao nosso bar preferido — o Cervejarium. A proposta é outra, mesmo sendo um lugar também com um cardápio repleto de cervejas importadas e mais NOVE chopeiras, que servem, além do chopp Colorado, o chopp das marcas Guiness, Stella Artois, New Castle, Old Speckled Hen, Erdinger, Hofbräu e chopp da Antarctica.

(Algumas das chopeiras — iluminadas, lindas!)

É claro que o chopp Colorado a gente deixou pra fechar a noite, lá no Cervejarium e que deixamos o chopp Antarctica de lado, já que tínhamos tantos importados para experimentar. De todos esses, o que mais gostei foi o New Castle, que é inglês. Enquanto saboreávamos a cerveja dos deuses, também degustamos o bar: ele é lindo, cheio de detalhes, bem intimista e nos faz lembrar bastante um pub irlandês de verdade.

A grande diferença, além de mais de 50 cervejas diferentes no cardápio, é que o bar também tem um espaço bem legal para as bandas de pop-rock. Tanto que seu slogan é "Cerveja e rock n' roll". Por isso, o público, ainda descobrindo como exatamente é o bar, parece que vai ser de gente mais jovem, mais interessada em Antarctica mesmo.

Sem problema: eu posso acabar com o estoque de cervejas e chopps importados num piscar de olhos (e infelizmente, o esvaziamento da minha carteira). De qualquer forma, como não poderia deixar de ser, já fizemos amizade com os barmen que vieram de São José do Rio Preto pra treinar o pessoal de Ribeirão — estes sim, preparados e aptos a lhe dar dicas valiosas sobre qual cerveja vai melhor com o quê.

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9.4.08

Aí, complica!

A Folha não me deu uma boa notícia hoje:

Aquecimento global aumentará o preço da cerveja, diz estudo

(Clique aqui e saiba mais)

E já que isso vai acontecer no futuro próximo, não percamos tempo: vamos beber AGORA! ;)

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19.2.08

Que orgulho!

Quando eu falo de cerveja, sempre quero falar das melhores. Das que conheço e daquelas que ainda vou conhecer.

São sempre aquelas saborosíssimas ou que tem uma história legal por trás de sua marca. É sobre isso que gosto de falar quando aprecio uma boa cerveja.

Eu ADORO cerveja e isso não é segredo pra ninguém.
Eu ADORO o Cervejarium e isso é muito menos segredo ainda.
E eu ADORO o chopp Colorado que é servido lá — além de todas as figurinhas carimbadas que estão por lá. O que inclui Marcelo Carneiro, o dono do bar e do chopp.

Há algum tempo atrás, fomos "cobaias" dele para experimentarmos e darmos nossa opinião sobre a cerveja que ele está produzindo. Agora, ele colhe os louros de seu trabalho: a cerveja Colorado Índica ganhou prêmio da revista Prazeres da Mesa, um ícone da literatura gastronômica brasileira. Um luxo! Clique na imagem para aumentar e leia!

Tô num orgulho só!

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16.2.08

Beer news

Todas as cervejas long neck da Heineken têm em seu contra-rótulo alguma informação, história ou merchandising da marca. Foi assim que eu soube que toda Heineken produzida no Brasil é supervisionada pela cervejaria holandesa — que, como eu já disse aqui, tem uma estrutura fantástica para visitas em Amsterdam.

Em pleno balcão do bar, estava eu com meu caderninho copiando o texto para publicá-lo aqui. Foi dessa historinha abaixo que eu gostei bastante:

A história da estrela
A estrela vermelha nas garrafas de Heineken é um dos mais antigos e misteriosos símbolos na fabricação de cerveja. Cervejeiros medievais penduravam esse símbolo nos barris para proteger a bebida em preparo e garantir sua qualidade com o poder das cinco pontas que simbolizam: terra, fogo, vento, água e um quinto elemento desconhecido, que eles acreditavam que era mágico.

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18.12.07

Let's wait...

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29.11.07

Experiência Única


Heineken Experience — os caras são muito espertos. Fizeram um museu da cerveja holandesa, contando toda a sua história e forma de produção. Realmente: em Amsterdam tem de tudo. E esse passeio você não pode perder se gosta de cerveja.

Inclusive a praça na frente da antiga fábrica, onde hoje é o "museu", se é que se pode chamar o tour de museu, tem o nome da cerveja: Heinekenplein, onde passam os trams que podem te levar até lá (nós pegamos o 24).

O prédio, construído em 1847, foi estruturado para a tal da Heineken Experience. E que experiência! Você vê os antigos e novos anúncios da marca, a evolução de suas garrafas e logotipia, além de conhecer toda a sua produção, através de efeitos e propostas interativas.

Foi mantida toda a estrutura da fábrica, com seus alambiques de cobre, onde é feita a fermentação. Em outra sala, através de impressões 3D, você vê e sente como a cerveja é engarrafada, tampada e rotulada.

Mas o melhor mesmo é que, depois de pagar 11 euros pra entrar, você ganha 3 copos da cerveja para degustação nos dois bares que estão também dentro do espaço. E no final, ainda tem presentinho!

Vale cada centavo! Uma delícia!

P.S.: Acessei o site da Heineken Experience e acabei de saber que eles estarão fechados "for renovation" até junho de 2008. E olha que fecharam no dia 28 de outubro — quase que a gente perde essa experiência! Ainda bem que fomos no começo do mês de outubro! UFA!

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11.11.07

Proef — O bar em Amsterdam

Nossa primeira sexta-feira na Europa foi, é claro, na balada: Carol nunca nos desaponta quando escolhe o que fazer para animar a festa!

Esse bar que fomos, com o nome Proef, tem "somente" 14 (ou 17? Não me lembro...) tipos de cerveja "von tap" — o que significa na chopeira, sendo tirada direto no copo
— nada de garrafas. E cada uma das cervejas ainda tinha diferente tipos: clara, escura, com alta fermentação, refermentada no barril... Enfim, pra todos os gostos! Foi FANTÁSTICO! Sem contar que o visual é muito legal e o atendimento foi melhor ainda (o que é meio difícil entre os mal-humorados holandeses). O melhor do lugar é que o tram passa em frente e não há dificuldade nenhuma em achá-lo e também pra ir embora alcoolizados como estávamos (quando estávamos chegando, a polícia estava fazendo uma batida com os donos de bicicletas que passavam: teste do bafômetro rolando solto!).

Tomamos cerca de 5 cervejas diferentes: alguma delas foi frutada, o que não gostei muito. Mas, não me lembro a marca. As que marcaram, foram as que foram fotografadas (porque só assim pra lembrar o nome depois do "turismo etílico"): a Maredsous e a Aflligem — graduação alcoólica alta. A primeira, eu tomei a clara e o Marcelo a escura e fizemos uma troca pra experimentar: as duas são muuuito boas! Já a Aflligem, tomamos duas vezes: a pils (clara) é melhor! E claro: as duas são belgas!


Agora, a melhor parte do bar ficou para a comida: pedi um prato que, segundo o Caspar, é típico da Holanda: carne da barriga da vaca (não me pergunte qual é a parte porque ninguém soube me falar o nome da parte, a não ser em holandês — impronunciável), com um molho do tipo madeira, saladinha e o melhor: uma pêra cozida no vinho (o super típico no caso). Gente... Só de lembrar dá água na boca. Gostaria de lembrar o nome pra indicar mas, se tiver a oportunidade de comer um prato que tenha a tal da pêra cozida no vinho não deixe passar: é divino! Sem contar que a carne era extremamente macia e bem alta! DIVINO!

Foi nesse bar que começamos a "aventura" de roubos de copos e taças. Essas duas da Affligem fazem parte de nossa coleção hoje. (Dica: se vai a um bar legal, sempre vá com uma bolsa grande! hehehehehe!)

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18.9.07

Criação de cardápio by Vesoloski

Não é novidade que somos assíduos no Cervejarium, bar de Ribeirão Preto, que fica na Av. Independência. Lá, a gente se sente em casa — como eu já disse aqui e para quem quiser ouvir, inúmeras vezes.

Então... Por nos sentirmos assim, tão à vontade, Marcelo, meu namorado, resolveu fazer um cardápio novo para o bar. A criatividade corre no sangue do menino e a gente estava um pouco cansado de só trabalhar com a cachaça.

E aí, vem a idéia mais inusitada: fazermos os
cardápios com rótulos de cervejas que o próprio bar tem. E não são poucas, já que eles são especializados em ter o diferente por lá. O que eu não esperava é que desse tanto trabalho: lembrei da minha época que encapava meus cadernos. Sobrepor rótulos, escolher como combina mais...

Já fizemos seis cardápios (cada um exige, em média, 70 rótulos) e entregamos na última sexta-feira. Ou seja, o Cervejarium está com cardápios novos, que são a cara do MESMO!

E o melhor: já ouvimos diversos comentário e elogios e duas pessoas já disseram que cardápios assim, são comuns na Bélgica — mas a idéia foi legítima: o Marcelo nem sabia disso (mas poderemos conferir agora, na nossa viagem pra lá!).

Olha a Júlia (gerente e amigona) cuidando do novo cardápio:
Mas não pensem que acabou: continuamos num mutirão para retirar rótulos das garrafas. Faremos 12 cardápios para o bar até o final do mês e haja rótulo pra tanta pasta. Nenhum cardápio será igual, já que estamos colando rótulo por rótulo e depois, plastificando.

Sem falsa modéstia, todo mundo adorou! E o mais legal realmente é que cada cardápio é único!

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5.9.07

Durst auf leben

Sede de viver, em alemão. Slogan da cerveja Weihenstephaner.

Então... Esse é só um parêntesis no meu blog pra dizer que ontem eu fui ao Cervejarium e tomei duas Pepsis. Mas aí, minha grande amiga Júlia resolveu nos presentear não com uma, mas com DUAS Weihenstephaner para tomarmos no balcão. Não teve jeito, né!? A profecia aconteceu: bebi de novo!

E bebi com gosto: tomamos a Dunkel, que é a escura e a de trigo. Gostei mais da primeira. Tomamos naquele copão, sabe!? Que cabe tudo, inclusive um suspiro de satisfação.

Hoje fui pesquisar sobre a cerveja pra contar aqui e gostei mais ainda: a Brauerei (cervejaria) mais antiga do mundo (desde 1.040) fica em Freising, pertinho de Munique, na Bavária - sul da Alemanha. Quem sabe não dá pra ir lá conhecer? Afinal, eu tenho MUITA sede de viver! ;)

História — A história da Weihenstephaner começou em 725, com a fundação do Monastério Beneditino Weihenstephan. Ele foi fundado por São Corbiniano e mais 12 monges beneditinos. Em 1040, eles obtiveram a licença para fabricar e vender cerveja e foi pela Igreja que a bebida se espalhou, assim como aconteceu com o vinho. Até então, a cerveja era produzida para o consumo dos habitantes locais, devido às dificuldades de transporte. O primeiro país a industrializar a cerveja foi a Alemanha.

A indústria cervejeira alemã segue uma rígida e secular norma de fabricação. A Lei de Pureza de 1516 determina que a cerveja alemã só pode conter quatro ingredientes: água, cevada, malte e lúpulo. Planta trepadeira originária da Europa, o lúpulo foi incluído posteriormente e acrescentou gosto específico, amargo e aromático à bebida. Também há as cervejas alemãs feitas de trigo, muito populares. Mas nenhuma delas contém conservantes. A tradição manda servir a bebida no copo com o nome da cerveja, obedecendo a marca que delimita a medida do colarinho.

A cerveja alemã caracteriza-se por uma graduação alcoólica que varia entre 5% e 7,3%, maior que o teor das nacionais. Mais encorpada, a bebida germânica tem aroma e sabor mais fortes. São completamente diferentes das cervejas brasileiras.

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28.8.07

"Porquinhos da Índia gigantes"

Nosso grande amigo, Marcelo Carneiro, mestre cervejeiro e único produtor de chopp artesanal de Ribeirão Preto, começa a engarrafar o tal chopp — que na garrafa é considerado cerveja.

São três variedades: a Colorado Cauim, que seria o chopp Pilsen; a Colorado Índica, parecida com o chopp Índia mas, que tem rapadura participando de sua fermentação (deixando-a mais docinha); e a Colorado Ápica, tendo o mel fazendo parte da fermentação (deixando também aquele "finzinho" doce na boca).

Enfim, o Chopp Colorado agora também é Cerveja Colorado. E por ser uma produção pequena e artesanal, ainda estão fazendo testes com o sabor após o engarrafamento. E por causa disso, fomos intitulados pelo próprio Marcelo de seus "porquinhos da Índia gigantes" — o que significa ratos de teste de laboratório. O que também significa ganhar umas garrafas para experimentar.

Conclusão: fomos ótimos ratinhos de laboratório, já que ficamos bem felizes com o resultado do teste: a cerveja promete ser tão boa quanto o chopp!

Hum... Adoro isso! Cervejaria Colorado arrebentando, como sempre! PROST!!!!

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Hum... Brahma Black!

Voltando de Curitiba, pit stop em São Paulo.

Pra fechar com chave de ouro: mais trabalho e dindin por lá e depois, curtir a sister, aproveitando o que não se encontra em todos os lugares (infelizmente): o chopp Brahma Black
.

Pra mim, é praticamente uma Guiness tupiniquim. Principalmente pela forma como esse chopp deve ser tirado. Vou te contar (informações retiradas de um display que roubei de um outro bar):


1. Assim que cai no copo, Brahma Black passa por um processo que
deixa o chopp mais leve e super cremoso.

2. Esse creme, que já tem o sabor do chopp, entra num efeito cascata e forma um líquido muito mais saboroso.

3. O efeito termina e o chopp está no copo. Leve, cremoso e protegido por uma cremosidade que nenhum chopp escuro tem.

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8.7.07

Cerveja vai bem com o quê?












Não é só futebol. Saiba como harmonizar a bebida preferida dos brasileiros


O papo ainda não rola nas mesas de bar como nas confrarias de vinho. Mas a onda da harmonização, a arte de combinar cerveja com diferentes pratos, já veio dar na praia de bons entendedores. Veja abaixo, nas dicas que mestres cervejeiros, chefs e degustadores deram ao Guia da Cerveja (produzido pela redação do Guia Quatro Rodas e que eu vou comprar!), como melhor acompanhar os muitos tipos de cerveja disponíveis no Brasil.

# Abadia
Fondue de queijo e molhos apimentados
# Ale
Carnes vermelhas e de caça, queijos e frituras
# Bock
Embutidos, carnes vermelhas, queijos
# Champenoise
Sobremesas (!) sem chocolate
# Kölsh
Saladas, peixes, frutos do mar e molhos cítricos
# Lambic
Canapés com ricota, patês e caviar, bolos e frutas (! de novo!)
# Malzbier
Embutidos, massas com molho vermelho
# Pilsen
Churrasco, sushi, sashimi e outros pratos da cozinha japonesa, defumados em geral e até salgadinhos
# Rauchbier
Defumados em geral, assados de carne vermelha

# Schwarzbier
Porco, peixes, massas, risotos, frios, queijos
# Stout
Ostras, chocolate
# Trapista
Patos, carnes vermelhas, frutos do mar
# Weiss
Frios, queijos, saladas de folhas, pizzas


* Conteúdo retirado da Viagem e Turismo.

Agora, meus comentários (de pessoa que AMA cerveja e que ouve historinhas no bar):
A Abadia tem esse nome por ter sido feita primeiramente por abades, num lugar remoto da Alemanha – a receita é deles.

Sobre a Ale, tenho a dizer que brasi
leiro é metido: em Monte Verde, pedi uma Ale (exatamente como se fala. Na verdade, pensando com um acento no fim: Alê). O garçom invocado me respondeu, repetindo o nome mas, como se fosse um lorde inglês que falasse. O ser nem imaginava que bebi dessa cerveja até na Alemanha e lá, ela é Alê! Ou seja, você fala do jeito que quiser falar. Queria esnobar mas, odeio essas metidezas!

Engraçado a champenoise ser pra doces, né!? Mas realmente ela é produzida como champagne... Tem aquelas bolhinhas! Mas, não posso falar muito: só namoro. Ainda não tomei. A Eisenbahn (no site deles também tem muitas dicas de harmonização com cervejas), que produz a única do Brasil, a Lust. Mas é cara... Precisa ser pra comemoração!

A Kölsh, é típica em Colônia. A cidade de Colônia em alemão, se fala Köln. Percebeu a s
emelhança no nome? Então kölsh é proveniente de Köln. A cerveja é mais leve que a pilsen. Praticamente uma ótima substituta da água para os bebedores de plantão.

Bock, Malzbier e Schwarzbier são todas escuras e todas diferentes. Não é pra se esbaldar? A stout também é escura, mas é diferente... Não sou tão ligada nessas. Portanto, sem muitas informações.

Pilsen é básica e perfeita, trapista também tem essa história de padres fazendo a receita, weiss também é clarinha é muito gostosa – forte. A rauchbier, eu não conhecia, mas veja que legal o nome: rauchen em alemão é o verbo fumar e rauchbier é para defumados. Percebe como esses alemães têm lógica na língua?

Enfim, cer
veja está diretamente relacionada a Alemanha, a amigos numa mesa e inclusive à boa comida. Não é o máximo? Vou comprar o guia e depois conto mais, com mais propriedade de informações! ;)

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Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

6.3.07

Einblick: dê uma "olhada" na novidade!

Eu acredito que as pessoas têm que ter metas na vida. Por isso, EU QUERO ir pra Blumenau para, além de conhecer a cidade, provar na fonte e conhecer todo o processo da primeira cerveja brasileira que passa por um processo de champenoise, o mesmo método utilizado para criar as bolhas da champagne.

Verdade seja dita: aqui no Pão de Açúcar custa R$ 66,00. Pra valer o investimento, tem que ter toda uma história e nada melhor do que visitar a fábrica da Eisenbahn (Estrada de Ferro, em alemão), que produz outros tipos de cerveja — todas de grande qualidade e inclusive, uma orgânica. Como se vê, é claro que a cervejaria tem o pé lá na Alemanha e, diga-se de passagem, o nome da cerveja/champagne é Eisenbahn Lust. Lust quer dizer prazer, desejo. Interessante, não!?

Eu, que quase não gosto de cerveja, da Alemanha e de viajar, vou adorar essa aventura. (Quando ela acontecer, conto todos os sentidos e sabores, ok!? Enquanto isso, já está na minha "listinha" de desejos e afazeres!)

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