Blog da Gabi ;)

Divagações, citações, fotos, livros e viagens.
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Opinião, conversa pra jogar fora, vontade de escrever.

Emoório Biergarten: Cultivando Prazeres

23.3.10

Já estou arrepiando!

Não sou fã de futebol, nem conheço os jogadores. Falo que sou palmerense porque meu pai é — mas não sei nem quando tem jogo!

Mas às vésperas de mais uma Copa do Mundo, não tem jeito: o ufanismo, o sentimento de união, a empolgação toma conta da gente. Como se fosse uma coisa de outro mundo, a gente se sente orgulhoso, animado, empolgado mesmo com a possibilidade de ser mais uma vez campeão — e se tornar hexacampeão!

A festa que se faz, todo mundo junto torcendo. Muito pensamento positivo — o que só pode fazer bem pra todo mundo.

A dança que os africanos criaram pra propagar a festa que vai ser, só vem de encontro a tudo isso. E sério: fiquei arrepiada ao assistir ao vídeo aí debaixo. Tomara que você sinta a mesma coisa:

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10.8.08

Imagens que falam mais

"Alho-poró, alguns temperos verdes e frutos. E o dono da bike ao lado, fazendo compras na praça do mercado."

Meu novo vício: Flickr! Não consigo largar. Já achei tanta coisa legal por lá... Nem te conto!
Agora, estamos (eu e Marcelo em conjunto) tentando publicar todas as milhares de fotos que temos guardadas. Vai dar pra divertir bastante! E matar um pouco da saudade de nossa viagem pra Europa também...

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8.8.08

Cômica economia

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2.5.08

Brugge - Primeiro Brinde


Brugge - Primeiro Brinde, upload feito originalmente por (...) Blog dos 3 Pontinhos by Marcelo Vesoloski.

Após andar muito do hotel até o centro e pesquisar onde comer, achamos esse restaurante, em frente à praça central, num entardecer bem friozinho. Muito bom! O nosso primeiro brinde com Stellinha.

A cidade mais romântica da Bélgica! Brugges é uma delícia pra namorar, andar de bicicleta, tomar uma boa cerveja e descobrir novos sabores, com um bom olhar. A cidade é pequena e um charme!

Ai, que saudade da Europa... ;)

Ah! Esse post também é para estrear as fotinhas aí no menu ao lado, que te levam diretamente ao álbum de fotos do Flickr.

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19.3.08

Saudade...

Recebi uma ligação de Amsterdam hoje.
Carol — minha amiga "não-linear", graças a Deus —, me fez sentir saudades. Dela, da liberdade e da cidade.

Sempre é bom fazer os planos da próxima visita! ;)

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17.3.08

Mais vinho na Alemanha

Voltando às fotos e histórias de nossa deliciosa (e já saudosa) viagem à Europa, em outubro passado, chegamos às fotos de quando estivemos na casa da tia Kika, situada no alto das montanhas, próxima a Colônia. O nome do vilarejo em que ela mora é Dabringhausen, distrito da cidade de Wermelskirchen. (É bem pequeninha mesmo mas, darei mais detalhes no próximo post).

Era aniversário do Nilis, seu namorido, e pra comemorar, ELE fez pizza pra gente. Desde a massa até a preparação e escolha de todos os ingredientes.


Nós chegamos com o vinho que havíamos comprado na loja de vinhos em Colônia. Mas depois que ele acabou, tomamos umas cervejinhas também.

Veja as fotos e maiores detalhes dessa noite deliciosa e fria de outono europeu:

Kika e Nilis abrindo o vinho pra tomarmos enquanto os preparativos da pizza eram realizados.

Concentração para abrir o vinho!
(A gente é tão acostumado com cerveja...)

Todos os milhares de ingredientes e delícias fresquinhas para a pizza (note o tamanho dos cogumelos: NATURAIS!!).

Nils e suas obras-de-arte, na micro cozinha deliciosa e aconchegante do casal mais fofo da Alemanha!

OLHA A PIZZA!!

Todos à mesa, para o super jantar romântico. Veja ao fundo como o forro vai abaixando. A casinha da Kika é tipicamente alemã e tudo fica muito mais romântico ali: o frio, a madeira, o charme... Uma DELÍCIA, construída por Nils e seu pai — ambos músicos e carpinteiros.

Morram de inveja. Mas que seja uma inveja branca, é claro! ;)

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22.2.08

Vamos falar de vinhos...

Quando falo de excursões etílicas, normalmente eu falo de cervejas. Mas, enquanto estivemos na Alemanha, em outubro, uma das nossas grandes surpresas e prazer foi tomar ótimos vinhos. Thaís e Christian nos levaram a uma loja que não é nada turística mas, é tudo de charme e requinte. Sem contar nos precinhos: dos mais singelos aos mais exorbitantes no que diz respeito a vinhos, espumantes e destilados (infelizmente, não tem cachaças lá!). Veja as fotos.

Depois de sairmos de lá, com aquele friozinho amigável de inverno europeu e com algumas garrafas debaixo dos braços, resolvemos fazer fondue na casa da Thaísh. Olha que delícia:

Christian prepara a mesa e nos serve vinho, é claro!

Fondue com todos os seus requintes. Essa fondue de queijo foi comprada no supermercado, de pacotinho. Mas é suíça verdadeira. Vocês não imaginam o sabor...

Nós todos, a fondue e o vinho!

Para a digestão, Chris tomou grapa.

A grapa é feita da casca da uva que, dependendo de onde estiver plantada, dependendo do que há plantado perto dela (outras culturas como flores ou alguma outra planta comestível), esta casca absorve tais "informações", cheiros e sabores, e quando é macerada para fermentar e destilar, traz com ela essas características, fazendo com que a gente — aguçando o paladar, é claro — consiga sentir outros sabores além do destilado, que é bem forte, diga-se de passagem. Graduação alcoólica de 40º pra cima.

Gente... Que viagem gastronômica! E não estamos nem na metade das delícias que tenho pra mostrar!
Ai, que fome que me deu!

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Hortênsias européias

Minha mãe ama hortênsias.
Quando estivemos em Colônia, na Alemanha, não pudemos deixar de notar as flores do prédio vizinho ao da Thaís.
Vejas as cores dessas flores! Assim, eu nunca tinha visto no Brasil. Não é lindo?


HORTÊNSIA - do Dicionário Aurélio
Do francês, hortensia - antr. Hortense (Lepaute), dama a quem o naturalista Commerson (1727-1773) dedicou esta planta.


1.Arbusto ornamental, originária do Extremo-Oriente, da família das saxifragáceas (Hydrangea), que exige solos leves, silicosos, desprovidos de calcário, e do qual existem várias espécies, cultivadas por suas flores azuis, brancas ou rosadas; hidrângea, novelo-da-china.

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14.1.08

Casamento de gringo

E que o assunto é casamento...

Mais u
ma série de fotos de Colônia, na Alemanha: desta vez, foram todas tiradas na frente da prefeitura da cidade, onde normalmente acontecem os casamentos na Europa — os gringos são mais práticos e esse negócio de igreja, religiões diferentes e coisa e tal, só complica!

O mais interessante é que é mais ou menos como nos cartórios do Brasil: vários casais reservam seu dia (com muita antecedência, principalmente se for no verão) e vão casando um em seguida do outro. Como a rua é pública e os convidados são muitos, vai só juntando gente, de todos os tipos. Tem famílias que fazem a festa na frente da própria prefeitura. Trazem as guloseimas no carro, montam as mesinhas e brindam ali mesmo, com champagne e suco de laranja para as crianças.

Também tem todo tipo de noiva: das mais elegantes às mais bregas, pode-se ver de tudo e cada um faz como quiser. Cada um na sua, cada qual no seu lugar. (E isso é o que eu mais gosto dos gringos: ninguém se mete na vida de ninguém!)



Ah! E na rua da frente da praça da prefeitura tem uma loja de vestidos de noiva! Lugar muito bem selecionado para o comércio! ;)

Neste dia, me apaixonei pelo casal em que ela usava o chapéu preto (eu AMO chapéu!) e uma roupa discretíssima, com seu buquê vermelho. Sem contar que o noivo era um desbunde de lindo!

Pareciam saídos de um edital de revista de moda. Não agüentei e fotografei MESMO! As fotos abaixo são deles, é claro! Isso é que é casar com estilo: não precisa ser muito — estavam somente eles e provavelmente os velhinhos que cumprimentaram eram seus pais. Não falavam alemão. Por isso, conclui-se que um dos dois veio de outro país... Uma cerimônia que deve ter sido simples, com uma comemoração muito íntima
— e chiquérrima, graças à elegância dos dois.

Olha que deslumbrantemente L I N D O S ! ! !


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11.1.08

Köln - para nós, Colônia - Deutschland

Voltando às fotos ainda não publicadas de nosso passeio europeu, da séria "uma máquina fotográfica na mão e uma idéia na cabeça" (que na de Marcelo era: fotografar TUDO, tanto pessoas e o comum, quanto os detalhes que ninguém vê e o que resultou em fotos tão bonitas, que são difíceis de escolher).

A partir de agora, estamos na Alemanha, em Colônia, onde ficamos na casa de Thaísh. As fotos abaixo são de nosso primeiro dia na cidade — o que significou muuuitas fotos. Como fomos pra lá pra realmente trabalhar, as fotos são mais gerais. Se quiser saber o que exatamente fomos fazer lá, leia aqui.

Pra quem sabe geografia, vou ser redundante. Pra quem não sabe, o rio Reno passa pela cidade de Colônia, que é uma das maiores do país. Só que mesmo sendo grande, ela continua com cara de nossas cidades maiores do interior — nada enooorme como São Paulo, por exemplo. Além disso, há leis que proíbem a construção de novos prédios no centro antigo e também uma lei mais legal ainda que exige que NADA na cidade seja mais alto do que a Dom, a catedral que é o símbolo e cartão postal de Colônia. Como não há nada mais alto do que ela, não dá pra ter noção de seu real tamanho. Mas eu posso dizer: olhar pra cima, para vê-la, chega a dar tontura. E você sabe que as pessoas da cidade podem se casar lá? Muito legal!

Colônia também tem outra característica deliciosa, que é só sua: a cerveja kölsh. É o tipo da cerveja. Da mesma maneira que existe a cerveja pilsen, a lager, a escura, etc., em Colônia há a cerveja kölsh: ela é mais "aguada", mas de uma maneira que a faz deliciosa. É típica deles e desce como água mesmo — o que na verdade é muito bom, porque a cerveja lá é mais barata do que a água ou um refrigerante nas cervejarias. E claro, cada cervejaria tem a sua própria cerveja kölsh. Uma pena que não deu pra experimentar todas...

Ai, ai... Deve estar um frio bom por lá agora!
Mas, já falei muito. Veja as fotos:


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21.12.07

Eu amo Van Gogh!

Ao lado da prefeitura de Amsterdam, na Waterlooplein, há um Mercado de Pulgas, onde você encontra de tudo um pouco: roupas usadas, acessórios para bicicletas, roupas militares antigas, aparelhos eletrônicos (roubados?), maconha e seus derivados, chapéus, artesanato, arte... Dentre as várias banquinhas, nos deparamos com esta que vende camisetas, batas, regatas tendo como estampas obras de arte. Fiquei alucinada! L I N D A S!!! (E novas!)

Como não podia deixar de ser, depois de ter visitado o Museu de Van Gogh e sendo sempre apaixonada por ele, comprei a camiseta com minha pintura preferida — que já pulou em minhas mãos mais de uma vez, nos acasos da vida. Na época da faculdade, nas aulas de arte, já fiz uma "cópia", com minhas próprias mãos e capacidade artísitica da pintura (graças a Deus ele se perdeu por algum lugar desconhecido, já que não era de grande qualidade...). Veja qual é:


A pintura de óleo sobre tela, Íris, feita em maio de 1889, em Saint-Rémy - França, quando Van Gogh estava no sanatório. Um pouco de sua história, traduzida daqui:

Em maio de 1889, depois de episódios de auto-mutilação e hospitalizações, Vincent van Gogh escolheu exilar-se num "asilo" em Saint-Rémy, na França. Lá, no último ano antes de sua morte, ele produziu cerca de 130 pinturas. Na primeira semana, ele começou com Irises (Íris — que em tradução ao pé da letra, quer dizer Diafragmas, além de Íris, a flor), tendo como inspiração a natureza do jardim do asilo. A composição recortada, dividida em grandes áreas de cores vívidas, com monumentais flores de íris transbordando os limites do quadro, foi provavelmente influenciada pela decoração padronizada das impressões japonesas feitas em madeira.

Não há desenhos conhecidos feitos para essa pintura; o próprio Van Gogh considerou a pintura um estudo. Seu irmão, Theo, rapidamente reconheceu a qualidade da arte e a apresentou no Salon des Indépendants, em setembro de 1889. Da exposição, ele escreveu a Vincent: "[A pintura] atinge o olhar de longe. Trata-se de um belo estudo cheio de ar e de vida".

Cada uma das pinturas de Van Gogh com flores de íris é única. Ele estudou cuidadosamente os seus movimentos e formas para criar uma grande variedade de silhuetas curvas, delimitadas pelas linhas onduladas, torcidas e curvas. O primeiro proprietário da pintura, o crítico de arte francês Octave Mirbeau, também um dos primeiros defensores de Van Gogh, escreveu: "Como ele compreendeu bem a natureza delicada das flores!"

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Para repensar pensamentos e atitudes

Depois de visitar por duas vezes a Casa de Anne Frank (Na foto ao lado, a entrada para o museu), quando estive em Amsterdam e já conhecendo um pouco de sua história, li o livro da adolescente judia: “O Diário de Anne Frank”. Segundo a editora esta é a edição definitiva (de 2006), contendo o diário que foi editado pelo pai, Otto (responsável pela publicação e sendo o único sobrevivente do Anexo na Segunda Guerra) e ainda os comentários que foram considerados indiscretos — como as críticas da menina à mãe, à outra família que vivia com eles. Há mais dados também sobre a prisão da família e explicações sobre como o livro foi encontrado e finalmente publicado.

Sabia do que se tratava (Ao lado, a fachada da empresa, que dá para a rua — o anexo fica atrás): Anne Frank e seus pais e irmã, além de mais uma família que se constituía do casal e seu filho e ainda mais um senhor solteiro, totalizando oito pessoas, estiveram escondidos desde julho de 1942 até agosto de 1944, no “Anexo Secreto” — um espaço atrás de uma fábrica de geléias e temperos, que não pode ser chamado de casa. Judeus, se prepararam desde muito antes para se esconderem, já esperando pela guerra: seu pai, Otto, proprietário da empresa, repassou tudo a seus funcionários, que continuaram a trabalhar e que estiveram com eles durante todo o período de esconderijo, levando suprimentos e as notícias do mundo exterior. (Abaixo, a porta de entrada para a empresa de geléias e temperos.)

O mais interessante foi, conhecendo a história, também conhecer o gênio de Anne Frank: bastante forte. No livro, percebe-se claramente a estafa de todos por terem de ficar durante tanto tempo sem poderem sair, tendo de conviver o tempo todo, sem espaço para se refazerem das diferenças que acontecem na convivência. Como a mais nova, sendo uma adolescente (Anne foi para o Anexo com 13 anos), as crises que teve, as exigências e o amadurecimento da idade demonstram bem o sofrimento da garota. Além disso, a “escritora” faz análises de todos os integrantes do Anexo e sem perceber, mostra com detalhes a realidade de uma época dificílima para os judeus, mas não impossível (pelo menos nesse caso).

É bom ler o livro, principalmente quando estiver com algum tipo de crise: a convivência forçada destas famílias, as dificuldades que passam para se acostumarem uns com os outros; o medo de serem pegos; a fome, que os obriga a comer verduras mofadas e batatas podres; a vontade de viver. Todos os problemas nos fazem repensar nos valores que nós temos, para termos uma melhor noção do que é conforto e do que é poder sair para caminhar a qualquer momento. Coisas simples como poder ver o céu são veneradas por Anne — muitas vezes a gente não tem tempo nem mesmo de olhar para ele, não é mesmo?
Um livro leve, mas profundo que nos mostra outra versão da guerra. Há discussões sobre sua veracidade: não sobre os fatos, mas se realmente o livro foi escrito pela adolescente. (Acima, Marcelo e Anne Frank, em Amsterdam) Fala-se sobre a possibilidade de ser somente um livro de “auto-ajuda” para jovens judeus, fabricado por um ghost-writer. Eu acredito que seja verdadeiro – mas posso ser “pura de coração”, e querer ver o que me interessa. Leia e tire suas próprias conclusões. De qualquer maneira, é uma experiência e tanto!

O Diário de Anne Frank
Por Otto H. Frank e Mirjam Pressler
“Edição Defi
nitiva” – Editora Record – 2006

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18.12.07

Viktualienmarkt - München

Quando estivemos na Alemanha para a Oktoberfest, visitamos o Viktualienmarkt, na cidade de Munique: é uma feira gigante, num grande pátio (as conhecidas praças da Europa). Essa feira é conhecida por sua grande variedade de alimentos. Mas, mais do que isso: ela é linda e colorida! Lá também tinha barracas/lojas só de queijos e ainda açougues. Na verdade, tudo que você imaginar que seja de comer! E tem muita arte também!

Veja as fotos do slide show. É preciso ter paciência porque eu coloquei praticamente todas que temos. Não dava pra escolher... É muito fácil fotografar coisas bonitas!

Bem... Divirta-se:



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13.12.07

Sessão fotografia

Morangos de Amsterdam

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12.12.07

Borboleta


Esta É uma borboleta de verdade. Fotografada pelo Marcelo.
No zoológico de Amsterdam, há um borboletário: você entra no espaço (bem quentinho como a floresta tropical) e vê as borboletas soltas para todo lado.

Além disso, dentro desse espaço cheio de árvores e flores, há alguns alto-falantes (eles parecem nossos orelhões mas tem forma de borboletas) contando histórias e lendas sobre borboletas. Parei num deles pra ouvir e foi mais ou menos assim:

"João (não sei o nome do menino mas, era chinês) estava com medo de ir à escola no seu primeiro dia de aula. Não achava que fosse gostar da escola. Mas, assim que chegou lá, conheceu José (outro nome chinês que, claro, não me lembro) e se tornaram grandes amigos.

João e José voltavam todos os dias juntos da escola e João queria muito bem José — nunca havia tido um amigo tão companheiro e que combinasse tanto com ele. Então, José disse que tinha um segredo a contar e que só contaria porque confiava em João. José disse que na verdade, era uma menina. Ela queria muito ir à escola mas, naquela época (?), só meninos freqüentavam a escola. Ela chorou e implorou muito para o pai e assim, fizeram esse disfarce para que ela pudesse ir à escola.

Quando João soube disso, disse que então queria se casar com ela porque não havia no mundo, ninguém que ele gostasse mais do que ela. E foi pedir a mão da menina em casamento. O pai disse não, porque ela já era prometida para um homem muito mais velho e rico e que o trato dela com o pai para que pudesse ir à escola, seria que ela casaria de bom grado. "Você é pobre. Não adianta pedir."

Mais uma vez, a menina tentou em vão convencer o pai. Mas, sabia que não podia desobedecê-lo, pois seria uma vergonha para a família e todos perderiam a dignidade. João tentou de tudo para convencer o pai da menina, mas nada podia ser feito — ela já estava prometida.

A menina, na angústia de não poder desonrar o pai e de não poder ficar com a pessoa amada, ficou doente. E foi definhando até que morreu. João, quando soube que ela havia morrido, foi ao cemitério, que ficava no alto de uma colina e chorou copiosamente por muito tempo. Enquanto ele chorava, chovia muito... E ele acabou por se jogar dentro da cova para ficar junto dela. Quando isso aconteceu, parou de chover e duas borboletas saíram voando pelo lindo dia que se fez.

As borboletas eram aquelas pretas, que parecem ter olhos pintados em suas asas: eles só podiam ver um ao outro."

A história era mais ou menos assim e foi contada como que para crianças de 5 anos — uma voz suave, deliciosa de ouvir e eu lá, vendo as borboletas passarem...

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4.12.07

Detalhes de Amsterdam

Enquanto eu me lembro dos lindos dias que passamos lá, viaje comigo:

:: cartão-postal:


::
bicicletas:


:: uma ponte, um barco:
:: bandeira da cidade de Amsterdam:
:: bicicletas:

:: casa-barco preferida:
:: tipos da cidade:
:: barcos:
:: bulbos de tulipas:

:: boutique de queijos:
:: dog na foto:
:: casa-barco::: bicicletas:

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29.11.07

Experiência Única


Heineken Experience — os caras são muito espertos. Fizeram um museu da cerveja holandesa, contando toda a sua história e forma de produção. Realmente: em Amsterdam tem de tudo. E esse passeio você não pode perder se gosta de cerveja.

Inclusive a praça na frente da antiga fábrica, onde hoje é o "museu", se é que se pode chamar o tour de museu, tem o nome da cerveja: Heinekenplein, onde passam os trams que podem te levar até lá (nós pegamos o 24).

O prédio, construído em 1847, foi estruturado para a tal da Heineken Experience. E que experiência! Você vê os antigos e novos anúncios da marca, a evolução de suas garrafas e logotipia, além de conhecer toda a sua produção, através de efeitos e propostas interativas.

Foi mantida toda a estrutura da fábrica, com seus alambiques de cobre, onde é feita a fermentação. Em outra sala, através de impressões 3D, você vê e sente como a cerveja é engarrafada, tampada e rotulada.

Mas o melhor mesmo é que, depois de pagar 11 euros pra entrar, você ganha 3 copos da cerveja para degustação nos dois bares que estão também dentro do espaço. E no final, ainda tem presentinho!

Vale cada centavo! Uma delícia!

P.S.: Acessei o site da Heineken Experience e acabei de saber que eles estarão fechados "for renovation" até junho de 2008. E olha que fecharam no dia 28 de outubro — quase que a gente perde essa experiência! Ainda bem que fomos no começo do mês de outubro! UFA!

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